quarta-feira, 30 de novembro de 2011

TORTURADOS E TORTURADORES.

Amigo meu, velho amigo desde os saudosos tempos de aluno de “BQ”, hoje na reserva com suas merecidas “quatro estrelas”, me lembrando de que faltou eu enfatizar “o estranho fato de nenhum dos ‘torturadores’ ter ficado rico”. Realmente, amigo velho, há uma enorme diferença entre eles; uma diferença maior que o abismo existente entre anjos e demônios. Os “torturadores” tinham as chaves do cofre... Mas nenhum deles; nenhum dos nossos generais de 64 soube meter “a mão no cofre”, como dizem que a dona Dilma meteu no cofre do Ademar... Entraram pobres e saíram pobres... Mais que pobres.

Alguns malditos “sanguessugas”; alguns pilantras aproveitadores souberam enricar durante os áureos tempos da “ditadura”. O Sarney foi um deles. O Sarney... O hoje dono da capitania hereditária do Maranhão... -- Mas eram civis; não eram “milicos da gema”. Não eram homens forjados no aço! -- Não quero dizer com isto que todos os civis que nos acompanharam se portaram como o Sarney e alguns outros que todos nós conhecemos.

Os piores “torturados” eram aqueles que se escafederam no exterior; nas universidades chilenas; nas da França, na época do socialista Mitterrand, quando aproveitaram para se especializar em fazer “lavagem cerebral”, e muitos estão aplicando até hoje esta maldita técnica nos nossos inocentes estudantes universitários; principalmente os da USP...

Mas vejam bem o que aconteceu com a nossa querida VARIG, a pioneira. Naqueles tempos, nos áureos tempos da VARIG, alguns tripulantes foram “cooptados” e transportavam para os coitadinhos exilados na Europa tudo o que eles queriam: cartas, revistas, jornais, ingredientes para uma boa feijoada, cachaça da boa, tudo, tudo, tudo, mas principalmente “segredos”; segredos altamente secretos... “Dólares” roubados dos bancos... Foi nessa época que começaram os assaltos a bancos, feitos por muitos desses terroristas que hoje nos governam...

 Mas vejam como são as coisas; como o destino é cruel. Muitos desses exilados voltaram e hoje -- ocupando os mais altos cargos no governo corrupto da dona Dilma -- estão pouco ligando para o drama que alguns desses tripulantes hoje estão sofrendo, com a queda desastrosa do grande avião que era VARIG; triste queda que levou consigo tanto os bons como os “maus tripulantes”; muitos deles  hoje “passando fome”. Do alto a queda é grande...

Mas, porém, contudo, todavia ricos são os pobres – como os nossos “cruéis torturadores” que nem beliscões sabiam dar -- que sabem ser felizes com o pouquinho que ainda lhes restam... rsrsr.

Coronel Maciel.


terça-feira, 29 de novembro de 2011

DEVOLVA, CONY!

Quantos brasileiros ficaram ricos, famosos e muito agradecidos por terem sido perseguidos pela “ditadura”? -- Quantos? -- Quantos hoje dão graças a Deus por terem sido “torturados”? – Quantos? -- Dona Dilma é um dos melhores exemplos.  Carlos Heitor Cony é outro; Cony recebeu dos cofres públicos uma indenização de um milhão e meio por ter sido -- diz ele -- um dos mais “perseguidos” e recebe uma pensão vitalícia mensal de mais de vinte e três mil, tudo livre de imposto de renda!

Mas ó aqui, meu caro Cony – pessoa que eu considero como um dos melhores da nossa literatura, figurante da nossa eclética Academia Brasileira de Letras, onde toma o seu “chá das cinco” o Sarney acompanhado do seu “Marimbondo de Fogo”... -- Só os tolos acreditam em escritores “consagrados”, como o Sarney... – Mas ó, meu “caro” Cony: você sabe muito bem que o Brasil está cheio de “artistas”; são jornalistas; pseudojornalistas, os metidos a jornalistas, os piadistas, os caricaturistas, uma gama enorme de outros sortudos que também “enricaram” graças aos “anos de chumbo”... Não foi só você, não! -- Tudo graças aos “bons tempos da ditadura”.

Mas há também os que se diziam “perseguidos”, mas que renunciaram a vender suas almas ao diabo. Os que reconhecem alguns erros cometidos num passado adolescente. -- Parabéns, Gabeira! -- A grandeza de sua alma não é contagiosa, mas que ela sirva de exemplo aos outros -- “O que é isso, companheiro”-- que ainda vivem de favores e que por isso ficaram prisioneiros dos que lhe deram essas vis indenizações. E que eles devolvam esse ouro podre de volta aos bandidos, pois não alcança perdão quem retém o produto desse dinheiro roubado do faminto povo brasileiro.

Cony; não sei qual a razão do ódio que você tinha (ainda tem?) pelos generais que lhe puniram pelo “simples fato” de você haver sido enquadrado no artigo da Lei de Segurança Nacional que punia os criminosos da pátria; que punia os traidores da pátria... – Você sabe muito bem que aqueles generais, como os generais de hoje, sempre se identificaram com os ideais da pátria; sempre e para sempre se identificarão com Deus e com a invencível verdade! – Pelos enormes cuidados que todos eles e como todos nós temos pela nossa pátria amada Brasil.

Devolva, Cony, esse ouro que você recebeu de volta aos bandidos, pois como já disse não alcança perdão os que retém o produto de crimes contra os sagrados destinos da nossa querida Pátria Amada Brasileira!

Coronel Maciel.


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O CASO DE UM FUGITIVO DA JUSTIÇA BRASILEIRA.

Quem nunca foi deve ir logo, correndo, voando antes que acabe... Vá logo conhecer uma das regiões mais lindas do Brasil, que é a fronteira do Brasil com a Guiana Francesa; a divisa é feita pelo caudaloso Rio Oiapoque. Na sede do município havia um Pelotão de Fronteira, onde pernoitávamos. Era um dos vários Pelotões que apoiávamos, com os nossos valorosos Dakotas, os “gigantes” C-47... Apoio total, do Oiapoque ao distante Guaporé...


Foi numa dessas travessias feitas numa "voadeira" que -- desviando-se das perigosas pedras que se escondiam nas suas águas negras -- nos levava para compras “domésticas” em “Saint George”. Uma garrafa de bom vinho francês, perfume para fazer média com a madame; queijos, e outros inocentes “contrabandos”... Os colonos franceses, na grande maioria composta de cidadãos negros, a não ser os militares que serviam naquela pequena cidade, não conseguiam entender o que era inflação, pois lá não existia isto; os preços eram sempre os mesmos, mas em francos. Eram pagos regiamente pelo governo francês para viverem numa boa vida por lá, mas bem longe do conforto e das delícias de Paris. Eles também vinham fazer suas pequenas compras do lado brasileiro.


