quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A NOSSA GRANDE SORTE É QUE AS ESQUERDAS SÃO BURRAS...


Burras e corruptas; burras, corruptas e que só se unem nas prisões... Não vou nem falar sobre a burrice de passarem a mão na cabecinha da filha do Roriz... E não adianta de nada nós ficarmos "com raiva", feitos nervosos  passarinhos... Daqui a alguns dias tudo estará esquecido; aliás, esquecer é uma das condições para ser feliz... Ministros, senadores, deputados, quando pegos em flagrantes delitos, dirigindo bêbados, sem carteiras; ou com dinheiro nas cuecas ou nas calcinhas, pegam os aviões dos donos das “empreiteiras” e fogem para Paris, onde curam suas ressacas e só voltam quando tudo já foi esquecido; e prontos pra outras...

A “Ditadura” começou devido a burrice das esquerdas. Nos tempos da UNE do Zé Serra, não havia ninguém mais amigo deles que o Jango. Dele, a UNE não podia se queixar. A UNE criou a “imprensa universitária”, o teatro popular, influenciou na música jovem, no cinema novo. Os generais eram sempre os maus, os mais criticados. Eles, os anjos; nós, os demônios... Nessas épocas já bem remotas; já quase esquecidas, eu era Cadete do Ar; mas já sabia ouvir o nosso professor de química, que no brindava com cinco minutos de política, antes de começar a falar de átomos com suas valências e bivalências. Falava daqueles tempos tumultuados com a renúncia do Jânio e a posse do Jango, como presidente, mas com Tancredo Neves, como Primeiro Ministro...

Dizia-nos o nosso professor que Jango era uma pessoa afável e “conciliadora”, tanto que aceitou com tranquilidade o Parlamentarismo. A grande burrice, o grande erro das esquerdas foi querer acabar com o Parlamentarismo, que achavam que fora um “golpe” contra o Jango. E acabaram vencendo com a famosa campanha do “Não”...

O Jango tinha algumas qualidades, mas lhe faltava firmeza para “peitar” seus “aliados”; para peitar o principalmente o Brizola, que sonhava em ser presidente. Por isso Brizola foi um dos que mais lutou pelo fim do Parlamentarismo. Não deviam ter feito isso; deviam ter vivido um pouco mais o Parlamentarismo. Com o fim do Parlamentarismo; devolvida a Presidência ao Jango, logo ele a “entregou” ao Castello Branco -- passando o Brasil a viver mais de vinte anos de “Ditadura” e -- queiram ou não queiram os nossos inimigos – o Brasil vivendo numa boa; na maior tranqüilidade... -- Muitos diziam e continuam dizendo que éramos felizes e não sabíamos...

Mas os camundongos voltaram transformados em gordíssimas ratazanas e estão aí a comer do nosso queijo e a beber do leite dos nossos filhos... kkkkkkkkkkkkkkkkk

Coronel Maciel.




terça-feira, 30 de agosto de 2011

E A IGREJA CATÓLICA, HEIN? -- POR QUE TÃO CALADA?


Na época da “Ditadura”, enquanto nós transportávamos nas asas da Força Aérea Brasileira os verdadeiros padres católicos, os grandes missionários alemães, italianos pelos mais distantes rincões da Amazônia, levando aos caboclos ribeirinhos; aos índios; a todos os que necessitavam de alimentos espirituais para suas almas, -- o “clero progressista” levava a melhor na sua luta contra os generais; levava também a melhor na sua ingrata luta contra os verdadeiros grandes sacerdotes da Igreja.

Quem não se lembra de dom Proença Sigaud, arcebispo de Diamantina; de dom Antônio de Castro Mayer, arcebispo de Campos, e mais recentemente o cardeal Vicente Scherer, arcebispo de Porto Alegre e tantos outros que lutavam contra a implantação do socialismo soviético no Brasil? -- Verdadeiros guardiões da nossa Santa Amada Igreja que não se rendiam ao proselitismo ideológico de “padres marxistas” que eram (ainda são?) a verdadeira encarnação de satanás. Falo agora dos Leonardos Boffs, dos Casaldáligas, dos Balduínos e tantos outros “vendilhões do templo” que contavam (ainda contam?) com o silêncio do Vaticano, e que parecem ser maiores que o tamanho do chicote bíblico com que se pretende expulsá-los do seio da verdadeira Igreja.

Na época da “Ditadura” setores expressivos da Igreja engajavam-se no processo político. Encíclicas, Concílios legitimavam a intervenção da Igreja nos assuntos políticos, econômicos, sociais. Começavam as perigosas mudanças na rota do clero brasileiro. Ateus convictos participavam do “Congresso dos Dez Anos da Juventude Universitária Católica”, que destacava a importância da militância política de padres nas passeatas... Foi naquele Congresso que surgiu a figura de Dom Helder Câmara. Ele de um lado; e Gustavo Corção do outro. E no meio deles a grande maioria de inocentes estudantes -- presas fáceis do primeiro discurso de políticos profissionais – logo posicionados ao lado de dom Helder, que ficou conhecido como “Bispo Vermelho de Olinda”...

Por que a Igreja não se posiciona agora contra os grandes pecados capitais que a própria Igreja Católica ajudou a implantar no Brasil? -- Contra essa corrupção que nos devora?  - Contra esses “Zés Dirceus” que emporcalham a política brasileira?  - Por que tão calada?...

Coronel Maciel.


domingo, 28 de agosto de 2011

ZÉ DIRCEU SAIU P. DA VIDA DO PALÁCIO DO PLANALTO.


-- Zé, ouvi dizer que você anda querendo me apunhalar pelas costas... – Até tu, Zé? -- Mas também, Estela, aqui pra nós, você está irreconhecível... -- Que negócio é esse de ficar dando beijinhos nas esposas de generais... Derrubando nossos Ministros; nossos grandes amigos; logo os mais corruptos... – Quequiéisso, Estela! -- O Fidel e o Lula andam p. da vida com você...

Primeiro que tudo Zé, como Presidenta eu exijo respeito! E nada de me tratar com codinomes. Não me faça lembrar coisas que eu quero esquecer... – Pera aí, “dona Dilma”, como anda lhe chamando um tal de coronel Maciel... -- A “senhora” pode ser presidenta, mas presidente mesmo continua sendo o Lula... – Zé, esses generais que você chama de milicos, não são o que você sempre pensou, não. Veja que eles estão até convidando o Lula para fazer palestra na ESG, a Sorbonne deles! Não sei o que o Lula vai lhes ensinar. Logo o Lula, que não sabe fazer um “O” com um copo; logo Lula, o  analfabérrimo de pai e mãe...

A conversa foi engrossando, engrossando chegando aos píncaros das agressões filosóficas. – Mas você está querendo mesmo me apunhalar pelas costas, Zé? – Não; pelas costas não... – Eu tenho muito medo do que chamam de Dia do Juízo Final, e alguém me mandar pros fundos dos infernos por eu ter lhe apunhalado pelas costas...

Mas, Zé, veja bem como são as coisas; veja como eu mudei! – Preste bem atenção: eu ando tão arrependida de tudo o que nós fizemos, Zé. Deste nosso triste passado... Maltratamos tanto, e até matamos tantos inocentes... Veja você, Zé; Jesus Cristo, aquele que eu disse uma vez brincando que nem ele me impediria de chegar à presidência, pode um dia nos castigar... Eu agora comecei até em nele acreditar... -- Ele, que diz para nós amarmos uns aos outros... Vê se você consegue por um pouco de sentimento na sua alma, Zé... Não ter compaixão é próprio de criminosos; é próprio do Fidel, do Hugo, do Che Guevara... Próprio de animais, de selvagens, de criminosos... -- Estou tão arrependida daqueles tempos em que a maldade desafiava minha compreensão; daqueles tempos que me horrorizavam, mas me seduziam... – Daqueles tempos quando eu representava toda a maldade e hipocrisia do mundo do terror contra o nosso querido Brasil... – Mas, por que você ficou assim tão pálido, Zé?

