Eu havia prometido a
mim mesmo passar alguns dias de bem com dona Dilma... “Bandeira branca amor...
Não posso mais... Pela saudade que me invade... Eu peço paz...”
Mas como, dona Dilma, se acabo de ficar
sabendo que na mais recente auditoria feita pela CGU no Banco do
Nordeste, foi detectado fraudes de mais de R$ 100 milhões na liberação de
crédito para investimentos, compra de carros e máquinas. Os recursos foram
creditados para empresários ligados a militantes do PT do Ceará... -- Ora,
direis, 100 milhões não é nada, se comparado à fortuna pessoal do seu criador,
o Lula da Silva, estimada pela revista Forbes em R$ 2 bilhões de dólares. Nem “nadinha”
se também se comparado com a rapidíssima fortuna acumulada pelo filhinho
querido, o Lulinha da Silva.
Pô, dona Dilma, assim também é demais até...
-- Será o “impossível” que senhora não saiba de nada do que se passa bem
debaixo das suas barbas? -- Mire-se no exemplo daqueles bravos generais de 64,
que entraram pobres e saíram pobres do governo... -- Olhe que um dia a casa cai!...
-- Maior o coqueiro, maior o tombo do coco; todo cuidado é pouco, dona Dilma...
Para terminar, “ofereço-vos”,
como presente pelo próximo dia dos namorados, este singelo artigo que publiquei
tempos atrás... Vale a pena a senhora ler... rsrsr...
As águas verdes dos mares de
Natal.
Lá de longe, lá de onde
as águas verdes dos mares bravios se encontram com as paredes azuis do céu de
Natal -- vão chegando, ligeiros, os grandes cúmulos soprados pelos grandes
ventos alísios. E fico imaginando as figuras que essas nuvens muito brancas vão
desenhando no céu... Agora são figuras de gigantes fumando seus enormes
cachimbos; monstros marinhos, piratas, aventureiros; mais agora, parecem
elefantes com suas trombas enormes; mais ali, parecem enormes blocos de
algodão, nuvens desgarradas, figuras que nada representam, junto à outras que
representam tudo para mim... Milagres da minha “vã filosofia”...
Quando menino, na minha
doce e morena Belém do Pará, eu ficava horas esquecidas olhando os céus do
quintal de minha casa, imaginado coisas... Sonhando coisas... Sonhando,
sonhando... São tantos os sonhos e devaneios quando somos crianças... Naqueles velhos tempos, naqueles idos de
1950, eu ficava olhando o vôo dos “Catalinas” da FAB lá no alto, lá no céu,
beijando as nuvens, em vôos de treinamento de estóis, monomotor simulado,
velocidade reduzida, arremetidas no ar e tantas outras manobras necessárias
para tornar os pilotos aptos para o perigoso vôo sobre o “Inferno Verde”, outro
nome da majestosa floresta amazônica. Em
frente de casa ficava a reta final para pouso no aeroporto internacional de
“Val-de-Cans”. Os aviões da época eram os Douglas DC-3; os Curtiss C-46; os “enormes”
Constelations, das antigas companhias de aviação: -- Cruzeiro do Sul, Lóide
Aéreo, NAB, VARIG, PANAIR... Vez em quando chegavam aviões da PANAM, vindo dos
Estados Unidos, para pousos técnicos em Belém. Chegavam de tardezinha vindos do
Rio, São Paulo, Manaus, Santarém... Passavam tão baixos, com seus trens e flaps
baixados, quase roçando as linhas enceradas dos nossos papagaios. Já naqueles tempos os meus sonhos se resumiam
em ser piloto daqueles “enormes” aviões! Não deu outra... Com 16 anos ingressei
na EPC do Ar, em Barbacena, “a cidade das rosas e do melhor clima do Brasil”,
de onde “decolei” para grandes e saudosas missões nos aviões da nossa querida
Força Aérea Brasileira!
Coronel Maciel.