Pois bem; foi numa dessas travessias, conversando sobre a distante cidade de Natal, que um senhor se aproximou de mim e me falou que era natalense, mas que agora estava morando assim meio escondido por aquelas bandas...  Mas que sentia imensa falta de seus amigos e familiares que moravam em Natal. Na realidade ele era um fugitivo da justiça. Pediu-me para uma conversa reservada, e me contou o seu  caso, caso que tem muito a ver com esse tal “Kit Gay” que andam querendo distribuir pelas nossas escolas; foi assim:-- Ele matou um traficante em Natal que havia viciado e seduzido sexualmente um filho seu de menor idade. -- Da primeira vez, me disse ele, mandamos o menino para fazer um tratamento no Rio; na volta, após o tratamento, foi novamente provocado e seduzido, quando então resolvi matar o filho da puta...  E por isso agora vivo assim, fugindo da nossa cega justiça... À noite continuamos a conversa num bar, onde ele me contou muitos outros detalhes do caso. E só me contou por que ficou sabendo na conversa que conhecia a família da minha mulher, que é também natalense.


Fiquei comovido e fiquei logo do seu lado, dizendo a ele que, se quisesse, eu poderia falar com o Comandante do Pelotão, meu amigo e velho conhecido, que com certeza lhe daria todo apoio naquela sua triste condição de vida. Caso contrário, eu seria obrigado a lhe dar voz de prisão, disse brincando... (Será que eu tinha mesmo que lhe dar voz de prisão?).


Estou contando este caso, pois com certeza “meu crime” já prescreveu, pois lá se vão mais de 30 anos. Contei o caso ao Capitão comandante do pelotão, que também aceitou ser “cúmplice”... Voltei para Belém, e nunca mais fiquei sabendo o final daquela triste história, daquele triste drama...


Sou contra a pena de morte, a não ser em casos assim...


Coronel Maciel





domingo, 27 de novembro de 2011

UM FORTE NO "INFERNO VERDE".

A floresta Amazônica lá embaixo; imenso mar-verde, com milhões e milhões de árvores enormes espalhando sombras para bilhões de insetos e animais silvestres, dificultando a nossa navegação, pois, alguns rios, riachos, igarapés constantes nas cartas de navegação aérea WAC estavam também encobertos pelas sombras. O que seria de nós, se fossemos obrigados a um pouso forçado naquele verdadeiro inferno verde?


Naqueles tempos, tempos da aviação romântica, aviação de arco e flecha, sem o auxílio desses fabulosos GPS, como era fácil os pilotos se perderem naquela imensidão. Muito mais difícil era “se achar” depois...


Estávamos indo de Manaus para Forte Príncipe da Beira, transportando uma comitiva do Exército. Ao chegarmos, com o general sentado na cadeira do copiloto, ficamos sobrevoando aquele Forte, construído nos últimos anos do século XVIII; e fiquei imaginando como foi possível trazer as cantarias de Belém, rios acima; os canhões de bronze, as pedras, pois naquelas margens do Rio Guaporé não há pedras; que tarefa titânica; sem paralelo; sem a Comara, a Comissão para Construção de Aeroportos na Região Amazônica; sem os nossos possantes cargueiros Hércules C-130; enfrentando as febres equatoriais; enfrentando as arremetidas dos castelhanos; porém nada conseguiu impedir que brasileiros e portugueses, de mãos dadas, levassem a cabo este incrível empreendimento da história da nossa colonização...


Pousamos e fomos recebidos pelo Tenente Comandante do Pelotão. No almoço, uma grande surpresa: -- Como o Tenente havia conseguido aquelas pedras? -- Pedras que serviam de piso, num improvisado "restaurante" nas margens do rio Guaporé...


No almoço, fomos servidos com uma suculenta tartarugada... Foi quando o General começou a ficar vermelho, com justificado assombro, quando o Tenente informou que havia tirado aquelas pedras "daquele Forte, ali abandonado"... -- E estas tartarugas? -- Não sabe que está proibida a pesca? Foi aquele silêncio geral e desconfortável... Tentando aliviar a situação do embaraçado Tenente, eu disse ao general que, se nós não pegássemos as tartarugas, os Bolivianos, do outro lado do rio, iriam se fartar, sozinhos...:- - Explica, mas não justifica... -- Vou levar este fato ao conhecimento do general Figueiredo, meu colega de turma, meu amigo particular, e haveremos de restaurar este Forte; aliás, ele é o único quadro, pintado a óleo, que existe no meu Gabinete...: -- Uma ótima idéia, General, disse eu tentando aliviar as tensões, mas meio desconfiado e temeroso de levar também uma boa “mijada”...


No dia seguinte decolamos para visitar outros Pelotões de Fronteiras. Durante o vôo fiquei imaginando como é dura a vida naqueles longínquos Pelotões de Fronteiras...


Coronel Maciel.

sábado, 26 de novembro de 2011

BOLSONARO E DONA DILMA.

Não sei o que dona Dilma fez para o Bolsonaro “baixar o pau” na pobre sem dó nem piedade e logo no plenário da Câmara Federal para todo mundo ver... Muito cuidado, Bolsonaro; desse jeito elles vão acabar cassando o teu mandato, e nós ficarmos órfãos de um dos nossos mais corajosos artilheiros.  Eu mesmo não tenho dúvidas quanto as preferências sexuais da dona Dilma, assim como não me importo em saber as preferências sexuais de ninguém, sejam eles padres, cardeais, ministros, deputados, senadores ou até mesmo do diabo, que costuma se esconder nas entranhas das mais belas mulheres ... Acho até aceitável, para não dizer lindo, os amores daquelas ninfas mitológicas; duas ninfas lindas se amando, olhos nos olhos, seios nos seios, hein?... -- Mas dois “ninfos”, não! -- Já imaginaram dois ninfos, barrigudões, peludões, se beijando, se amando, se abraçando, hein? – Não, não. -- Essa, não!

Bolsonaro, presta bem atenção. Assim como o Lulalá e seus quarenta mil ladrões conseguiram com ilusórias bolsas-esmolas um curral eleitoral de 60 milhões de votos de inocentes brasileirinhos, quem sabe dona Dilma não esteja também querendo atrair os votos de nem sei quantos milhões de inocentes e saltitantes gays por esse Brasilzão à fora?... -- Agora o que eu acho péssimo e até muito criminoso é querer transformar nossas crianças em futuros gays, com a distribuição desses tais “Kit’s-Gay” nas nossas escolas; aí também já é sacanagem demais -- não é, dona Dilma?

Agora, mudando de pau pra cacete, essa mancha negra da Chevron parece que veio sobrepor-se a mancha negra que envolve todo o governo Dilma; não se fala mais em ministros corruptos. Parece até que tudo voltou ao “normal”...

Vou terminar porque hoje é sábado e meus amigos e amigas me esperam nessas nossas infinitas praias ensolaradas “geladas”, caranguejos, camarões, moquecas de peixe com cachaça e muita viola, que ninguém é de ferro... kkkkkkkkkkkkk.