-- Ora deixa de conversa fiada, Estela. Eu estou aqui para te avisar. Pode ter certeza que nós não estamos gostando nada do que você anda fazendo. Eu mesmo nunca vou mudar. Não vou me meter nestes teus sentimentos; nesses teus arrependimentos e compaixões. - Tás querendo me seduzir, Estela? – Pois fique sabendo: -- não vou mudar, nunca! -- Arrependimentos não são coisas pra guerrilheiros... Devemos ser como o Fidel, que nunca teve pena de ninguém e nunca desativou seus paredóns... -- Te cuida, Estela!

E saiu P. da vida do Palácio da dona Dilma... kkkkkkkkkkkkkkkk...

Coronel Maciel.


sábado, 27 de agosto de 2011

UMA BOMBA MAIS CARA QUE UM "PORTA AVIÕES".


Agosto, mês de desgostos... Foi num mês de agosto que o Coronel Paul Tibbets assumiu os comandos do seu “Enola Gay”, o B-29 mais bem inspecionado, mais bem cuidado, mais bem tripulado e mais bem armado do mundo. No bolso do seu macacão, e sem que os outros tripulantes soubessem, Tibbets levava uma caixa com doze cápsulas, cada uma contendo uma dose letal de cianureto. Ao primeiro sinal de problemas sobre o Japão, Tibbets deveria distribuir o veneno, explicando as opções que seus tripulantes teriam diante da possibilidade de serem capturados: ou estouravam os miolos ou tomavam veneno... -- Se formos derrubados vocês nem podem imaginar as torturas que seremos submetidos para revelar aos japoneses o que estávamos fazendo por lá...

Às 02:27 horas do dia 06 de agosto de 1945 Tibbets acionou o motor número 3. Depois os outros três do seu possante quadrimotor. Às 02:35 o “Covinha dois”, código secretíssimo da missão, informou à torre norte de Tinian que estava pronto para decolar... O peso normal da decolagem seria de 65 toneladas do seu “Enola Gay”, mais 26 toneladas de combustível, uma bomba de 5 toneladas e mais 12 pessoas à bordo. Somando tudo Tibbets verificou que estava com uma sobrecarga de 7 toneladas... Tomou então a decisão de manter o avião no solo até os últimos metros da pista, para obter o máximo de velocidade, antes de “levantar o nariz”; mas não revelou sua intenção ao capitão Lewis, seu copiloto, que logicamente também sabia do excesso de peso.  Às 02:45 disse a Lewis: -- Vamos embora, e avançou as manetes... Tibbets olhava com muita atenção o indicador de pressão de admissão. Com dois terços “consumidos” de pista o indicador de RPM ainda estava bem abaixo das 2550 desejadas, e o indicador de pressão indicando apenas 40 polegadas, insuficientes para decolar... Lewis também olhava ansiosamente para os instrumentos à sua frente, duplicatas dos que Tibbets monitorava.

--- Está pesado demais! – berrou Lewis... -- Puxe esta pô... -- Tibbets ignorou Lewis, mantendo o avião firme na pista. Instintivamente Lewis pegou nos comandos, quando Tibbets gritou: -- Largue isto! – paralisando o capitão, que ficou olhando para o coronel... Tibbets agora olhava fixo para o término da pista, à beira do penhasco... O Enola Gay decolou no exato momento que a pista sumiu, substituída pela escuridão do Pacífico.

Às 08:45 daquele dia a primeira bomba atômica explodiu sobre Hiroshima... Dizem que 140.000 japoneses morreram na hora, e 200.000 o total final. “Pearl Harbour” estava vingada...

Terminada a guerra, Tibbets descobriu que era uma personalidade controvertida. Ao contrário dos outros membros da sua tripulação, ele detestava publicidade. Tibbets gostava mesmo era de ser “aviador”. Voou nos aviões do “Comando Aéreo Estratégico”. Promovido a general, foi servir na Missão Militar Americana, na Índia, onde foi muito mal recebido, com virulentas manchetes na imprensa pró-comunistas, rotulando-o como sendo o “maior assassino do mundo”...

Fora do serviço ativo, Tibbets continuou perto dos seus aviões. Foi presidente de uma companhia de jatos executivos. Pilotava jatos “Lear”. Pediu que quando morresse suas cinzas fossem espalhadas pelos céus dos Estados Unidos.

Coronel Maciel.


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

HÁ CRÁPULAS EM TODAS AS PROFISSÕES. HÁ CRÁPULAS DE TODAS AS IDADES.


Dona Dilma, meus parabéns!  Apesar de tudo e apesar de não ter votado na senhora, desejo-lhe tudo de bom, nestes seus primeiros meses de governo. Se lhe digo isto é porque estou pensando mais, muito mais, no futuro dos nossos filhos, dos nossos netos -- eles que hão de ser o futuro do nosso Brasil.

Dona Dilma: -- Muito cuidado ao assumir o controle do nosso grande avião. Um avião desgovernado e em perigosa atitude anormal, já entrando em “parafuso”, já em situação de enorme perigo, voando dentro de um verdadeiro “abacaxi”, como lhe deixou o seu endiabrado criador. -- Mas, assim como a PM do Rio invade os morros cariocas caçando perigosos bandidos, a senhora também está corajosamente caçando, fazendo uma verdadeira faxina entre os seus Ministros e amigos mais íntimos. Não tenha medo, dona Dilma! “Go ahead”, vá em frente; o Brasil inteiro está do seu lado. -- Vá em frente mesmo sabendo que eles sempre conseguem se escafeder... Os bandidos do Rio se escafedem em outros morros; os ministros correm para se escafeder no Senado Federal... Na Câmara dos Deputados... -- E assim vão se escafedendo...

Mas e infelizmente, dona Dilma -- acabei de saber que o Tribunal de Contas da União está investigando a participação de oito generais, oito coronéis, cinco tenentes, três majores, e dois capitães em falcatruas; em bandidagens. Um verdadeiro batalhão! -- E, se for verdade, dona Dilma, os rigores dos nossos Estatutos estão aí prontos para serem usados...

Dona Dilma, neste momento solene quando se inicia uma nova fase nesta sua longa “vida de guerras”, não se esqueça de que numa guerra, como a que lutamos com a senhora -- a senhora de um lado e nós do outro -- aqueles que morreram não são somente heróis; não! -- São também mártires! E estes mártires são muitos! E dos dois lados! E se alguém resolve entrar numa “guerra”, em algum momento essa guerra exige que esse alguém seja transformado em mártir. Ora, dona Dilma, se alguém foge acovardado, abandonando a luta, e não consegue se transformar em mártir, então se transforma em traidor. E passa a dedurar antigos companheiros... E se por acaso esses vis traidores se transformam em vencedores, como é o caso de muitos dos seus companheiros, dona Dilma -- esses traidores se transformam nos nossos piores inimigos... Inimigos das Forças Armadas, o braço forte, armado e amigo de todos os brasileiros, da qual a senhora agora é a “Comandante-em-chefe”...

E para terminar eu lhe digo e afirmo: “Há crápulas em todas as profissões; há crápulas de todas as idades!”

Coronel Maciel.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

AMÉRICA PARA OS AMERICANOS.


