quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

QUEM É O SEU DEUS?

Ontem aprendi coisas que eu nem imaginava saber sobre sexo, ao conversar de novo com a meu barbeiro. Gosto de conversar com ele, mesmo reconhecendo que abuso da sua ingenuidade. Aprendi que “sexo exagerado” é igual a esses vícios que afligem a humanidade. Cocaína, crack, álcool. O sexo correto é o sexo caseiro; aquele sexo comportado sem muita “sacanagem”, como ele mesmo diz... O sexo exagerado vicia o ser humano, e leva a esses tarados que não podem ver mulher, -- me diz ele e fica me olhando, com um olhar cheio de censura... -- Quem é o seu Deus afinal, me pergunta ele. -- O meu Deus é o mesmo Deus de Baruch Spinoza. – Quem? – Quem é esse cara que eu nunca ouvi falar?

Bom; tento explicar que é um tipo de “Deus” que está muito mais preocupado em manter em perfeito equilíbrio as suas enormes galáxias! -- Um Deus que não está nada interessado pela sorte e ações dos homens aqui na terra, nem por outros milhões de habitantes de outros milhões planetas espalhados pelo universo sem fim. Um Deus que me convida a desfrutar os prazeres da vida; que me convida a me divertir e desfrutar tudo o que ele criou para  mim, para nós e para você também... -- Mas esse Deus não existe, cara! -- Pelo menos não consta na minha bíblia, me diz ele, muito preocupado com minhas heresias...

Realmente é difícil explicar esse Deus, para mim o verdadeiro Deus; o Deus de Baruch Zpinoza.

Assim como é muito difícil explicar, por exemplo, figuras como Hitler. Se formos analisar sem medo e sem paixões a figura de Hitler; do “cabo” Hitler, logo após a derrota e as humilhações sofridas pelos alemães na primeira mundial, veremos que Hitler foi um verdadeiro líder. Um líder que tirou a Alemanha do fundo do poço e a elevou à potência mundial e monumental. Não fossem as barbaridades cometidas contra os judeus e outras minorias, seria referência mundial.     

Leio matéria publicada no “The New York Times” criticando o Brasil pela não punição aos torturadores da “ditadura”. Vejo o retrato da senhora Victória Grabois, hoje com 68 anos, relembrando, muito chorosa coitadinha, o marido, o irmão e o pai que segundo ela foram mortos pelo Exército nos anos 70. Afirmando que o exército brasileiro está entre os mais hesitantes do mundo quando se trata de reconhecer sua responsabilidade por abusos. Que a Sra. Roussef (outra coitadinha...) -- que está completando seu primeiro ano como presidenta, é uma ex-guerrilheira marxista, presa aos 22 anos pela “ditadura” e torturada pelo método de eletrochoques, mas que agora aos 64 anos, raramente se refere à brutalidade que passou...

Dilma Roussef se prepara para visitar Cuba nos próximos dias. Cuba, a menina dos olhos das nossas alegres e endiabradas esquerdas. O que dona Dilma vai ver em Cuba? – Com certeza não lhe serão mostrados os famosos paredóns, onde milhares de cubanos foram imolados, fuzilados, decapitados, surrados, torturados. Com certeza dona Dilma estaria hoje comandando pelotões de fuzilamento no Brasil, não fosse a pronta intervenção dos generais de 64.

Sem os generais; sem a “Ditadura”, não haveria democracia no Brasil, nem dona Dilma seria a nossa “presidenta...”.

Sinto-me na obrigação de mostrar às novas gerações o outro lado da história. Mostrar que esses coitadinhos que hoje nos governam são todos iguais a ratos. Ratos que conseguiram escapar da ratoeira e que estão aí guinchando alto; podemos vê-los em todos os buracos; em todos os postos chaves do governo.

Hoje estamos sós. -- Sós, desiludidos, fudidos e mal pagos. Não temos defensores em canto nenhum. Nem no Parlamento, nem em escolas, universidades, igrejas ou na imprensa servil. Tudo bem. Só nos resta então rezar e esperar pelos acontecimentos, sabendo que ser grande não é lutar por uma grande causa; ser grande é lutar por uma palha, quando a nossa honra está em jogo, como dizia aquele velho bardo inglês...

Coronel Maciel.  







                                   


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