Coronel Maciel


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

É PRECISO SABER VIVER...

Lembro como se fosse hoje; foi no dia 27 de novembro de 1957 quando o nosso Comandante, o Brigadeiro Sinval de Castro e Silva Filho reuniu todos os alunos da Escola Preparatória de Cadetes do Ar, para nos contar os horrores vividos durante a madrugada da Intentona Comunista de 1935. --“Eu estava lá”, nos dizia emocionado o velho Comandante. Os anos foram passando e hoje também já velho recebo um convite do Presidente do Clube Militar para participar das homenagens às vítimas daquele massacre. Não vou poder ir; estou longe do Rio; mas estarei presente, se não de corpo, mas de alma; de minh‘alma comovida.

Muitos me odeiam, têm “raivinha” de mim em razão dos meus artigos; chamam-me  de “quadradão”; reacionário. Ora, se ser anticomunista é ser reacionário, então sou um grande “reaça”... Mas não sou “reaça” tipo aqueles que veem comunistas em todos os lugares, até debaixo da cama; não. Tenho até amigos comunistas; mas são comunistas sentimentais, idealistas; não comunistas assassinos tipo Fidel Castro e seus filhotes que hoje nos governam. Não. Não sou “automaticamente” anticomunista; não! Não sou tão burro nem tão quadrado assim. Mas quando vejo tantos irmãos cubanos que foram e continuam sendo fuzilados nos paredóns cubanos; quando vejo o Che-Guevara fuzilando de uma “porrada só” mais de 600 cubanos; ou quando ficamos sabendo que lá nos montes Urais da Rússia, na madrugada de 17 de julho de 1918, um comissário comunista mandou reunir rapidamente toda a família real e, falando para o Czar, lê a sentença de morte, que teve o chamegão do próprio Lênin. O ex-soberano mal teve tempo de perguntar:- - “O quê?”, quando o pelotão de fuzilamento começou a atirar...  Minutos depois estavam mortos numa poça de sangue Nicolau II, sua mulher, Aleksandra, o herdeiro do trono Aleksei, suas irmãs Olga, Tatiana, Marie e Anastásia. Morreram também um médico, três serviçais e um cachorro da família. Mas as meninas continuavam vivas... As balas ricochetearam em suas roupas. Os assassinos tiveram que acabar o serviço com baionetas... Durante a “Intentona Comunista”, na madrugada do dia 27 de novembro de 1935, os comunistas também mataram covardemente vários dos nossos heróis que dormiam na antiga Escola de Aviação, no Campo dos Afonsos.

Não sei se os nossos atuais Comandantes poderão comparecer às solenidades programadas; acredito até que gostariam de ir; mas com certeza receberão ordens em contrário da dona Dilma, a Presidenta. Ora, assim como devem ser leais e obedientes à dona dos nossos destinos, deveriam ser muito mais leais e obedientes aos nossos heróis do passado... E com certeza esquadrilhas dos nossos aviões receberão também ordens para permanecer “nos calços”, impedidos de decolar daquele mesmo “Campos dos Afonsos” para sobrevoar o local da solenidade; ou que sejam disparados tiros de canhões do Exército ou das nossas belonaves ancoradas na Guanabara, tiros capazes de serem ouvidos pelos nossos heróis assassinados, envoltos em seus lençóis e chorando nos seus túmulos.

É preciso saber viver...

Coronel Maciel.


terça-feira, 22 de novembro de 2011

A VELHICE VERGONHOSA. SEGUNDA PARTE...

Moreira Lima comandou a Base Aérea de Santa Cruz até quando houve o que ele considera como o “Golpe de 64”. Ora -- como todo militar disciplinado deve ser -- ele tinha por obrigação ser também leal ao Presidente da República, na época o João Goulart.  Como leais e disciplinados devem ser os nossos atuais comandantes para com dona Dilma... Quando um comandante achar que não deve mais ser leal ao presidente, ou à “presidenta”, ele deve “pedir as contas” e ir cantar em outro terreiro...

Moreira lima sabia que muitos dos seus pilotos, a maioria, talvez uns 70%, eram, digamos, favoráveis ao “golpe”... Quando o Comandante do Grupo de Caça, obedecendo ordens do Comandante da Base, reuniu seus pilotos, colocando-os de prontidão e mandando armar os aviões, tenho a certeza absoluta que sua intenção não era atacar as tropas revolucionárias, mas sim  qualquer reação a elas...  

-- “Me puseram nesse fogo”. -- Mas tive a felicidade de ver esses rapazes se manterem disciplinados a mim... Muitos desses ”rapazes” a quem o Rui se refere são -- e tenho orgulho de dizer -- meus colegas de turma, Aspirantes-Aviadores da turma de 62, formados no já lendário “Campo dos Afonsos”.

Moreira Lima tinha pleno conhecimento da revolução que se aproximava. Sabia que Jango começou a cair no “Comício da Central”, quando ele o foi assistir à paisana, como simples cidadão, tendo ficado preocupado, para não dizer apavorado, com os termos agressivos dos discursos, discursos que assustavam a classe média conservadora brasileira. Uma semana antes do “31 de março”, diz o Rui,  a sua Base sofreu ameaças de invasão de oficiais de outras unidades. -- “Eles estavam doidos para me criar problemas”... – Os chefes, como o Castello Branco e toda sua gente, na realidade não faziam nada; eram uns pândegos... Falavam muito e só faziam fofocas... – Quem fez mesmo a revolução foi o Mourão Filho. Os oficiais golpistas de Aeronáutica queriam tomar a minha Base porque era a única que podia reagir, pois era a que tinha realmente a força; a força dos nossos aviões. – Assumi a defesa e mandei prender todo mundo...

Moreira Lima reconhece que havia muita indisciplina nas Forças Armadas. E que por falta de comando aqueles sargentos do “Levante de Brasília” começavam a ocupar espaços...

Eu particularmente sempre fui contra politicagem nos quartéis. Moreira Lima promovia palestras políticas na sua Base, levando gentes como Osvaldo Lima Filho, João Pinheiro Neto, para falar sobre reforma agrária, um tema quente e muito solicitado na época. Convidava dom Hélder Câmara, o famoso Bispo Vermelho, para falar sobre Jesus Cristo, sobre Cristianismo, mas com uma visão socialista (ou comunista?) pura... – Mas nunca houve deslizes, a não ser a prisão de dois oficiais que achavam que aquilo não era certo, e que eu não devia incentivar conferências políticas dentro da Base... – Enquadrei os dois com oito dias de prisão para cada um... Eles não reclamaram, nem recorreram; eram dois garotos que resolveram me enfrentar, e se deram mal... A questão da hierarquia é fundamental, nos diz o Rui, que respeito pela sua idade e pelas suas muitas missões de guerra enfrentando de peito aberto as poderosas artilharias antiaéreas dos alemães nos céus da Itália.