Quando a América Latina, isto lá pelos idos iniciais do século 19, lutava para se emancipar do domínio de espanhóis e portugueses, os nossos ricos irmãos do norte; os EUA, a nação mais rica, poderosa e democrática do mundo, logo se posicionou como nossos “protetores”, advertindo as potências europeias para que desistissem de tentar reativar seus domínios sobre as nações recentemente emancipadas. O “Novo Mundo” deveria ficar fechado a qualquer subordinação à Europa. “América para os Americanos” é o que pregava a famosa “Doutrina Monroe”. Com o passar dos anos esta frase passou a ser ironicamente conhecida como: “América para os Americanos do Norte”... Bom; não são os nossos irmãos do norte os únicos culpados pelo nosso subdesenvolvimento, como muitos querem. Somos nós mesmos os maiores culpados. -- Se não, vejamos: Na atual América Latina sempre foi assim; no Brasil principalmente. Para subir, para se chegar ao palácio do planalto é necessário um programa demagógico, esquerdizante, impossível de ser realizado. E muita lábia... Quando as coisas começam a ficar pretas como agora, quando dona Dilma está tentando fazer essa grande “faxina” na famigerada herança que recebeu do seu protetor, desagradando muitos dos seus corruptos ministros e amigos, eles, os demagogos; elas, as nossas alegres esquerdas, começam a adular os militares, que são realmente os que têm a força... Depois caem, e os próprios militares assumem o poder. E assim a nossa “democracia” vive num constante vai-e-vem, num verdadeiro “ziguezague”, perdida entre os regimes demagógicos de esquerda, apelidados de “democracia” e os regimes conservadores de direita, logo chamados de “ditadura”... Coisas típicas e cíclicas, comuns em países latino-americanos, que infelizmente continuam sendo países subdesenvolvidos... E o mais interessante é que toda essa “política subdesenvolvida” tem o apoio da maior democracia do mundo... Se não, continuemos a ver:

Os americanos -- isto quando comunismo Russo era um perigo para as nossas “democracias”; antes da queda do muro de Berlim -- estavam realmente preocupados com o que acontecia no que eles sempre consideraram ser o seu imenso “quintal”... Seu imenso quintal abaixo do Rio Grande. Receavam eles que os filhotes do Fidel Castro, os “Ches-Guevaras” e outros conseguissem transformar a América Latina numa imensa Cuba. Passaram então a apoiar as “ditaduras”, por acharem ser esta a melhor maneira para combater o comunismo. Foi assim em 64, no Brasil. Foi assim no Chile, na Argentina... (Puxando a brasa para nossa sardinha, muita gente continua dizendo que com os generais no poder; na época da ditadura, éramos felizes e não sabíamos...) -- Mas hoje isto não mais acontece.   Hoje, com esses bandos de comunistas tupiniquins que pululam por aí, os americanos estão pouco ligando para eles, e para o que acontece por aqui. Só querem mesmo que continuemos a ser meros exportadores de “matéria prima” para alimentar suas indústrias, bem como a fuga dos nossos melhores “cérebros” que para lá emigram, à procura de salários condizentes com seus potenciais; e  que continuemos a ser bons importadores de seus produtos acabados, como os  grandes e caros aviões da BOEING, por exemplo.

Razão pela qual nacionalistas extremados têm verdadeiro ódio dos americanos. Fidel Castro, Lula, Evo Morales, Hugo Chaves e tantos outros “comunistas tupiniquins”... Como ou quando vencer este enorme abismo que nos separa dos “gringos”? – Não sei, não sei... Só sei que não há de ser com farofas, mulatas com bunda de fora, pagodes, cachaça, bolsas-esmolas e com esses políticos corruptos sendo eleitos e reeleitos...

Nos EUA só há realmente dois partidos. Eles se agridem, eles se culpam, eles se devoram, mas não desatam seus nós afetivos. São todos irmãos na defesa dos seus estados unidos. Palmas para eles. Diferente que são dos nossos partidos políticos onde se abrigam mais de trezentos picaretas, como uma vez disse o maior dos picaretas, o “Exu de Quatro Dedos”...

Coronel Maciel.

  

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

BANDEIRA BRANCA, DONA DILMA!


Foi um belo gesto o da senhora rompendo o rígido protocolo para cumprimentar as esposas dos Oficiais Generais recém-promovidos, com carinhosos beijos. Gostei também, dona Dilma, quando a senhora se dirigiu assim tão amigavelmente, de um modo tão familiar às mães, aos pais, às namoradas, às noivas, aos amigos na cerimônia de entrega dos espadins aos mais jovens cadetes da AMAN.

Só quem já passou por este sagrado momento sabe o quanto é marcante este inesquecível dia nas nossas vidas. Fico a imaginar o quanto não terão ficado decepcionados alguns dos seus mais íntimos colaboradores por não haver a senhora lembrado na ocasião que já foi “torturada” pelos militares, como a senhora costumava dizer... E que estes militares de agora são diferentes dos militares do nosso recente passado... Parabéns pela sua corajosa atitude, tratando-nos assim tão bem. Diferente de alguns de seus amigos, que não querem ver feridas cicatrizadas... Nessa sua atitude não há nenhuma desonra, nem degeneração, nem humilhação. Não! -- Há sim a expressão mais pura e inviolável da dignidade humana; de uma consciência superior. Só os homens; só as mulheres verdadeiramente grandes, de caráter, admitem suas culpas e são capazes, como o fez o nosso grande Graciliano Ramos, numa das frases mais apaixonadas e admiráveis da nossa literatura:- - “A culpa foi minha, ou antes, a culpa foi desta vida agreste, que me deu esta alma agreste”...

Dona Dilma: sob a inspiração do nosso passado, que não é um passado morto, mais sim um passado que olha para o futuro; um passado que se renova; que renasce; um passado que se projeta no tempo é que nós lhe agradecemos por todos esses gestos de grandeza! Venha sempre assim, dona Dilma; com simplicidade; com modéstia; com humildade. Venha como São Francisco de Assis que dizia: -- Senhor, faça de mim um instrumento de vossa paz! -- Venha com o firme propósito de ser também uma guardiã da nossa cultura, e uma verdadeira “Comandante-em-Chefe” das nossas Forças Armadas!

Coronel Maciel.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

EXPULSANDO OS VENDILHÕES DO TEMPLO.


Há mais de vinte anos estamos assistindo o “circo pegar fogo”. Há mais de vinte anos abdicamos de interferir nas “questões políticas”. Há mais de vinte anos voltamos para os quartéis. Mas neste voltar às vezes eu me pergunto se não houve falta de sinceridade, de lealdade, de honestidade para com o povo brasileiro, que tanto confiou em nós! E falta de coragem para enfrentar esses aventureiros que já se apossaram dos nossos corpos, e agora querem se apossar das nossas almas...  

Chega de traição! Nestes mais de vinte anos as Forças Armadas; os nossos líderes -- civis ou militares -- escolheram o perigoso caminho do silêncio. “Silêncio” que acaba se confundindo com medo, com covardia. O “silêncio” dos nossos juízes, dos nossos desembargadores, dos ministros dos nossos tribunais superiores; dos nossos Supremos Tribunais! – Falo daqueles muitos que são justos, bons e verdadeiros! -- Não me refiro àqueles que já se entregaram nas mãos douradas do crime... Dos que concedem “habeas corpus” criminosos... Dos que lavam as mãos como Pilatos...

Ninguém aqui está querendo a nossa volta. -- Não! -- Graças a Deus estamos “vacinados”... -- Somos militares, sim! -- Somos disciplinados, sim! -- mas somos livres! Livres para expor os nossos sentimentos. As nossas preocupações. Livres para sermos o verdadeiro farol que possa iluminar o olho cego do desorientado povo brasileiro -- povo hoje manipulado, manietado, maltratado, enganado por todos os tipos de “bolsas”. Vivendo de esmolas, de ilusões. Vivendo de mentiras que de tanto repetidas acabam por se tornar verdades...

Chega de medo! Chega de traições! – Chega de corrupção!  Façamos como Jesus Cristo, expulsando os “vendilhões do templo”...

Coronel Maciel.


sábado, 20 de agosto de 2011

AOS MEUS AMIGOS E NOSSOS LEITORES.


Alguns amigos reclamam que não estão conseguindo inserir comentários no nosso BLOG “Velha Águia”...  Conforme já informei, algumas pessoas -- revoltadas com os “ataques”, ou melhor, com as verdades que costumo dizer contra tudo o que está acontecendo, principalmente contra a corrupção que está instalada em todos os setores públicos, e bancada com o nosso dinheiro -- estavam agredindo tanto a mim, como aos nossos comentaristas, com palavrões e outros tipos de ofensas e agressões. Fui obrigado a usar do “poder moderador”, permitido em todos os BLOG’s, o que talvez venha causando certa dificuldade em inserir comentários. Moderar não é censurar! Aceito qualquer tipo de crítica, desde que feitos conforme as boas normas, pois o BLOG é público. E porque são poucos os comentários, tais elementos andam dizendo que o BLOG não vale nada, pois nem comentários são feitos... Eu aceito, baixo a cabeça e não digo nada, pois as evidências falam por si. Mas não é por isso que vou deixar de publicar os artigos, pois em menos de um mês de uso já contamos hoje com a expressiva marca de 2.855 visitas...

