sábado, 26 de maio de 2012

Ah! - se eu fosse um terrorista!


Um terrorista igual a esses que acompanham dona Dilma, e que aparece hoje toda risonha e feliz carregando o seu netinho querido no colo. -- Que lindo! -- Deus permita que ele cresça risonho, forte, feliz, alegre e satisfeito gozando as delícias de viver em palácios -- mas que nunca se perca pelas dobras tortuosas dos caminhos do terror...   


Mas -- ah! -- Com certeza se eu fosse um terrorista estaria hoje gozando as delícias de estar no topo da lista dos mais bem sucedidos na vida. De ser um “número um” neste Brasil, tão grande, tão amado, tão traído, tão cheio de teses e de fezes... -- Ah! se eu fosse um deles! Com certeza estaria  chefiando alguma dessas Comissões de Desaparecidos Políticos. Chefiando algum Ministério, quem sabe Ministro da Defesa chefiando as Forças Armadas do Brasil. Estaria então distribuindo polpudas indenizações a inocentes coitados, “brutalmente torturados pelos gorilões verde-oliva, nos ‘DOI-CODIS’ da vida”... Nos “porões da ditadura” como costumam ofender a nós, velhos marinheiros, velhos infantes, velhos aviadores! Porões aonde na realidade só iam adolescentes arrependidos por terem sido manipuladas, traídos, seduzidos pelos líderes carismáticos muito bem treinados em Cuba. Porões aonde só iam ingênuos adolescentes criminosamente usados para “buchas de canhão”...   


As esquerdas sempre precisaram de “mártires”, de estudantes mártires, de inocentes mártires úteis à propaganda das suas causas – Inocentes úteis, mas ao mesmo tempo perigosos “enfants terribles”, mas que não tinham a mínima noção do que fosse uma guerra; dos riscos pessoais que uma guerra acarreta. Viviam sonhos inocentes de adolescentes, entre nuvens de maconha, drogas marxistas, perfumados charutos cubanos. Amantes espirituais de Che-Guevara, viviam fantasiosas ações terroristas, bravuras inconseqüentes, sacrifícios heróicos, que logo se derretiam, desmoronavam-se ante o choque com a realidade nua e crua das guerras; realidades que lhes eram sutilmente escondidas por seus cruéis dominadores, hoje muito bem acastelados no poder! Inocentes úteis, mas muito bem ensinados, doutrinados a serem guerrilheiros duros, duríssimos, mas somente quando na frente de civis fracos e desarmados.  De inocentes sentinelas...


Na verdade esses que essa famigerada comissão da verdade anda procurando nunca foram torturados naqueles lugares pejorativamente chamados de “porões da ditadura”. Era o medo, “meus amados ouvintes”! -- Era o medo! – Era o medo que bastava para se “cagarem” e soltarem as línguas, dedurando pais, mães, irmãos, amigos, companheiros, namoradas; fornecendo nomes, apelidos, planos, tudo para livrarem a cara, como fez o Genoíno e tantos outros que andam por aí posando de “democratas”. -- Alguns, de perfil depressivo, arrependidos dos seus perjuros, praticavam o suicídio.  Os manipuladores; os autores intelectuais dos seus atos criminosos estavam gozando as delícias de serem valentões sentadinhos nos “cafés de Paris”, ou bebendo deliciosos vinhos chilenos, sempre a uma cuidadosa distância das ações e dos perigos...


Errei em ter nascido militar; deveria ter nascido um desses terroristas que nunca irão parar de mentir, denegrir, solapar as bases das nossas pobres, desarmadas, desprotegidas, humilhadas, mas sempre dignas Forças “Amadas” do Brasil!


 

Coronel Maciel.