Coronel Maciel.


sábado, 19 de novembro de 2011

BANDEIRA DO BRASIL!

-                                                  Bandeira Do Brasil!



--- Nós te amamos quando tremulas, beijada pelos ventos das nossas mais distantes fronteiras; guarnecendo nossos postos avançados; nos mastros das escolas mais humildes, nos povoados, nos tapiris das várzeas; nas palhoças das nossas montanhas verdejantes...

--- Nós te amamos quando singras os mares bravios nos mastros das nossas belonaves, ou quando veleja solitária, calma, esperançosa, cruzando nossos rios, furos, igarapés...

--- Nós te amamos quando cruzas o espaço, cada vez mais alta, orgulhosa nas asas das nossas aeronaves, subindo aos céus qual gigantesco pássaro audacioso soltando na amplidão suas asas douradas...

--- Mas quando mais te amamos, ó lindo pendão da esperança, é quando hoje no Brasil inteiro multidões de crianças, jovens e adultos se comovem reverenciando tua austera e honrada figura sendo imolada na pira simbólica e, tal e qual a ave mitológica Fênix, que ressurge das próprias cinzas, tu também ressurges, gloriosa, altiva, altaneira, transfundindo-se na alma do nosso povo, que pede a Deus que prodigalize a tua imagem e que paires sempre sobre o futuro da nossa pátria estremecida!



Coronel Maciel


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

AI DOS VENCIDOS.

                                        Ai dos vencidos...

De nada adianta ficar chorando o leite derramado. -- Perdemos e pronto. E tudo o que já dissemos; tudo o que poderemos ainda dizer; todas as verdades que o mundo inteiro conhece serão logo transformadas em mentiras. -- Ai dos vencidos... -- De nada adianta também dizer para que a comissão da verdade da dona Dilma vá procurar seus mortos -- os mortos que foram abandonados covardemente pelos seus “cumpanheiros” lá nas matas do Araguaia – que vá procurá-los nas tripas dos tatus que comeram suas carnes; nos ratos que roeram seus ossos; ou nas profundezas dos infernos suas almas -- que também não vai adiantar de nada. Continuaremos a ser chamados eternamente de gorilões, assassinos, torturadores e muitas e muitas outras ofensas, para surpresa e perplexidades dos nossos filhos e netos -- que estão sendo hoje muito bem “doutrinados” nas salas de aulas de todas as escolas; de todas universidades...

Basta um minuto só no “Jornal Nacional” de hoje para que milhões de jovens estudantes, dos nossos filhos, amigos e mesmo de “velhos” esquecidos achem que dona Dilma e suas amiguinhas são heroínas, e não um bando de terroristas. Que todas elas retratadas hoje nos jornais, são verdadeiramente democratas... Poesias, democracia; assim como líquens e certas trepadeiras precisam de ruínas para sobreviver... Hoje o Brasil sobrevive na mais podre e corrupta das ruínas...

Na próxima “ditadura” (estou brincando; hoje graças a Deus estamos vacinados...) que já se aproxima -- e aproveito para relembrar o velho Chico:- - (por onde ele anda, hein?)

“O que será, que será?

Que vive nas idéias desses amantes

Que cantam os poetas mais delirantes

Que juram os profetas embriagados

Que está na romaria dos mutilados

Que está na fantasia dos infelizes

Que está no dia a dia das meretrizes

No plano dos bandidos dos desvalidos

Em todos os sentidos... O que será, que será?

Que andam suspirando pelas alcovas

Que andam sussurrando em versos e trovas

Que andam combinando no breu das tocas

Que anda nas cabeças anda nas bocas

Que andam acendendo velas nos becos

Que estão falando alto pelos botecos...”

--Pois é... O que será; o que fazer quando ela chegar... Quando ela chegar? -- Que façam então como fez Fidel Castro, a menina dos olhos dessas embriagadas esquerdas; um imenso paredón. Um imenso paredón onde hoje estariam sendo fuzilados muitos dos nossos pelos fuzis desses terroristas assassinos, filhotes de Fidel, não tivesse havido a pronta intervenção dos nossos heróis do passado...

Um último conselho, dona Dilma:- Minha querida “Comandante-em-Chefe”; aprenda a escolher com muito cuidado seus inimigos, hoje seus subordinados... Nós não somos babacas, não!... A nossa honra; a nossa dignidade, a nossa integridade, o nosso amor pelo Brasil, nós herdamos dos nossos heróis do passado, vivificados no presente e necessariamente renovados no futuro.

Coronel Maciel.



terça-feira, 15 de novembro de 2011

A NOVA E A VELHA REPÚBLICA.

A nossa verdadeira república foi proclamada em 15 de novembro de 1889, quando um grupo de militares do Exército, liderados pelo Marechal Deodoro da Fonseca -- o “Generalíssimo Deodoro” -- derrubou a monarquia constitucional parlamentarista do Império do Brasil, pondo fim à soberania do imperador Pedro II. Foi, então, proclamada a República dos Estados Unidos do Brasil.

 Foi instituído, naquele mesmo dia 15, um governo provisório republicano. Grandes nomes faziam parte desse governo organizado na noite de 15 de novembro de 1889: -- o Marechal Deodoro da Fonseca como Presidente da República e chefe do Governo Provisório; o Marechal Floriano Peixoto como Vice-Presidente; Tenente-Coronel Benjamin Constant Botelho de Magalhães, como Ministro da Guerra; Chefe de Esquadra Eduardo Wandenkolk; Quintino Bocaiuva, Rui Barbosa, Campos Sales, Aristides Lobo, Demétrio Ribeiro... Uma verdadeira plêiade de grandes estrelas... 

 Nos anos de 1983 e 1984, a campanha pelas diretas tomou conta do Brasil. O amarelo, cor das diretas, tomou conta do país. "Panelaços" e "buzinaços" foram organizados. Milhões de brasileirinhos -- iludidos por conhecidos politiqueiros (o “Lixo Guimarães” era um deles...) -- foram às ruas para exigir eleições diretas para suceder o General Figueiredo, o último dos grandes generais de 64.

Começava a chamada, a famigerada “Nova República”... --Quem deveria assumir o poder era o mineiro Tancredo Neves. Mas Tancredo, muito infelizmente, não assumiu a presidência. Na véspera da posse sentiu fortes dores abdominais. Depois de sete cirurgias, Tancredo falece no dia 21 de abril. – Assumiu -- agora muito, mas muito mais infelizmente -- o dono da Capitania Hereditária do Maranhão, o Zé Sarney. Daí então o Brasil passou de mãos em mãos para risíveis figuras que todos nós estamos cansados de saber. Cada qual “mais pior que o outro”, até chegarmos no famigerado governo do PT: são guerrilheiros, assaltantes de bancos, do cofre do Ademar, assassinos de jovens sentinelas, sequestradores de embaixadores, de indefesos civis, de uma infinidade de ministros corruptos que parece não ter mais fim...