Continuo na “luta” e sempre contando com o apoio dos meus caríssimos amigos. Um grande abraço a todos. Do “Velha Águia” -- Coronel Maciel.

FORAM TANTOS OS QUE PARTIRAM...


Quando acontece um acidente como este que acaba de ocorrer com um helicóptero na bacia de Campos, todos nós -- pilotos, mecânicos, tripulantes, civis ou militares, sentimos como se fosse a perda de um filho, de um irmão, um pai, mãe... De alguém muito querido... Foram tantos os que partiram e que ainda não voltaram...

João Baptista Vieira de Souza, aluno 57-39 em BQ, entrou junto comigo na EPC do Ar. Mas desistiu da carreira já como oficial-aviador e foi procurar outro meio de vida. Alguma coisa... melhor remunerada... E foi voar na VARIG. Mas logo depois também desistiu da VARIG e foi ser “Hippie”. Uma vez encontrei o “Pi”, era assim que carinhosamente o chamávamos, acampado com a sua “Hippie” nas imediações da pista de pouso da cidade de Amapá. Fôramos muito amigos desde os nossos tempos na FAB, e após as fraternas amabilidades aproveitamos para atualizar “biografias”. Despedimo-nos, decolei para “Oiapoque”, e nunca mais nos encontramos. O “Pi” havia desistido de ser “Hippie”, e como ele tinha feito o curso de piloto de helicópteros ainda na FAB, foi defender-se pilotando helicóptero, a serviço da Petrobrás, no litoral do Rio Grande do Norte, quando sofreu uma pane sobre o mar, e morreu...  

Certa vez, lá pelos anos 80, fui acionado para uma missa SAR, num C-130 do 1/6 GAV, em Recife, para efetuar busca de um helicóptero conhecido com “Lagostão”, que havia caído próximo à Macaé, também à serviço da Petrobrás. Este também nunca foi encontrado... Outra vez decolamos de Recife para Florianópolis, onde nos esperava pronto para embarcar um helicóptero H-1H, o famoso Sapão, de onde decolamos, tudo noturno, para Rio Branco no Acre. A missão era resgatar os passageiros de um avião novinho, recém-adquirido nos EUA, por um rico fazendeiro do interior de São Paulo. Mas, é a tal coisa: economia de palitos; em vez de contratar um piloto experiente, porém um pouco mais caro, contratou um piloto novinho, porém muito mais “barato” para fazer o translado e deu no que deu... Perderam-se no interior do Acre, sofreram “pane seca”, sendo obrigados a efetuar um pouso de emergência num pantanal, cujo acesso só era possível de helicóptero. Passaram cinco dias rodeados de mosquitos, cobras e jacarés... Resgatados, a primeira coisa que o fazendeiro fez ao chegar foi correr ao bar do aeroporto de Rio Branco e se servir de várias doses de uísque... E só depois é pudemos conversar. -- Um verdadeiro horror me dizia o piloto; só quem já sofreu é quem sabe, me dizia, agradecendo muito por termos vindo “salvá-los”.  Foi quando o rico fazendeiro, já meio “bebo”, aproveitou para “esculhambar” com a vida  do piloto, chamando-o de incompetente e chorão... -- Economia de palitos foi o que você fez, -- eu lhe disse, “entre outras coisas”, saindo eu em defesa do assustado piloto...

Coronel Maciel.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

"VADE RETRO SATANA"


Vez em quando me vem à lembrança os meus tempos na Amazônia, quando transportava a bordo dos nossos aviões -- bispos, padres, freiras, frades, freirinhas, italianos, junto com os militares brasileiros, todos dedicando suas vidas em prol das populações ribeirinhas lá no alto Rio Negro. Eram as missões Salesianas. Missões geralmente situadas nos mesmos lugares onde estavam prestando seus serviços os nossos militares, nos “Destacamentos de Proteção ao Vôo”. Naqueles bons tempos, bispos não coravam de ombrear com o sabre, nem os sabres coravam de chamar-lhe ‘irmão’...

Longe da vida nas grandes cidades, eu admirava aqueles abnegados que “abandonavam” suas famílias para enfrentar os desafios de uma região equatorial imensa -- com todas as limitações daí advindas: limitações dos solos utilizáveis, limitações das atividades humanas; enfrentando as “febres”, as doenças, as malárias; malárias que têm cura, “exceto a primeira”... Naquela época não havia subversivos por lá. Nem aqueles abnegados estavam preocupados em dar guarida em suas missões a guerrilheiros e subversivos, que começavam a pipocar em todos os cantos, em todos os lugares deste imenso, tão amado e tão traído Brasil. Aqueles mesmos subversivos que os chamados “padres de passeatas” -- estes vivendo nos faustos dos seus luxuosos “palácios episcopais”-- se orgulhavam de dar abrigo nos tempos da “ditadura”... Eu não acredito na existência de padres comunistas. É algo paradoxal. Como conciliar Deus e o Diabo na cabine de um mesmo avião? – Mas acredito em comunistas que se tornaram padres. Há crápulas em todas as profissões; entre militares e civis; entre jovens e adultos; entre ricos e pobres. Eis o porquê de eu acreditar na existência de comunista que se tornaram padres. Padres, bispos e até cardeais! -- E quem sabe até em Papas! “Vade Retro Satana”... E foi por isso mesmo que a Igreja Católica perdeu tantos dos seus fiéis seguidores. Justamente por causa dos “padres vermelhos”; daqueles padres e bispos seguidores da duvidosa “Teologia da Libertação”. A Igreja Católica, como “Igreja”, nunca foi perseguida pelos militares. – Nunca! -- “Perseguia” esses que hoje estão aí, com os bolsos cheios de sujas indenizações por haverem sido “perseguidos pelos militares”. Esses que a Santa Amada Igreja costumava dar guarida nos seus sagrados templos. Esses que o Lula deu guarida durante oito anos, ocupando os mais altos cargos e ministérios, enquanto ele fazia seus passeios pelos quatro cantos do mundo, usando seu avião particular, o luxuoso “Aero-Lula”. “Herança maldita” que “dona Dilma” herdou do seu criador, e que continuam ocupando os mais altos cargos no governo, e cuja “faxina” tanto está desagradando seus amigos e aliados do PT.



Coronel Maciel.



PS:- - Dona Dilma? -- Por que a senhora não dá logo um “chega pra lá”, no “Satana” do Lula? Este seu criador que sempre viveu longe, muito longe do alcance das leis? rsrsrsr...




quinta-feira, 18 de agosto de 2011

HISTÓRIA DE UM SOLDADINHO QUE QUERIA SER "AVIADOR"...


Quando eu era Tenente-Aviador, num daqueles dias frios na minha linda cidade das flores, tirando serviço de Oficial-de-Dia na Escola Preparatória de Cadetes do Ar, foi procurado por um “soldadinho”. Um soldadinho desses “bem mineiros”, que ingenuamente veio-me perguntar quando começaria a voar, pois “ouvira dizer” que servindo na FAB como soldado, poderia se tornar um “grande aviador”, seu grande sonho na vida. Sem acreditar muito no que me dizia; sem acreditar na sua santa inocência, disse-lhe que ele estava um pouco “enganado”, pois, para ser aviador como ele tanto desejava teria que, primeiro:- ser aluno da Escola; depois Cadete-do-Ar na Escola de Aeronáutica, no Campo dos Afonsos; depois Aspirante-Aviador em Natal; e só depois de muitos “depois” é que poderia chegar a ser o que queria -- isto se não topasse pela frente com algum desses enormes CB’s, que costumam cortar a carreira da gente...

Mas notei que o soldadinho ficou triste, muito triste, com um olhar perdido no espaço frio, infinito e azul de Barbacena. E senti pena, muita pena do soldadinho, quase um soldadinho de chumbo... Levei o caso ao comandante da Escola, um Brigadeiro com B maiúsculo, mais conhecido como Brigadeiro Camarão. Conversamos muito sobre o caso, como também rimos muito...

