domingo, 28 de agosto de 2011

ZÉ DIRCEU SAIU P. DA VIDA DO PALÁCIO DO PLANALTO.


-- Zé, ouvi dizer que você anda querendo me apunhalar pelas costas... – Até tu, Zé? -- Mas também, Estela, aqui pra nós, você está irreconhecível... -- Que negócio é esse de ficar dando beijinhos nas esposas de generais... Derrubando nossos Ministros; nossos grandes amigos; logo os mais corruptos... – Quequiéisso, Estela! -- O Fidel e o Lula andam p. da vida com você...

Primeiro que tudo Zé, como Presidenta eu exijo respeito! E nada de me tratar com codinomes. Não me faça lembrar coisas que eu quero esquecer... – Pera aí, “dona Dilma”, como anda lhe chamando um tal de coronel Maciel... -- A “senhora” pode ser presidenta, mas presidente mesmo continua sendo o Lula... – Zé, esses generais que você chama de milicos, não são o que você sempre pensou, não. Veja que eles estão até convidando o Lula para fazer palestra na ESG, a Sorbonne deles! Não sei o que o Lula vai lhes ensinar. Logo o Lula, que não sabe fazer um “O” com um copo; logo Lula, o  analfabérrimo de pai e mãe...

A conversa foi engrossando, engrossando chegando aos píncaros das agressões filosóficas. – Mas você está querendo mesmo me apunhalar pelas costas, Zé? – Não; pelas costas não... – Eu tenho muito medo do que chamam de Dia do Juízo Final, e alguém me mandar pros fundos dos infernos por eu ter lhe apunhalado pelas costas...

Mas, Zé, veja bem como são as coisas; veja como eu mudei! – Preste bem atenção: eu ando tão arrependida de tudo o que nós fizemos, Zé. Deste nosso triste passado... Maltratamos tanto, e até matamos tantos inocentes... Veja você, Zé; Jesus Cristo, aquele que eu disse uma vez brincando que nem ele me impediria de chegar à presidência, pode um dia nos castigar... Eu agora comecei até em nele acreditar... -- Ele, que diz para nós amarmos uns aos outros... Vê se você consegue por um pouco de sentimento na sua alma, Zé... Não ter compaixão é próprio de criminosos; é próprio do Fidel, do Hugo, do Che Guevara... Próprio de animais, de selvagens, de criminosos... -- Estou tão arrependida daqueles tempos em que a maldade desafiava minha compreensão; daqueles tempos que me horrorizavam, mas me seduziam... – Daqueles tempos quando eu representava toda a maldade e hipocrisia do mundo do terror contra o nosso querido Brasil... – Mas, por que você ficou assim tão pálido, Zé?

-- Ora deixa de conversa fiada, Estela. Eu estou aqui para te avisar. Pode ter certeza que nós não estamos gostando nada do que você anda fazendo. Eu mesmo nunca vou mudar. Não vou me meter nestes teus sentimentos; nesses teus arrependimentos e compaixões. - Tás querendo me seduzir, Estela? – Pois fique sabendo: -- não vou mudar, nunca! -- Arrependimentos não são coisas pra guerrilheiros... Devemos ser como o Fidel, que nunca teve pena de ninguém e nunca desativou seus paredóns... -- Te cuida, Estela!

E saiu P. da vida do Palácio da dona Dilma... kkkkkkkkkkkkkkkk...

Coronel Maciel.


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