Até quando vai durar esta famigerada “Nova República”, honrados Comandantes Militares?

Coronel Maciel.


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

OITO MIL ABRAÇOS AMIGOS!

Ontem o nosso Blog recebeu o abraço de número oito mil. O nosso Blog se assemelha mais a um avião azul sobrevoando os céus desse nosso imenso Brasil. Criado há pouco mais de cem dias, já conta com mais de cem contundentes “Relatórios de Vôo”. Criado para defender os bons e combater os maus; nascido para defender os anjos e combater os demônios, não se cansa de lançar poderosas bombas “500 libras” e certeiras balas das suas metralhadoras “ponto 50” -- apontadas para onde e quando houver necessidade.

Os abraços chegam de todos os países do mundo; da China, Europa e Estados Unidos; da Índia, estrela do oriente com seu rosto voltado pro Brasil; da África Negra; da loura e linda Noruega; de todos os cantos do mundo!

Muito obrigado a todos vocês, amigos do Brasil. Estaremos sempre juntos para defender -- com nossos sangues, nossas almas, nossas vidas – este Brasil tão grande, tão amado e tão traído!   

Obrigado a todos vocês, amigos do Brasil e do mundo!

Coronel Maciel.

domingo, 13 de novembro de 2011

O BRASIL E A ROCINHA; A ROCINHA E O BRASIL...



 
Não sei se a dona Dilma; não sei se o “Presidente” Lula e toda sua “turminha” do PT estão felizes com a ocupação da Rocinha. Não sei; não sei; mas sei que o mais provável é que eles estejam com suas “barbas de molho”... E bem de molho... -- Mas com certeza os cariocas, sim, estes estão felizes. Com certeza os homens de bem, as mulheres de bem e muitos e muitos outros homens de bem moradores daquelas favelas, bem como os homens de bem, os ricos moradores de suas redondezas, também. Todos os homens de bem do Brasil inteiro estão satisfeitos e felizes com a ocupação da Rocinha.
Alguns políticos fizeram das favelas cariocas seus “currais eleitorais”; maldosamente conseguem votos com escovas de dente, dentaduras, pedaços de pão, copinhos de leite e assim vão se tornando em eternos deputados, vereadores, senadores, governadores; são os donos do pedaço... Da mesma forma que o Lula conseguiu transformar o Brasil num imenso curral eleitoral com mais de sessenta milhões de votos de brasileirinhos enganados com todos os tipos de bolsas-esmolas inventadas por Lula e seus asseclas, num de seus muitos momentos de eterna embriaguez... Isto tudo nas barbas dos nossos corrompidos “Tribunais Eleitoreiros”...
-- Ô Saito, velho amigo desde aqueles tempos de Precursores da Academia da Força Aérea em Pirassununga, quando você era cadete do último ano e nós seus tenentes instrutores de vôo. -- Ô Tenente Brigadeiro Saito -- hoje voando alto, com suas quatro merecidas estrelas! – Manda logo nossos helicópteros, nossos aviões; convide os seus amigos comandantes do Exército, da nossa Marinha; da nossa Polícia Federal; de todas as nossas polícias para “invadirem” também o Brasil,  expulsando  daqui esses bandidos que se apossaram e estão acabando com do Brasil. Expulse-os para bem longe daqui, de preferência para Cuba, onde o Lula deve aproveitar para tratar do seu câncer, assim como está fazendo o seu grande amigo Hugo Chaves...
... -- Às vezes minha mulher olha pra mim dizendo que eu estou ficando é louco... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...
Coronel Maciel, o profeta...

sábado, 12 de novembro de 2011

ADAPTAR-SE, OU MORRER...

Cientistas, perdidas as esperanças que os donos do mundo parem de provocar com suas malditas indústrias poluentes o aumento da temperatura global, hoje em torno de três a quatro graus, partem para o estudo de mezinhas alternativas. Duvido que os donos das multitrilionárias empresas petrolíferas desviem um só dos seus tostões para o estudo e desenvolvimento de energias alternativas, como a solar, a eólica, dos mares e tantas outras. – “Depois de nós, o dilúvio”, é o que eles pensam... E o dilúvio está chegando. -- Olha aí o dilúvio chegando, caríssimos governantes dos morros cariocas! -- Cuidado com a força da natureza revoltada querendo acabar com o “Wonderful World” das encostas cariocas...

 -- “Que país é este que vocês nos deixaram? – dirão os nossos filhos e netos, os mais inexoráveis e incorruptíveis dos nossos julgadores...”.  

O mesmo acontece com a indústria bélica; é preciso que haja eternamente guerras; eles mesmos provocarão as guerras. Eles mesmos saberão como vender suas armas para que amigos e inimigos lutem até morrer, para que eles continuem a viver nababescamente dentro dos seus iates e luxuosos aviões, pois todo mundo sabe que  o mundo é dos “vivos”...

E a mesma coisa acontece com a indústria automobilística. Não lhes importa que a proliferação de automóveis e motocicletas, provoque o caos no trânsito; hoje qualquer um tem o seu carro, sua moto; até eu tenho meu “Fiatizinho”, embora continue passando fome em casa...

E a mesma coisa acontece com a politicagem no Brasil. O Brasil inteiro clama pela “Ficha Limpa”, mas o STF “não quer” e pede “vistas ao processo”... Será que é a maldita força das mãos douradas e sujas do crime em constante ação neste Brasil tão grande, tão amado e tão traído? -- Às vezes eu digo, brincando é lógico, que a melhor solução para o Brasil seria volta da “Ditadura” e muita gente não acredita... Ainda bem que estamos vacinados, e ninguém acredita no que eu digo... – É que eu sou mesmo uma piada...  kkkkkkkkkkkkkkkkkk...

Coronel Maciel.




sexta-feira, 11 de novembro de 2011

CARTA DE UM DESCONHECIDO.

Ontem recebi mais uma carta de um dos meus desconhecidos e eternos inconformados com algumas verdades que eu ando dizendo por aí... A carta vem recheada de insultos, ofensas, incompreensões. Não sei a idade dele, mas já vivi a idade que ele tem. – “Mandei um recado dizendo pra ele” -- ter cuidado com a travessia dessa turbulenta fase da sua vida. Que ele não será sempre jovem, mestre em lutas marciais, advogado formado pela USP, e outras tantas qualidades que se diz possuidor. E que um dia, e um dia bem mais cedo do que ele pensa, terá outra idade e verá então que o seu rosto, seus gostos, seus planos; seus ideais serão bem diferentes. E que talvez ele venha a ser como eu e outros velhos militares reformados -- inúteis na paz e incapazes para guerras, como diria o Manuel Antônio de Almeida no seu “Memórias de Um Sargento de Milícias” -- mas que ainda são integrantes das nossas Forças Armadas. E como as Forças Armadas, ele não se ofenderá facilmente com as muitas agressões gratuitas, como as nossas Forças Armadas estão hoje cansadas de sofrer... – Mas que sofrerá, sim, como nós sofremos. Mas não haverá de desejar mal algum aos seus ofensores, como hoje eu não desejo a ele... E verá que a nossa retidão; a nossa ânsia de justiça nós herdamos dos nossos heróis do passado, vivificados no presente e necessariamente renovados no futuro.