Dias depois, conversando com o soldadinho, que era muito humilde, mas muito inteligente, disse-lhe que havia resolvido ajudá-lo a conseguir realizar o seu “sonho impossível”... Arranjei um jeito de colocá-lo na Seção de Aviões da Escola. E lá, nas minhas horas vagas, fui lhe ensinando os rudimentos da aviação. Rudimentos de regras de vôo, regras de tráfego aéreo, navegação aérea, regras de vôo por instrumentos, e muitas e muitas e muitas outras coisinhas de aviação. E sempre que podia levava o soldadinho, como “Segundo piloto mecânico ajudante de reabastecimentos” nos vôos de Regente, nos “meus” T-6, nos célebres “Beech-Mata-Sete” -- e assim ele foi aprendendo os “mistérios” da aviação. Arranjei-lhe um cursinho “Wallita” de piloto privado no aeroclube. A assim ele foi indo, foi indo, foi indo, deu baixa da FAB e se tornou um grande comandante de aviação executiva. Até hoje o ex-soldadinho nunca se esqueceu da “ajuda” que lhe demos. Eu, o Camarão, e a sua grande força de vontade.



Coronel Maciel.


terça-feira, 16 de agosto de 2011

É DOCE VIVER ASSIM...


É de lá que eu acabo de chegar. Da “Redinha Velha”... Do Bar e Restaurante “Casa Azul”, da dona Cilândria -- Cilândria com acento na “A” para não ficar Cilandria, ela me diz sorrindo... Gosto de ir à Redinha nas segundas-feiras, quando não tem “ninguém” por lá, só mesmo seus antigos habitantes; seus velhos marinheiros... Pego o meu Fiatizinho e lá vou eu, sempre acompanhado do meu “plangente” violão, pronto para qualquer “emergência”... Chego e fico bem debaixo da ponte, uma linda ponte recém-construída que atravessa o Rio Potengi. Mês de Agosto é o mês dos grandes ventos por aqui. Grandes ventos lavados de areia e de espuma... Grandes ventos empurrando as nuvens que passam ligeiras, vindas dos braços abertos de Yemanjá, parindo peixes...

Hoje coincidiu de eu chegar bem na hora em que passava quase esbarrando nos seus enormes pilares o navio que abastece Natal de combustível. Estava eu lá admirando aquilo tudo -- pálido de espanto, como ficava o Olavo Bilac olhando suas estrelas -- quando ouço ao longe o som de músicas antigas, bem antigas, daquelas que eu mais gosto de ouvir cantar... Fui chegando, chegando; devagar, devagarinho e foi quando me deparei com restaurante “Casa Azul”. Não conhecia o lugar. Subi por uma escadinha e encontrei dona Cilândria, quase dormindo, quase sonhando, ouvindo a cantora Tânia Alves; belezas de músicas antigas... Não havia mais ninguém por lá. Pedi licença, e dona Cilândria logo me ofereceu uma cadeira de balanço. Sentei (ou deitei?) e fui logo puxando conversa; eu mais ouvindo que falando... Gosto de ouvir pessoas humildes conversando, falando, contando suas lendas, suas histórias, suas vidas...

Escrito na parede, o cardápio:- - Porco, carneiro, galinha caipira, peixe assado na macaxeira, carne de sol e “ginga” na tapioca... Pedi uma “Guaiuba” no capricho... -- Tem de cinco e tem de dez “real”... -- Veja uma de dez, dona Cilândria. -- O senhor bebe?... -- Não, dona Cilândria, faz um bom tempo que deixei... Mas hoje o senhor vai voltar... Experimente a minha batida de Pitanga; é toda especial... E foi quando apareceu Mariazinha, sobrinha de dona Cilândria que, não notando minha presença, entrou no bar cantando alto e em bom tom, imitando a Tânia Alves... E que linda voz. Não resisti, pedi uma dose da “Pitanga”, só para experimentar; gostei, pedi mais uma, depois mais uma, e acabei perguntando à dona Cilândria se eu podia ir buscar o meu violão, e acompanhar Mariazinha... Dona Cilândria me olhou com um sorriso meio maroto, e disse:- - E o senhor também sabe tocar violão? -- Acho que sim... – Então pode ir... -- Mas muito cuidado, hein? -- Disse soltando uma gostosa gargalhada...

E lá ficamos nós, eu, dona Cilândria, e Mariazinha cantando:

“Praieira dos meus amores,

Encanto do meu olhar!

Quero contar-te os rigores

Sofridos a pensar

Em ti sobre o alto mar...

Ai! Não sabes que saudade

Padece o nauta ao partir...”

...-- outras lindas melodias, sempre na companhia do meu afinado violão, do sussurrar dos ventos e do vai-e-vem das ondas do mar, banhando a linda praia da “Redinha Velha”...

É doce viver assim...

Coronel Maciel.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

DEVOLVI O CORDÃO E A MEDALHA DE OURO...


Quem - falo daqueles “mais antigos”- não se lembra desta linda canção popular interpretada pela nossa cantora potiguar “Núbia Lafayette”? – Devolvi o cordão e a medalha de ouro...  E tudo o que ele me presenteou... Devolvi suas cartas amorosas... Com as juras mentirosas... Com o que ele me enganou... --

Jânio Quadros -- recusando-se a apoiar o governo americano no bloqueio contra Cuba, naquele caso dos foguetes russos instalados na ilha e apontados para o território americano -- condecorou “Che” Guevara com a mais alta condecoração brasileira, a “Ordem do Cruzeiro do Sul”. O resultado foi desastroso, como todos nós sabemos. Naquele então, vários militares e autoridades civis devolveram a mesma condecoração. A mesma coisa está acontecendo hoje, quando vários dos nossos militares estão devolvendo suas merecidas medalhas e condecorações, insatisfeitos ao saberem que essas mesmas medalhas e condecorações estão sendo entregues a conhecidos falastrões, delatores, e ressentidos que continuam acusando “seus inimigos”, testemunhas que foram de suas abjetas covardias e insignificâncias...

É por isso que eu digo, parafraseando Camões:- - Melhor merecê-las sem as ter, que vê-las possuídas por quem não as merecem...  

Coronel Maciel.

domingo, 14 de agosto de 2011

PAI, POR QUE ME DESAMPARASTE?...


Foi tudo muito de repente... De repente, nada mais que de repente, como dizia o poeta -- que esses “aventureiros” resolveram derrubar os “ditadores”. Foi muito de repente que surgiu o movimento pelas diretas-já, com o povo delirando pelas ruas – este povão sempre presa fácil do primeiro discurso do político profissional, todos famintos e ambiciosos de poder... Veio então a famigerada “Nova República”... Veio o Sarney, com sua baderna econômica; veio o Collor; veio o FHC, veio o Lula e agora a “Presidenta”... Todos corruptamente nos levando para o fundo do poço.

Mas tudo começou mesmo com aquele presidente americano, o Jimmy Carter, com aquela sua cara de bebé chorão, vindo ao Brasil se meter nos nossos assuntos internos, a convite dos padres de passeatas, dos bispos progressistas, dos ativistas dos direitos humanos, dos “alegres” intelectuais e outros engajados, todos querendo derrotar os generais, e dar início à partida rumo à derrocada final... A este fim de mundo que estamos sofrendo. Mas o fim de um mundo, não é o fim do mundo... Muita coisa está para acontecer...

Bom; sabemos muito bem que não interessa aos governantes americanos que o Brasil se desenvolva. Progresso por aqui significa desemprego por lá. Eles querem mesmo é que nós continuemos a ser meros exportadores de “matéria prima”, e bons importadores de seus produtos acabados... Bem como exportadores dos nossos “cérebros” mal aproveitados e mal pagos por aqui, e que emigram para os EUA à procura de melhores condições de vida.  Para reverter esta triste situação não se deve mais contar com a intervenção das nossas Forças Armadas, hoje desarmadas, sucateadas e nas mãos de conhecidos subversivos. Hoje terroristas fazem palestras na Escola Superior de Guerra... Hoje terroristas tomaram conta do Brasil.

Também de nada adianta ficar culpando os americanos pelas nossas mazelas. Nós é que haveremos de lutar para acabar com a corrupção que nos devora e que muito passivamente aceitamos.

