quinta-feira, 1 de setembro de 2011

FIDEL CASTRO E SUAS LIGAÇÕES COM A IGREJA CATÓLICA.


Fidel foi o ditador que mais se preparou para receber o Papa João Paulo II quando de sua visita histórica a Cuba, em janeiro de 1998. Leu suas Encíclicas e algumas das suas poesias. Na ocasião o Papa criticou o embargo econômico imposto pelos Estados Unidos, e fez um julgamento muito positivo da visita, lembrando o entusiasmo como foi recebido pelo povo cubano. A idéia de convidar o Papa partiu do “famoso” Frei Betto.

Frei Betto sempre foi muito bem recebido na ilha cubana, onde é considerado o rei dos reis católicos... Pouco importava os motivos políticos para o convite. Fidel precisava mesmo era de “oxigênio” para sobreviver, depois que a Rússia Soviética deixou de fornecer os recursos para sua luta armada pelo continente, e para manter a “vitrine” dos índices sociais da “Cuba Revolucionária”, que sempre deslumbrou nossas alegres esquerdas... Frei Betto sempre quis, e continua tendo a intenção de usar a infraestrutura da Igreja Católica para expandir o comunismo pela América Latina e mais profundamente no Brasil.

A “preparação” para a visita do Papa começou quando o Frei escreveu o livro “Fidel e a Religião”, em 1979, e continuou na reunião ocorrida em 89, em Havana, descrita no livro também dele “O Paraíso Perdido”. Nela, já prevendo o colapso da Rússia Comunista, o Partido Comunista Cubano e o Partido dos Trabalhadores do Brasil começaram juntos a formular a “estratégia” para dar continuidade ao comunismo em Cuba, bem como sua expansão pela América Latina. Se Lula vencesse as eleições presidenciais daquele ano, assumiria o “apoio logístico” para a sobrevivência do comunismo em Cuba. Caso negativo, seria então formada uma espécie de “Intercontinental Socialista”, sempre coordenada por Lula.

Nasceu então, em 1990, o famigerado “Foro de São Paulo”, sendo o MST escolhido para ser a “Ponta de Lança” objetivando dar sobrevida aos “Paredóns” em Cuba. Em Cuba, onde a liberdade não existe e onde Fidel continua condenando à morte até de amigos, porque considera sua “missão” mais importante que a vida das pessoas.

Não sei se Cuba voltará a ser livre quando “o homem de coração de ferro”; o perseguidor inexorável; o ditador ambicioso, sanguinário e obstinado estiver morto...

Coronel Maciel.

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