Tudo vai mudar para melhor se os jovens militares; se outros tantos jovens brasileiros de hoje se unirem a nós, velhos cidadãos civis, ou velhos militares de ontem, e andarmos sempre juntos e sempre lutando por um Brasil melhor.

Receba um forte abraço desse velho Coronel Maciel.


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O NEM.

As FARC, lá da Colômbia, alimentam os traficantes que se escondem nas favelas cariocas. O “Nem” tem ligações com as FARC. Dizem, nem sei, nem posso afirmar que as FARC têm ligações com o PT... Dizem que o PAC tinha fins exclusivamente eleitoreiros, visando alavancar a candidatura da dona Dilma, apontada pelo “Presidente” Lula como sendo a “mãe do PAC”. Prenderam o “Nem”. Nem sei quando o STF vai mandar soltar. A Polícia Federal não se cansa de prender e o STF “mandar soltar”...  Muita gente, e gente “boa”, a PF ainda precisa algemar... Inclusive alguns ministros do STF, principalmente aqueles que não se cansam de pedir vistas de processos...

Dizem (desculpem os meus “dizem”; é que eu adivinho pensamentos e porque não sou da Polícia Federal; esta, sim, sabe de tudo e mais alguma coisa; mas está amordaçada, censurada, algemada, proibida de falar) que a solução para os problemas das favelas do Rio e de outros problemas que afligem os cariocas e de outros, outros e muitos outros “poblemas” que afligem o povo brasileiro só poderão ser resolvidos por um governo de altíssimo nível, como aqueles dos tempos da “ditadura”... – Vou ver se me explico melhor: -- só com a criteriosa, séria, disciplinada, organizada, hierarquizada aplicação dos bilhões e mais bilhões de “dólares” que estão indo para os bolsos de muita gente, de muitos banqueiros, de muitos ministros que estão colocando em risco a vida da dona Dilma... Quero dizer: desenvolvimento, sem esculhambação e não, “esculhambação sem desenvolvimento”, solução essa que exige profunda mudança na estrutura política-econômica-social-moral-religiosa-educacional-etecetera-e-coisa-e-tal,o que só poderá ser feito por uma verdadeira faxina no legislativo, no executivo e no judiciário, coisas que só poderão ser feitas com o uso da força bruta, e para me explicar ainda melhor, só mesmo na “porrada”...

Mas é melhor mesmo eu ir ficando por aqui e que Deus do céu me ajude a não ser novamente preso, algemado e sem direito a habeas corpus e não tendo nem o “Nem” para me salvar... rsrsrsrsr...

Coronel Maciel.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A USP.

Não sei bem qual a posição da USP, no “ranking” das melhores universidades do mundo. Ouvi dizer que ocupa a cadeira de número 174... Bem abaixo das piores do mundo... -- Mas também, pudera! -- Com estudantes assim... O Governador paulista grita alto dizendo que seus estudantes deviam se orgulhar por ela ser a melhor da América Latina. -- Imaginem... A melhor. -- Mas não sei se os seus estudantes são os melhores desta América “Latrina”... Hoje eles parecem pior, muito pior que aqueles estudantes altamente politizados dos tempos da UNE do Zé Serra; da UNE que chamava os nossos generais de assassinos; da UNE com a sua indisfarçável simpatia por Cuba; da UNE com o retrato do Che-Guevara nas suas bandeiras. Não sei se naqueles tempos do Zé Serra os estudantes já fumavam maconha. Charutões cubanos eu sei que sim. -- Hoje na USP sabemos que fumam maconha e com certeza drogas mais fortes, mais pesadas, mais inebriantes.  O crack, a cocaína... Fumam, em vez de estudar...

Quanta diferença da USP para as nossas Escolas Militares. A USP é o retrato do Brasil. A Academia da Força Aérea; a das Agulhas Negras; a Escola Naval Brasileira são o que o Brasil deveria ser, se ainda nas mãos da “Ditadura”.

“Escola Naval Brasileira prepara nossos jovens para a luta no mar... A da nossa Força Aérea, para elevar mais alto a Bandeira do Brasil... A Academia Militar das Agulhas Negras preparando os nossos jovens para defesa das nossas florestas; das nossas longínquas fronteiras...”.

 Não sei como ainda não conseguiram acabar com a excelência das nossas escolas militares; não sei como o nosso ITA tem resistido aos ataques invejosos; mas é fácil conseguir; basta deixá-lo cair nas mãos de algum desses militantes corruptos que “pululam” por aí.

Mas nem tudo está perdido neste desgovernado Brasil. Temos ainda o nosso baixinho Romário. E que força; que coragem! – Que agradável surpresa, baixinho! – Um baixinho maior que o baixinho Davi combatendo o gigante Golias! Quem nos dera ter mais, muito mais desses “baixinhos” no Brasil. “Generais-Baixinhos”... Baixinhos-Gigantes, prontos para expulsar todos esses corruptos vendilhões dos nossos templos...

Coronel Maciel.


terça-feira, 8 de novembro de 2011

COMEÇARIA TUDO OUTRA VEZ...

Deve ser horrível chegar aos “últimos degraus”, olhar pra trás e ver que o que somos não era aquilo que queríamos ser; que os frutos não eram tão doces assim... -- Sou pobre, mas sou feliz. -- Alguns sonham em ser deputado, outros, senador, outros até em ser ministro da dona Dilma... -- Não! Não!-- Essa não! – Essa eu nunca queria ser... É melhor mesmo ser Coronel... – Fui e sou muito feliz, pois feliz é o pobre que está satisfeito com o que tem...

Mas como é maravilhoso olhar para trás e ver que a minha, a sua, a nossa vida foi e continua sendo muito boa... E que começaríamos tudo outra vez! -- Outra vez; para viver de novo os mesmos sonhos, os mesmos risos, os mesmos planos; os mesmos aviões... Para contar os mesmos velhos casos, como este e outros acontecidos comigo, naqueles meus velhos tempos de Aspirante, aqui em Natal... Um caso quase impossível...