Lutar, lutar, lutar. Suar, sofrer, derramar todas as nossas lágrimas para que nossos filhos e netos -- os nossos mais inexoráveis julgadores -- não nos digam futuramente:- - Pai, por que me desamparaste?-- Pai, que país é este que você me deixou?...

Coronel Maciel.

sábado, 13 de agosto de 2011

CUIDADO COM ELE, DONA DILMA...


Com “tutti buona gente” no PT, Lula escolheu logo dona Dilma... -- Mas é lógico! -- Com Dona Dilma “Presidenta” ele continuaria sendo “Presidente”... Vocês já repararam como ela é ruim com um microfone na mão? -- E quanta dificuldade ela tem para pensar? -- Chega a dar pena... E o pior é quando ela se mete a pensar rápido: -- Aí é que a vaca vai “pro brejo”... E foi assim e por isso que Lula escolheu dona Dilma para ser a nossa “ComandantA – em - Chefe”...

Agora, sem brincadeira dona Dilma. Preste bem atenção no que eu vou lhe dizer. A situação está ficando mais que péssima para senhora... – Parece que a corda está se aproximando cada vez mais do seu pescoço... Ainda mais agora com esse seu criador cutucando “nóis” com vara curta... Onde já se viu, dona Dilma, ele ficar dizendo por aí que está “cagando e andando para os militares”... Que no governo dele nós vivíamos lhe enchendo o saco pedindo migalhas de reajustes... E ficar dizendo (isto tudo ele andou dizendo lá na Colômbia... Que vexame, dona Dilma...) que:- - “Não tenho medo deles; nunca tive”...

Cuidado com ele dona Dilma:- - Ou a senhora acaba com ele, ou ele vai acabar puxando a corda no seu pescoço... rsrsr

Coronel Maciel.

  

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

NA ÉPOCA DA DITADURA...


Muitos conhecem o Lula da Silva. Poucos conheceram Castello Branco. Conheçam agora o abismo que os separam. Ambos nordestinos. Um, cearense; o outro, pernambucano.  Lula da Silva defende um filho que recebeu R$ 15 milhões de reais da TELEMAR para tocar sua empresa. -- Castello Branco -- que quando leu nos jornais que seu irmão, funcionário da Receita Federal, ganhara um carro “Aero-Willys”, como agradecimento dos colegas também funcionários pela ajuda que dera na lei que organizava a carreira -- imediatamente telefonou mandando que ele devolvesse o carro. O irmão tentou argumentar dizendo que se devolvesse ficaria desmoralizado perante seus colegas. Castello interrompe-o, dizendo:- - Meu irmão, afastado do cargo você já está. -- Estou decidindo se você vai ser preso, ou não!

Lula conseguiu um “curral eleitoral” de 60 milhões de votos. Votos adquiridos com ajuda de todos os tipos de “bolsas-esmolas” e assim comprou a atual “democracia” brasileira para si, fazendo dela o que bem (ou mal) quiser. Democracia “à brasileira” que só serve para encobrir o mar de lama onde nadam seus “cumpanheiros”... Democracia que levou Lula, o Supremo Apedeuta, à Escola Superior de Guerra para ensinar não sei o quê aos seus estagiários e ser aplaudido de pé. – Mas, o que foi que houve, perguntam os incrédulos brasileiros? -- Falsos “Cães Dinamarqueses”? –“Síndrome de Estocolmo”? -- Não tenho a intenção, como Jesus recomendava, de lhes perdoar por não saberem o que fazem...

Castello foi aquele que lutou contra a ditadura nazista na Europa. Castello foi aquele que disse ao assumir a presidência:- - A tarefa é ingente; os obstáculos, grandes; e o tempo, curto! -- Castello Branco é aquele grande democrata que aguarda sereno no seu túmulo o julgamento da história!



Coronel Maciel.


terça-feira, 9 de agosto de 2011

SOMOS IGUAIS.


Lá pelos anos 80, quando eu servia como Major-Aviador no Primeiro Comando Aéreo Regional, em Belém do Pará, fui escalado para ver de perto o que os americanos estavam querendo descobrir na foz do Rio Amazonas... A missão ia ser realizada em uma aeronave do mesmo tipo que a FAB acaba de receber, o “P3-AM Orion”. E a minha “função a bordo” era a de tentar descobrir o que os americanos estavam tão interessados em saber o que havia na foz do nosso grande rio. Botos e jacarés eu sabia que não era...

Fui “ver de perto”, atendendo ao gentil convite das autoridades americanas. Mas, apesar de ter sido muito bem recebido pela tripulação, eu estava intrigado com o convite. O que eu ia realmente fazer à borda daquela tão bem equipada aeronave, pertencente à mais poderosa força aérea do mundo, anos luz na frente da nossa? – Mas ao mesmo tempo eu me dizia que em termos materiais eles podiam estar muito na nossa frente; mas não em  termos de pessoal.  Nesse ponto e naquela hora eu me sentia igual a eles... Só não podia ostentar as mesmas medalhas que eles ostentavam, tão somente porque eu não participara das tantas guerras que eles mesmos criam ao redor do mundo; tanto guerras em defesa da democracia; como guerras em defesa dos seus interesses particulares... E sendo assim não temos as mesmas oportunidades de mostrar os nossos valores; aquelas mesmas oportunidades que tiveram os nossos pilotos nos céus da Itália, na segunda mundial...

A missão dos pilotos americanos era a de pesquisar as variações da temperatura das águas na foz do nosso grande rio, desde a superfície, até o fundo do mar. Era um vôo muito preciso, muito bem planejado e controlado. Muito parecido com as pernas de vôo de aerofotogrametria que nós fazíamos nos C-130 do 1/6 GAV, em Recife. De dez em dez minutos era lançado um cilindro com a finalidade de verificar as variações da temperatura das águas, de dez em dez metros, informações que eram recebidas pelos sofisticados instrumentos de recepção abordo do avião. Saber as variações dessas temperaturas era única maneira de se saber se um submarino nuclear havia passado por ali, no caso de uma guerra, quando seriam lançados cilindros semelhantes e, se houvesse diferença das temperaturas das águas profundas, era porque por ali havia passado um submarino nuclear... Só não consegui saber se havia algum submarino nuclear, lá embaixo, fazendo parte das pesquisas...

Estas missões estavam sendo realizados em todas as “bocas” dos grandes rios do mundo, pontos de escoamento de materiais estratégicos no caso de numa guerra global, bem como em outras áreas, como campos de explorações petrolíferas nos mares do mundo inteiro.

Não sei se esses “P3-AM” que estamos recebendo, versão militar dos “Electras” parecidos com aqueles utilizados pela VARIG na ponte aérea RIO-São Paulo, entre 1975/92, venham equipados com instrumentos de última geração para caça de submarinos atômicos. O Brasil tem condições de fabricar armamento nuclear, à semelhança da Índia e do Paquistão. Mas são muitos os alegam que isto provocaria uma perigosa corrida armamentista na América do Sul. Até onde vai nossa “independência”, ou nossa “dependência” da tecnologia dos americanos, ou mesmo “dependência” do governo americano, são coisas que eu nunca vou saber... 

Tecnologias avançadas; caças supersônicos; armamento nuclear; VLS (Veículos Lançadores de Satélites), prêmios “Nobel” e outras coisas assim -- não são como bananas que plantando dá...

Coronel Maciel.




PARA O BEM DE TODOS E FELICIDADE GERAL DA NAÇÃO.


De nada adianta chorar o leite derramado. Vamos deixar de choradeiras... Perdemos e pronto e ponto final. Perdemos e – ”ai dos vencidos”... Mas antes, Dona Dilma, eu queria lhe dizer que tem muitos amiguinhos seus considerando a possibilidade da nossa volta, já que as coisas estão ficando bem pretas pro seu lado. Estão começando a ver chifre em cabeça de burro... Mas fique fria... Ninguém aqui está querendo a volta da “Ditadura”.  Que Deus nos livre... Graças a Deus hoje estamos vacinados... -- Mas quem sabe até se não seria bom a senhora chamar o Chico Buarque para lhe ajudar com aquelas musiquinhas sacaneando os generais, a senhora lembra? – Pois é. -- Por onde anda ele, hein?

