quinta-feira, 3 de novembro de 2011

TORNANDO PÚBLICO O MEU INTERIOR...

Sempre gostei de ser dono de mim mesmo. De ser individualista. Ao longo da minha já longa vida, venho observando que as pessoas são diferentes de si mesmas; pelo menos a maioria. Não são que o gostariam de ser. Não pensam, ou pensam o que os outros já pensaram; trilham os caminhos que os outros já trilharam. Por isso que resolvi criar um BLOG; para poder dizer sozinho tudo aquilo o que eu penso e gosto de dizer, e que grandes jornais que eu tento, se negam a publicar... Dizem que duas são as maiores frustrações na vida; uma, conseguir o que se quer; outra, não conseguir... Quem sabe não ser por isso que nunca esquecemos a mulher que nunca nos quis...

Nunca fui um bom aluno. Quantas vezes eu prometia a mim mesmo prestar atenção naquelas longas aulas; principalmente aquelas aulas logo depois do almoço, já no final dos seis longos anos para me tornar oficial-aviador... Mas logo minh’alma estava voando e bem longe das monótonas salas de aula.  Sempre fui muito mais “aviador” que “oficial”. Sempre. Sempre servindo longe dos Gabinetes atapetados em Brasília, fabuloso lugar onde se consegue sempre as melhores posições no time... -- Sempre com a minha vontade obstinada; sempre com um espírito, com alma de rebelião que me é inata; sempre me negando a me curvar, a me ajoelhar, a baixar a cabeça, fui perdendo grandes oportunidades na vida. Ainda mais depois que aprendi a “tocar” violão... – “Se alguém perguntar por mim/ diz que fui por aí/com o meu violão debaixo do braço/ em qualquer esquina, eu paro/ em qualquer botequim, eu entro/ e se houver motivo/ é mais um samba que eu faço...” rsrsrsrsr

 Em Belém, assistindo a famosa procissão do Círio de Nazaré, desde criança eu perguntava a mim mesmo o que era aquilo; o que representava aquilo. -- Quanta fé, quanta devoção, quanta emoção, mas ao mesmo tempo eu me indagava: não seria tudo uma grande ilusão? -- Desde cedo também comecei a duvidar da história de Adão e Eva. E de tantas outras histórias e mistérios que nunca consegui entender... Os misteriosos mistérios da fé.

Desde cedo comecei a gostar de astronomia, a ter noção da profundidade, da grandeza do universo. E a querer saber quem imaginou, quem criou, como começou e quando vai  acabar  este  maravilhoso mundo. O que eu era, e o que fazia no meio daquilo tudo... E comecei a duvidar que aquilo tudo nunca poderia ter sido criado em apenas sete dias, como me ensinavam os catecismos... E cheguei à conclusão que eram coisas que nunca, mas nunca mesmo eu poderia saber...

Olhando a dona Dilma reunida com os donos do mundo, fico aqui no meu cantinho pensando como aquele poeta que dizia: “Como era diferente o amor em Portugal!” – E hoje eu penso como tudo era diferente na Grécia, Espanha, Itália, na Europa de ontem...  Cada país com a sua bandeira; com seus hinos, suas moedas, suas tradições. Lógico que havia os seus antigos corruptos também; mas nunca tantos, nem tantos como hoje... -- E de repente, “nada mais que de repente”, veio alguém mais sabidinho, talvez o mais corrupto de todos, e resolveu uni-los todos numa só boiada... Perderam então suas individualidades, seus passados de glórias, suas bandeiras, seus heróis, suas tradições...  Perderam tudo, por um “Euro” só...

Agora que houve o “estouro da boiada”, quando o dinheiro do povo foi parar nos bolsos dos dirigentes corruptos, a dona Dilma voa pra “Nice”, querendo ajudar. -- Mas o que é isso dona Dilma! -- Volte logo para ficar paparicando os seus corruptos daqui... rsrsr.

Coronel Maciel.


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