Foi assim: O meu B-26 era a jato (o único...), sofreu uma pane e fui obrigado a fazer um pouso forçado bem no meio de uma movimentada avenida aqui de Natal... E graças à minha habilidade fiz um pouso perfeito. Passado o susto, os tripulantes batem palmas e começam a abandonar o avião. Os transeuntes me olhavam assustados e admirados, chegando alguns a me pedirem autógrafos, vejam só... Quando tudo parecia resolvido, um táxi desgovernado “atropela” o meu avião... Fomos todos parar na delegacia, e o delegado começa questionando logo o coitado do  motorista:- - Mas como é que o senhor não viu esse “jato” na pista? -- O senhor por acaso andou bebendo? – Não, senhor delegado. -- Jamais. -- Quando vou dirigir, eu não bebo... -- Mas se o senhor me permite vou contar como tudo aconteceu:- - Eu peguei este casal (coitada da menina; estava tão envergonhada...) na saída do cinema e tão logo eles entraram começaram a fazer as piores safadezas do mundo! -- E toma de amassos, de beijos na nuca, de língua, as piores imundícies. E eu com 100% de atenção no trânsito. -- Aí, ele tirou a blusinha e começou a beijar os peitinhos dela... -- E eu vendo tudo pelo espelhinho... Mas continuava dirigindo, embora, agora, só com uns 80% de atenção. -- Aí a safadeza foi aumentando, aumentando; engrossando, engrossando, e quando vi foi ele danando a mão entre as pernas da coitada, tirando-lhe a calcinha... -- Aí, eu já estava só com 50% de atenção. E foi quando ela abriu o zíper e caiu de boca no “bilau” do rapaz... -- Foi quando minha atenção baixou mesmo... -- E então? -- pergunta o delegado. – E então que naquele pega-pega, naquele chupa-chupa, ela tirou o “bilau” da boca, apontou o bichão na direção da minha nuca e gritou:- - Cuidado com o jato, motorista! -- Aí, eu abaixei a cabeça, bem na hora, e nem vi a cor do avião... -- Como é que eu ia saber se era a “porra do jato”, ou o “jato da porra?”, seu dotô? -- E quáquáquáquáquácáááá´ -- caíram todos na maior das gargalhadas...



Coronel Maciel.



PS:- Desculpem a brincadeira...

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

COMPREENDENDO OS INCOMPREEENDIDOS...

Os incompreendidos sofrem muito e amargamente. Os incompreendidos e tímidos sofrem mais ainda. Muito cuidado, ó mães, com seus filhos tímidos e incompreendidos... E às vezes são os fisicamente mais fortes os que dão abrigo às almas mais fracas, mais tímidas, mais incompreendidas...

Quando perdi a minha mãe, eu era ainda muito criança e não sabendo como sobreviver à libertação da sua alma me tornei um homem só... Todas as mães gostam de nos contar histórias; historias de nos fazer ninar... Vez em quando ela voltava a me contar sempre aquela mesma história; uma velha história que ouvira também da sua mãe, nos seus tempos também quando criança. Começava sempre assim e eu sempre assim sentado no seu colo: -- Meu filho; antes de você dormir, preste atenção nesta histórinha que vou lhe contar: -- Havia um casal muito antigo de amantes que viviam muito bem.  O amante era o símbolo da inteligência; o símbolo da força, da moral, da vontade, do poder... A amante, não... A amante era só intuição... A amante era só sensibilidade, alma, o subconsciente, o amor...  

Viviam bem, apenas o amante achava que sua amada não era tão inteligente como ele achava que ela deveria ser e que por isso deveria viver tão-somente para fazer coisas que ele achava simples e corriqueiras, como cuidar da casa, dos filhos, fazer-lhe a comida, ser-lhe muito e sempre obediente. Enfim, ser dono de seu corpo; jamais da sua alma...

Um belo dia o amante veio mais cedo para casa e quando se aproxima verifica que lá de dentro alguém canta uma canção como jamais havia ouvido outra tão bonita. Maravilhado, ele corre para ver quem cantava e descobre que a dona daquela voz tão suave e tão rica não era outra senão a sua delicada amante...  Esta, porém, assim que ele entra, cala sua voz. O amante pede, implora-lhe que continue a cantar. Mas implora o impossível porque ela sofre de inibição na presença dele. Desesperançado de tornar a ouvir aquele canto que tanto o fascinara, o amante, usando de um estratagema, sai outra vez. Da rua ouve de novo o canto. Volta, e ela novamente se cala. Assim minha mãe terminava a “historinha”, sempre com um olhar distante e perdido no céu infinito; uma história tão simples, mas tão cheia de sabedoria; uma história que serve para nos mostrar, nos ensinar que todas as vezes que a força, a falsa moral, a hipocrisia se intromete na arte, no mistério leigo de uma poesia ou de uma vida, esta se inibe, se cala, se cansa, se morre... Só restando um triste e silente vazio...

Coronel Maciel.




quinta-feira, 3 de novembro de 2011

TORNANDO PÚBLICO O MEU INTERIOR...

Sempre gostei de ser dono de mim mesmo. De ser individualista. Ao longo da minha já longa vida, venho observando que as pessoas são diferentes de si mesmas; pelo menos a maioria. Não são que o gostariam de ser. Não pensam, ou pensam o que os outros já pensaram; trilham os caminhos que os outros já trilharam. Por isso que resolvi criar um BLOG; para poder dizer sozinho tudo aquilo o que eu penso e gosto de dizer, e que grandes jornais que eu tento, se negam a publicar... Dizem que duas são as maiores frustrações na vida; uma, conseguir o que se quer; outra, não conseguir... Quem sabe não ser por isso que nunca esquecemos a mulher que nunca nos quis...

Nunca fui um bom aluno. Quantas vezes eu prometia a mim mesmo prestar atenção naquelas longas aulas; principalmente aquelas aulas logo depois do almoço, já no final dos seis longos anos para me tornar oficial-aviador... Mas logo minh’alma estava voando e bem longe das monótonas salas de aula.  Sempre fui muito mais “aviador” que “oficial”. Sempre. Sempre servindo longe dos Gabinetes atapetados em Brasília, fabuloso lugar onde se consegue sempre as melhores posições no time... -- Sempre com a minha vontade obstinada; sempre com um espírito, com alma de rebelião que me é inata; sempre me negando a me curvar, a me ajoelhar, a baixar a cabeça, fui perdendo grandes oportunidades na vida. Ainda mais depois que aprendi a “tocar” violão... – “Se alguém perguntar por mim/ diz que fui por aí/com o meu violão debaixo do braço/ em qualquer esquina, eu paro/ em qualquer botequim, eu entro/ e se houver motivo/ é mais um samba que eu faço...” rsrsrsrsr

 Em Belém, assistindo a famosa procissão do Círio de Nazaré, desde criança eu perguntava a mim mesmo o que era aquilo; o que representava aquilo. -- Quanta fé, quanta devoção, quanta emoção, mas ao mesmo tempo eu me indagava: não seria tudo uma grande ilusão? -- Desde cedo também comecei a duvidar da história de Adão e Eva. E de tantas outras histórias e mistérios que nunca consegui entender... Os misteriosos mistérios da fé.