E para finalizar faço votos (mesmo não tendo votado na senhora) para que consiga atravessar esses perigosos CB’s que estão bem na sua frente; perigosos CB’s cheios de raios, relâmpagos e trovões... -- Não vá fazer como aqueles pilotos do Air-France 447...  Muito cuidado na pilotagem, dona Dilma... Olho vivo nos radares! Se lhe digo isto é visando tão somente -- “o bem de todos e felicidade geral da nação...” -- Do alto a queda é grande, dona Dilma... rsrsrs.  

Coronel Maciel

domingo, 7 de agosto de 2011

NA "CONFRARIA DO GILMAR"

É lá na confraria do Gilmar, um barzinho muito bem instalado num dos “Box” do antigo Mercado de Petrópolis, aqui em Natal, que vez em quando eu vou para “espairecer”; para ouvir antigas histórias vividas pelo “Dr. Chiquinho”, histórias verdadeiras acontecidas lá nos sertões do seu “Seridó”. Todos contam seus casos na vida... Eu também vou contando os meus... Principalmente aqueles sobrevoando a imensa floresta amazônica. Casos que eles gostam muito de ouvir. Ontem eu contei a eles sobre o meu “récorde” de vôo monomotor, sobrevoando aquele imenso “Inferno Verde”...

 -- Foi assim... Decolamos de Carauari para Eirunepê, fazendo a rota do rio Juruá. Chovia muito quando decolamos. As freiras rezavam com seus terços entre os dedos; os índios assustados com os raios e trovões também rezavam suas estranhas orações... Devido às fortes turbulências, resolvi subir para o topo das nuvens, bem acima de dez mil pés. Foi quando a “cabeça” de um dos enormes cilindros do motor esquerdo “voou pelos ares”, provocando fogo no motor do meu bravo DC-3, conhecido na FAB com C-47. O meu copiloto era um segundo tenente da reserva, com pouquíssima experiência de vôo, que “felizmente amarelou”, apavorado e dizendo que íamos morrer... Digo felizmente porque se fôssemos dois experientes pilotos certamente haveria “conflito de cabine”, isto é, cada um querendo fazer do seu jeito, tamanho era o perigo. -- Ora, cair em cima daquela floresta com árvores de mais de trinta metros de altura; com aqueles “bilhões” de mosquitinhos, verdadeiros diabinhos entrando pelo nariz, boca, olhos e ouvidos; onças, urubus-reis com suas cabeças vermelhas, macacos e cobras, não é nada saudável... Chamei o mecânico de vôo, um antigo e experiente primeiro sargento, para me “ajudar”, pois o co-piloto continuava apagado... Mandei que ele fosse acalmar os passageiros que, pensando que na parte de trás do avião é o lugar mais seguro no caso de um pouso forçado, correm para lá, provocando um desequilíbrio ainda maior no avião, ainda mais em vôo monomotor. O mecânico era uma ótima pessoa, um ótimo mecânico e muito, mas muito bom mesmo no “trago...”. Foi quando eu senti aquele bafo de cana no meu cangote... Olhei para ele, com aquele ar de censura, quando ele me disse:- - Major Maciel, já que vamos mesmo morrer, conforme diz o tenente... Tivemos que rir... Quando se abraça o perigo, perde-se o medo.

Estávamos com mais ou menos 40 pessoas a bordo do meu velho  C-47, uns quinze a mais do permitido, porém dentro dos limites do peso máximo para decolagem, pois aqueles passageiros estavam bem abaixo do peso normal. Eram magros e ribeirinhos daquele belo e sinuoso Rio Juruá. Após duas horas de vôo monomotor, com as pressões e temperaturas próximas dos limites máximos permitidos, voando com a potência máxima contínua no motor “bom”, a velocidade muito baixa, em vôo rasante sobre o leito do rio, que é muito sinuoso, pois eu raciocinava que, se pifasse o motor bom, a única chance de nos salvar seria pousar nas águas daquele grande rio. Naqueles terríveis momentos, e ainda por cima debaixo de muita chuva, pensei em efetuar um pouso forçado num pantanal que avistamos. Ordenei que os passageiros fossem preparados para “o pior”. Mas o Maia implorou-me que tentássemos chegar a Eirunepé. Mandei que o rádio-telegrafista enviasse para Belém nossa posição, mas ele não conseguia “falar” com ninguém... Só restava mesmo eu e o Maia, para levar aquela máquina embandeirada até Eirunepê.

Foi quando houve uma inesperada “tossida” no motor bom, no momento exato em que passamos a usar o combustível da asa do motor “embandeirado”. Foi um verdadeiro sufoco nesta hora. Para encurtar a história, devo dizer que chegamos à Eirunepé bem na hora do por-do-sol. Foi muita sorte, pois não havia balizamento para pouso noturno naquela bela cidade. Foi muita sorte mesmo, e, pasmem os senhores, fui carregado como verdadeiro herói pelos passageiros... Somente à noite, no jantar oferecido pelo prefeito, cujos familiares estavam a bordo, é que minhas pernas “danaram-se a tremer”, pois foi somente nesta hora que tive tempo de lembrar da minha mulher e dos meus três filhos ainda pequenos que estavam em Belém, sem saber de nada... E foi nesta hora que “ordenei” ao Maia, que estava ao meu lado na mesa, que me servisse um copo bem cheio da sua gostosa cachaça para ver se acalmava as “fortes turbulências” das minhas pernas...  Quem escapa de um perigo ama a vida com mais intensidade... Quanto ao tenente, não deixei que ele sofresse qualquer tipo de gozação. Feio seria se eu, macaco velho naquela tão querida região, tivesse amarelado... -- Aí, sim! Todos teriam morrido...

Coronel Maciel.


FAÇAM ALGUMA COISA... POR FAVOR !

As Forças Armadas continuam dormindo, tranquilas, nos seus quartéis, indiferentes a tudo o que está acontecendo... Mas, afinal – pergunta o sofrido povo brasileiro: -- o que é vocês fazem dentro desses quartéis além de marchar, comer, estudar, dormir e depois calar? -- Só isto, nada mais? -- O que vocês fazem dentro dessas Bases Aéreas, dentro desses navios, dentro desses velhos tanques de guerra? -- Por que vocês só combatem esta cruel criminalidade que nos cerca quando acontecem os grandes eventos, na chegada de altas autoridades? Por que vocês não usam as armas, pessoal, inteligência, para nos defender, já que nós – pobres coitados -- pagamos caro, e muito caro, por tudo isso?

– Ora, nada vos é impossível, Comandantes... Nada! -- Chega de tantas humilhações, tantas ofensas... -- Lembrem-se dos seus soldados que estão morrendo de fome. Lembrem-se dos seus sargentos que já estão morando em favelas, junto aos piores bandidos...  – E ainda mais essa agora de ficar nas mãos desse chefe dos barbudinhos das esquerdas do Itamaraty?  – Ou será que já perderam a noção da força que vocês têm? – Basta um “berro” nos ouvidos deles...  

Estamos acuados; estamos com medo; estamos presos em grades dentro das nossas próprias casas! Não queremos saber se pode ou se não pode; se é ou não constitucional! Não interessa! O que não pode é vocês ficarem aí vendo o circo pegar fogo, e não fazerem nada...  Tomem uma decisão, façam qualquer “coisa”... Façam alguma coisa para salvar este Brasil; este Brasil tão grande, tão amado e tão traído que vocês juraram defender com o sacrifício da própria vida!

É o que eu continuo ouvindo pelas ruas; é o que me andam perguntando; que andam suspirando pelas alcovas; que andam sussurrando em versos e prosas; que andam falando, gritando alto pelos botecos... -- Que anda nas idéias dos amantes; no dia a dia das meretrizes; na cabeça do Chico Buarque, esse Chico que ficou tão rico gozando “ocês”, olhando a banda passar...


Coronel Maciel.




sexta-feira, 5 de agosto de 2011

UM CONSELHO AOS REVANCHISTAS DE PLANTÃO.

