sexta-feira, 22 de julho de 2011

SERÁ QUE FOI UM GRANDE EU TER NASCIDO UM MILITAR?

 Hoje eu acordei pensando se não teria sido um grande erro eu ter nascido militar. Se não teria sido melhor, muito melhor se eu tivesse seguido a lucrativa carreira de “terrorista”? -- Ah! -- Com certeza eu estaria hoje gozando as delícias de estar no topo da lista dos mais bem sucedidos na vida. De ser um “número um” neste Brasil, tão grande, tão amado, tão traído e hoje tão cheio de fezes... -- Não estaria sendo acusado de torturador, de boçal torturador, como estão ensinando nas escolas, onde estudam os nossos filhos. Sendo acusado em todos os lugares, por tantos defensores de direitos humanos (?). Mas vejam vocês: sempre que as coisas começam a ficar preta, como está acontecendo agora; quando a fedentina começa a incomodar, começa a “caça às bruxas”; caça aos militares. Parece que ficam com medo que os militares voltem. Que os militares voltem para meter novamente um pouco de ordem neste poço de lama, de corrupção que virou o nosso pobre Brasil... -- Mas não precisam ficar mais esquentando a cabeça; não! -- Felizmente estamos “vacinados”, e muito bem vacinados... -- Graças a Deus!

Mas são por essas e outras que às vezes eu fico pensando:- - Mas ah se eu fosse um deles! Com certeza estaria hoje chefiando alguma dessas Comissões de Desaparecidos Políticos. Chefiando algum Ministério. Estaria distribuindo polpudas indenizações a inocentes coitados, “brutalmente torturados pelos gorilões verde-oliva, nos ‘DOI-CODIS’ da vida”... Nos “porões da ditadura” como costumam nos ofender. Porões aonde na realidade só iam uns pobres coitados apavorados com a realidade nua e crua das guerras. -- Onde só iam pobres crianças arrependidas por terem sido manipuladas, traídas, seduzidas pelos líderes carismáticos muito bem treinados em Cuba. Porões aonde só iam ingênuos adolescentes criminosamente usados para “buchas de canhão” -- pois as esquerdas sempre precisaram de “mártires”, de estudantes mártires, úteis à propaganda das suas causas – Eram uns inocentes úteis, “enfants terribles” que não tinham consciências do que fosse uma condição de guerra, dos riscos pessoais que uma guerra acarreta. Viviam sonhos inocentes de adolescentes, entre nuvens de maconha, drogas marxistas, perfumados charutos cubanos. Amantes espirituais de Che-Guevara, eles viviam suas fantasiosas ações terroristas, bravuras inconseqüentes, sacrifícios heróicos, que logo se derretiam, desmoronavam-se ante o choque com a realidade inexorável das guerras; realidades que lhes eram sutilmente escondidas, por seus cruéis dominadores. Ensinados, doutrinados a serem guerrilheiros duros, mas somente quando na frente de civis fracos e desarmados. Ou de inocentes sentinelas...

Na verdade eles nunca foram torturados naqueles lugares pejorativamente chamados de “porões da ditadura”. -- Era o medo; era o medo, sim! -- Era o medo que bastava para se “cagarem” e soltarem as línguas, dedurando pais, mães, irmãos, amigos, companheiros, namoradas; fornecendo nomes, apelidos, planos, tudo para livrarem a própria cara, como fez o Genoíno e tantos outros que andam por aí posando de “democratas”. -- Alguns, de perfil depressivo, arrependidos dos seus perjuros, praticavam o suicídio.  Os manipuladores; os autores intelectuais dos seus crimes estavam gozando as delícias de serem valentões sentadinhos nos “cafés de Paris”, ou bebendo vinhos chilenos, sempre a uma cuidadosa distância das ações e dos perigos...

Errei em ter nascido militar; deveria ter nascido um desses terroristas que nunca irão parar de mentir, denegrir, solapar as bases das nossas humilhadas, desprotegidas, mas sempre dignas Forças Armadas!



Coronel Maciel.                                                 




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