Desde cedo comecei a gostar de astronomia, a ter noção da profundidade, da grandeza do universo. E a querer saber quem imaginou, quem criou, como começou e quando vai  acabar  este  maravilhoso mundo. O que eu era, e o que fazia no meio daquilo tudo... E comecei a duvidar que aquilo tudo nunca poderia ter sido criado em apenas sete dias, como me ensinavam os catecismos... E cheguei à conclusão que eram coisas que nunca, mas nunca mesmo eu poderia saber...

Olhando a dona Dilma reunida com os donos do mundo, fico aqui no meu cantinho pensando como aquele poeta que dizia: “Como era diferente o amor em Portugal!” – E hoje eu penso como tudo era diferente na Grécia, Espanha, Itália, na Europa de ontem...  Cada país com a sua bandeira; com seus hinos, suas moedas, suas tradições. Lógico que havia os seus antigos corruptos também; mas nunca tantos, nem tantos como hoje... -- E de repente, “nada mais que de repente”, veio alguém mais sabidinho, talvez o mais corrupto de todos, e resolveu uni-los todos numa só boiada... Perderam então suas individualidades, seus passados de glórias, suas bandeiras, seus heróis, suas tradições...  Perderam tudo, por um “Euro” só...

Agora que houve o “estouro da boiada”, quando o dinheiro do povo foi parar nos bolsos dos dirigentes corruptos, a dona Dilma voa pra “Nice”, querendo ajudar. -- Mas o que é isso dona Dilma! -- Volte logo para ficar paparicando os seus corruptos daqui... rsrsr.

Coronel Maciel.


quarta-feira, 2 de novembro de 2011

NÃO HÁ SONHOS PERDURÁVEIS...

Hoje eu acordei pensando nos meus mortos... Mas fiquei também pensando nossos mortos; nos nossos pilotos que morreram cumprindo suas missões e que hoje estão voando entre os anjos dos céus... Foram tantos os que partiram para nunca mais voltar...

Não há sonhos perduráveis, e não devemos nos prender a nenhum. O Brasil inteiro também acordou hoje pensando nos seus mortos. Nos seus grandes mortos que deram suas vidas por um Brasil melhor. Foram tantos...

Quantos estão saudosos daqueles velhos generais que também deram suas vidas por um Brasil melhor? -- Não sei, não sei. Mas sei que os militares são como os amantes. Os amantes são pessoas simpáticas, mas dignas de pena... Não se pode amar e ser feliz ao mesmo tempo... Assim somos nós, os militares... Somos simpáticos; as pesquisas estão aí a nos dizer; mas também dignos de pena... O que faz uma pessoa passar toda uma vida dedicada à pátria, para finalmente ganhar menos que um ascensorista de elevador do Senado Federal? -- Não sei; não sei. -- Só sei que eu começaria tudo outra vez... Voando aqueles mesmos aviões, sobrevoando aqueles mesmos verdes campos que deixei... – Transportando as mesmas criançinhas, as mesmas freirinhas, os mesmos indiozinhos, as mesmas grandes esperanças nas asas prateadas dos “meus” aviões...

Não sei que forças estão fazendo minha esperança no Brasil derreter-se como neve... Não sei onde nem aonde estão querendo nos levar...  -- O amor é uma criança, dizem-me os meus botões -- por isso tantas vezes enganado... O Brasil também. O Brasil é uma criança e dorme um sono de criança.  Mas um sono que parece imitar a morte...

Acorda Brasil, se é que ainda estás vivo...

Coronel Maciel.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A QUEM POSSA INTERESSAR.

Alguns amigos continuam reclamando que não estão conseguindo inserir comentários no BLOG “Velha -- Águia”...  Conforme já informei, algumas pessoas, revoltadas com os “ataques”, ou melhor, com as verdades que costumo dizer contra a corrupção que está instalada em todos os setores do atual governo e bancada com o nosso dinheiro, começaram a agredir – anonimamente, covardemente é claro -- tanto a mim, aos meus familiares e comentaristas, com palavrões e outros tipos de ofensas. Fui obrigado a usar do “poder moderador”, permitido em todos os BLOG’s. -- Moderar não é censurar! -- Mas mesmo assim continuaram as ofensas, através de postagens de seguidores, identificados com palavras ofensivas, coisas típicas de covardes... Fui obrigado a cancelar comentários e  seguidores. Espero a compreensão de todos os meus amigos.   

Recebam todos o meu mais forte abraço.

Coronel Maciel.

VIAJAR MUITO DÁ CÂNCER, DONA DILMA!

E aquele câncer que a turma do Zé Serra dizia que a senhora tinha nos seus “linfáticos”, hein? Curou, ou era tudo mentira? -- Aliás, inventaram tanta coisa da senhora: -- Que a senhora dizia que nem Jesus Cristo podia lhe tirar a presidência; aquele outro caso do cofre do Ademar... Tantas outras coisas, coisinhas e coisonas... Tantas mentiras, né?!

Eu não conheci Jesus Cristo. O “Raulzito” conheceu! O Maluco Beleza dizia haver nascido “há dez mil anos atrás”, e que “viu Cristo ser crucificado”... -- Eu não vi, mas acredito muito nele. Acredito em tudo o que ele dizia. Só não acredito muito naquela história que dizem ele haver nascido por obra e graça do Espírito Santo... E naqueles mistérios acontecidos logo depois da sua morte... O sepulcro se abrindo e ele subindo aos céus... Mas acredito que ele foi o homem mais importante, mais sábio, mais inteligente, mais bondoso, mais tudo... O mais romântico também. Nunca vou me esquecer daquele caso de uma mulher que fora surpreendida praticando o adultério e aos muitos que lhe indicavam os rigores das leis, ele disse: “Aquele que se sentir limpo dessa culpa, atire a primeira pedra”... Só por essa frase, Jesus me conquistou...

Jesus odiava o pecado, mas amava as pecadoras; os pecadores. Compreendia os pecadores como ninguém até hoje os compreendeu... Mas dizia que o pecador devia sempre se arrepender dos seus pecados. E que nada, ninguém, nem ele mesmo poderia modificar o passado. -- Só o arrependimento o poderia fazê-lo!

É por isso, dona Dilma, que eu não entendo, nem compreendo muito bem a senhora. Em vez de dizer para o “Orlandinho PC do B” que se arrependa das bandalheiras que ele fez, não. -- Fica dizendo por aí que ele é bonitinho, bonzinho, lindinho, inocente... -- Que pecado, dona Dilma. -- Aliás, eu aproveito para lembrar, pois eu sei que senhora sabe muito bem, que não é só nos esportes que o Brasil está se afogando, e pode afogar a senhora também! -- Acontece em todos os ministérios... -- Todos, nem tanto, né! -- Vamos ser justos; uns mais, outros muito mais...

Outra coisa, dona Dilma: a senhora já está viajando muito; e viajar muito dá câncer... rsrsrs

Coronel Maciel.