Sempre que as coisas começam a “ficar pretas”, como agora, quando a alta cúpula governamental está prestes a se afogar neste mar de lama, aparecem logo os “revanchistas de plantão” dizendo que ainda existem – bolsões de militares que se comportam como viúvas da “ditadura”... -- E ser um grande avanço que “dona Dilma” (que eu também acho “muito fraquinha”...) uma “presidenta”  que foi presa política e torturada durante a “ditadura” -- tenha nomeado um diplomata de esquerda para comandar a Defesa. E que isto representaria um sinal de que a criação da “Comissão da Verdade” sobre a “ditadura” continua como prioridade do atual governo.

As Forças Armadas sempre lutaram, e sempre lutarão contra o terror. Contra terroristas. Isto nós fazemos desde os tempos da “Intentona Comunista”. Muitas vezes elas, as nossas gloriosas Forças Armadas, foram obrigadas a usar as mesmas armas usadas, por exemplo, pelos guerrilheiros no Araguaia: - A luta fratricida; a força bruta! -- Não estou aqui para defender os militares que lutaram bravamente nas matas do “Bico do Papagaio”; ou nos setores de informações operacionais das Forças Armadas. Nem tenho procuração para fazê-lo. Porém sinto-me na obrigação de mostrar às novas gerações quem são estes revanchistas de plantão que não de cansam de nos provocar. -- Até quando haveremos de suportar injúrias, difamações, mentiras? -- Devemos ser bons para quem nos trata assim tão mal?

 Então é por isso que agora -- esgotadas as últimas gotas da minha “santa paciência” -- aconselho a esses revanchistas de plantão que procurem seus mortos – aqueles que dizem terem sido massacrados nos “porões da ditadura”; mas principalmente aqueles que foram covardemente abandonados pelos seus “companheiros” lá nas matas do Araguaia; companheiros “muy amigos” que hoje ocupam os mais elevados cargos no governo; dirigindo comissões de direitos humanos (humanos?); ou displicentemente sentados nas confortáveis poltronas do hoje tão corrupto Congresso Nacional – que procurem seus mortos nas tripas dos tatus, que comeram suas carnes; nos ratos, que roeram seus ossos; ou nas profundezas dos infernos, suas almas. E que aprendam a escolher com muito cuidado seus inimigos, pois nós não somos “babacas”... Nossa reputação, nossa honra, nossa dignidade foram obtidas com muita luta pelos nossos heróis do passado, vivificados no presente e necessariamente renovados no futuro!



Coronel Maciel.


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

AS RAPOSAS POLÍTICAS SE REVEZAM TOMANDO CONTA DOS NOSSOS GALINHEIROS.

Somos causas dos nossos próprios sofrimentos. Na realidade não são esses “caras” que estão aí a nos governar (?); que estão aí maltratando o povo à semelhança dos coitados dos nossos jumentos impiedosamente massacrados pelas ruas de Natal, pelas ruas do Brasil inteiro, os nossos verdadeiros inimigos. Não! -- Os verdadeiros inimigos do povo estão entre nós mesmos! São os nossos eleitores analfabetos. É o voto da massa ignara. Eles estão aí sempre prontos a eleger, a reeleger candidatos arquiproduzidos pelo mau-gosto da politicalha mais cafona, mais ignóbil que existe. Sempre as mesmas caras, pois eles “não morrem” nunca! São logo substituídos depois de velhos, depois que morrem, depois de mamarem anos e mais anos nos cofres públicos; depois de muito ricos – são então substituídos pelos filhos, netos, sobrinhos e sobrinhas...

Mas, votar em quem então? --- A culpa maior cabe aos juízes dos grandes tribunais, que deveriam tornar inelegíveis os conhecidos “políticos-bandidos” que se beneficiam de leis feitas por eles mesmos, pois as leis são feitas pelas “elites” para beneficiar as próprias elites! Juízes que deveriam dar uma interpretação mais rigorosa das leis, pois sabemos muito bem; estamos cansados de ver que na hora de aumentar seus próprios salários, eles, os juízes, sabem “interpretar” muito bem as leis...

É muito fácil para um juiz dizer que está apenas aplicando a lei. Os criminosos nazistas também diziam que estavam “apenas cumprindo ordens”...

Pessoas dos mais elevados quilates moral, intelectual, éticos existem muitos no Brasil. Mas esses não se candidatam, porque sabem que jamais seriam eleitos. As velhas raposas políticas não deixam. Raposas que se repetem, que se revezam, tomando conta dos nossos galinheiros...

Coronel Maciel.


terça-feira, 2 de agosto de 2011

FOI NUM MAR DE LAMA ASSIM QUE GETÚLIO SE AFOGOU...

Lula continua rindo e desfilando os seus altos índices de popularidade. Não há terrorista nenhum no governo capaz de substituí-lo no comando do PT.  Lula se enamorou da dona Dilma e deu a ela, de graça, a presidência. -- Mas só de brincadeira. -- Quem continua “dando as ordens” é ele... Lula pode até fingir, mas sua ambição pelo poder é muito grande. É infinita. Lula é só ambição. Para um homem como ele; um homem que se acha o mais culto, o mais digno, o mais sábio, o mais inteligente. Dono de um partido político. Longe, muito longe do alcance das leis. Que tem o STF nas mãos! Lula, tantas e tantas vezes experimentado em greves nas portas das fábricas; dono de um curral eleitoral de 60 milhões de votos-bolsas. Para um homem que batalhou, rastejou, lutou, sofreu; que é capaz de pisar no pescoço da própria mãe para subir, como dizia o Brizola, não vai entregar assim de graça o poder, como fizeram os militares. -- Assim de graça, e deixando o Brasil mergulhar neste mar de lama; de corrupção! Dizem os jornais que até o nosso vice-presidente; até o Comandante do Exército vira alvo de investigações... Ele, e mais cinco generais. -- “Fultaquefariu” -- como diria a madre superiora levemente ruborizada...

 A insidiosa propaganda comunista conseguiu transformar os militares do nosso recente passado em verdadeiros demônios. Somos os gorilas, os torturadores que nada tem a ver com alguns “anjos de hoje”. Esta nova geração de militares não está nem aí para o que aconteceu. Uma coisa foi o que aconteceu; outra coisa é contar como e por que as coisas aconteceram...

Como estarão sendo doutrinados os nossos cadetes, os alunos das nossas Escolas Militares?  O que o João Pedro Stédile, o líder do MST, foi ensinar aos estagiários da Escola Superior de Guerra? E o Lula, agora, o que vai ensinar a eles?

Coronel Maciel.






segunda-feira, 1 de agosto de 2011

SOU "DE MENOR".

-- Sou de menor! Posso votar! Posso matar! Posso estuprar! Não tenho flagrante! -- Ou melhor dizendo, quando um menor é pego em flagrante e levado à delegacia, vai logo dizendo ao delegado:- - Sou de menor, seu dotô... -- Aqui está minha certidão de idade... Certidão muitas vezes falsificada, mas sempre guardada no bolso... Eis um retrato falado dos nossos jovens delinquentes que se alastram pelo Brasil inteiro, num crescente alarmante... Mas não devemos esquecer que por trás do menor delinqüente há sempre um adulto corrompendo-lhe a inocência.

Por trás do bandido de colarinho branco também existe aquela palavra chave que abre até as portas do céu:- - Prove! -- E por trás do político corrupto estão sempre caríssimos advogados contratados para livrá-los das cadeias... E até mesmo, e muitas vezes, contando com a inestimável ajuda dos juízes do STF, com seus famosos “habeas-corpus”. Deputados, senadores, ministros, prefeitos. Todos juntos! -- E agora os jornais andam dizendo que até o nosso vice-presidente Michel Temer...

-- Winston Churchill – aquele grande democrata que amanhecia nas mesas de pôquer e estava sempre acompanhado do seu enorme charutão e de generosas doses de “uísque” -- gostava de dizer que “a pior democracia é melhor que a melhor das ditaduras”. -- Eu também acho... Todos nós achamos. -- Mas, já houve democracia na América Latina? – E no Brasil? -- Democracia por aqui só serve para servir de proteção para políticos corruptos...  

Só houve “democracia” no Brasil na época da “ditadura”, quando os generais presidentes entraram pobres e saíram mais pobres ainda do governo... rsrsrs.

Coronel Maciel.