terça-feira, 11 de outubro de 2011

PRECISAMOS DE SANGUE, EM VEZ DE LÁGRIMAS...

José Ribamar Ferreira Araújo da Costa, vulgo Zé Sarney, “Marimbondo de Fogo”, verdadeira Fênix cabocla, “inventor” do “Plano Cruzado”, o mais ruidoso e enganador pacote econômico desta famigerada “Nova Republica”, conhecido também como Plano da “Inflação Zero”. Só os “mais antigos” ainda se lembram do gigantesco esquema publicitário armado pela Rede Globo que jogou o povão nas ruas para aplaudir o plano enganador do Zé. Homens, mulheres, donas de casa, de bordéus; poetas, seresteiros, namorados todos eram insuflados a fechar lojas e supermercados e denunciar à polícia os empregados que remarcassem preços; eram os “Fiscais do Sarney”, os mais estranhos fantasmas que surgiram rapidamente e que com a mesma rapidez desapareceram, tão logo perceberam que estavam sendo logrados, roubados, enganados, iludidos. Foram nove longos meses de dilapidação das nossas reservas cambiais; liquidação das nossas poupanças, oito bilhões de dólares na importação de alimentos podres, deteriorados; importação de produtos supérfluos; logo veio o desemprego, o maior arrocho salarial, enfim a mais completa esculhambação econômica já havida neste país do futebol. Mas Sarney conseguiu o que queria: a eleição de 23 governadores e mais de 90% de todas as Assembléias Legislativas, da Câmara dos Deputados e do Senado federal. Mas como não há mal que sempre dure nem bem que nunca acabe veio logo em seguida outro desastrado plano, o “Plano Cruzado Dois”, quando a massa enfurecida quase incendiou Brasília, no episódio conhecido como o “Badernaço de Brasília”. Sarney passou a ser vaiado e insultado, do Rio de Janeiro ao Acre, da mesma forma como foi insultado no recente “Rock in Rio” quando a multidão em peso mandou que ele fosse tomar no “rabo”...

Sarney quando deixou a Presidência não seria eleito vereador nem pelo menor município maranhense. Mas “sabidinho” como é, arranjou logo um jeito de transformar o Território Federal do Amapá em Estado, e assim conseguiu se eleger Senador pelo novo Estado onde nunca havia colocado os pés...

Hoje Sarney é o dono do Maranhão; é “Imortal da Academia”...  Presidente do Congresso Nacional. Um dos ídolos do Lula... Amanhã Sarney ficará sabendo da grande mobilização que o povo brasileiro fará pelas ruas do Brasil inteiro, gritando num grande grito de alerta por um fim nesta grande maldição que é o voto secreto, coisa que só serve para acobertar a corrupção que nos envergonha tanto. Mas, quem é que vai acreditar que Sarney e os seus mais de trezentos deputados pilantras no dizer do Lula, o maior de todos eles, vá cair numa “armadilha” que poderia pegá-los pelo rabo, ratos que todos eles são?

Serão milhões os “canarinhos” irados que estarão trinando amanhã contra esse bando de corruptos gaviões... Muito choro -- qual Níobe, só lágrimas... – lágrimas que não vão dar em nada...

Precisamos de sangue, em vez de lágrimas...

Coronel Maciel.


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