sábado, 16 de julho de 2011

Esperada "Marcianita"

Esperada Marcianita.

Respondam-me rápido, senhores do “conselho” -- Há outras vidas após esta nossa tão curta vida? – Os senhores acreditam também em milagres? -- São os “milagres” que nos levam à fé, ou é a fé que nos faz acreditar em milagres?

Ao contrário do que muita gente pensa, eu penso que os melhores, os mais profundos, os mais verdadeiros “milagres” não acontecem assim tão de repente. Eles acontecem, sim, mas acontecem devagar, devagar, muito devagar... É preciso muito esforço, muito esforço para se chegar ao milagre de um “Prêmio Nobel”... (Quando conseguiremos?). Muito esforço para se chegar ao milagre de ser um grande Papa... E muita “maracutaia”, muita mesmo, para chegar à presidência desta nossa tão cobiçada República... Às vezes eu chego a duvidar que Deus haja criado o mundo em apenas sete dias... Com todas essas infinidades de galáxias? -- Acho muito difícil, mesmo acreditando que para Deus nada é impossível...

Os deuses da mitologia, das lendas gregas, hoje estão desacreditados; hoje sabemos que eram completamente inofensivos; nem existiram... E os deuses modernos? Até quando os nossos filhos, netos, tetranetos, acreditarão neles? Para mim, o verdadeiro Deus, o meu Deus, é aquele que planejou; é aquele que criou; é aquele grande ator que representa e ao mesmo tempo assiste a sua grande obra, no seu grande teatro armado num palco infinito; um modo de distrair sua longa eternidade... É aquele que está muito mais preocupado em manter no mais perfeito equilíbrio suas numerosas galáxias, do que preocupado conosco aqui neste nosso zero tão pequenino...

Gostaria de saber qual seria a resposta dos habitantes dos milhões de outros planetas habitados por este universo sem fim (Sim! -- Por que só o nosso planeta, este subúrbio do universo, ser habitado?...) quando indagado se eles sabiam quem seria Jesus Cristo? E como seria o “Jesus Cristo” deles...

Quem se lembra desta música?

“Esperada marcianita
Asseguram os homens de ciência
Que em dez anos mais, tu e eu
Estaremos bem juntinhos
E nos cantos escuros do céu falaremos de amor
Tenho tanto te esperado
Mas serei o primeiro varão a chegar até onde estás
Pois na Terra sou logrado
Em matéria de amor eu sou sempre passado pra trás
Eu quero um broto de Marte que seja sincero
Que não se pinte, nem fume
Nem saiba sequer o que é rock and roll
Marcianita, branca ou negra
Gorduchinha, magrinha, baixinha ou gigante
Serás meu amor
A distância nos separa
Mas no ano 70 felizes seremos os dois”...

Coronel Maciel.




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