quarta-feira, 21 de setembro de 2011

LULALÁ E SEUS MAIS DE QUARENTA LADRÕES...

Não acredito que dona Dilma esteja envolvida até o talo nesses escândalos que tanto nos envergonham, e que já deve ser do conhecimento dos mais atentos observadores da ONU. -- Não! Não creio. Não admito. Não acredito. -- Mas acredito, sim, que ela -- cercada como está de perigosos guerrilheiros, ex-guerrilheiros, terroristas etc. e tal, todos nadando neste mar de lama -- se sinta sem moral para enfrentá-los. A não ser que ela peça, de imediato, socorro às Forças Armadas, e mande cercar o Congresso Nacional, prendendo, algemando, dando cascudões em ex-ministros, deputados, senadores, estou falando daqueles mais corruptos, os que ficam sempre escondidos por detrás das famosas imunidades parlamentar, embarcando-os em vários navios de guerra, com destino ignorado... (Ilha de Trindade, por exemplo; ou o rochedo de São Pedro e São Paulo...)

Trata-se de contradições inevitáveis. Quanto mais se pede para se por um pouco de ordem nesta orgia com nosso dinheiro, mais a corrupção avança. Sei que a dona Dilma enfrenta sérias dificuldades para atender aos nossos apelos; mas este não atender leva a um perigoso impasse e corre-se o risco de um retrocesso indesejável, como em 64. Na época do Jango, a corrupção não era nada comparada com a de hoje. Jango era fazendeiro e latifundiário, mas estava comprometido com intensas lutas sociais. As greves se sucediam. Grande agitação política no meio estudantil, na UNE comandada pelo Zé Serra. Nas Forças Armadas então... Eram sargentos que reivindicavam direitos de votar e serem votados. Na Marinha eram os soldados, os cabos, os fuzileiros navais que exigiam a supressão de penalidades vexatórias. Levantes de sargentos em Brasília que pretendiam prender as principais autoridades do país, sem a menor possibilidade de assumirem o poder. Esperavam que houvesse levantes em outros estados, o que não aconteceu. O mesmo se deu no recente caso dos controladores de voo, quando na hora H, a maioria pulou fora do barco...

Mas não é minha intenção ficar comparando a realidade de uns tempos com o abismo que separa a realidade dos tempos atuais; desses tempos do Lulalá e seus mais de quarenta ladrões... Mas não estou aqui para seguir a palavra de ordem do cristianismo; a lei do perdão; a lei da mansuetude... Não! -- Ora, se o povo não faz nada; se nossas autoridades também não; se a Igreja não faz nada, tão calada que está; se ninguém faz nada, então é melhor deixar essa gente toda correr para suas desventuras e perdição, deixando a corrupção correndo frouxa por aí, deixando os ricos cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres...

Eu mesmo não tenho a intenção de fazer como certa personagem bíblica recomendava:- Pai, perdoai-os porque não sabem o que fazem...

Vou é-me embora pra Pasárgada... Lá sou amigo do rei... Lá, eu e meu violão... rsrsr

Coronel Maciel.

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