sábado, 9 de junho de 2012

100 MILHÕES...


Eu havia prometido a mim mesmo passar alguns dias de bem com dona Dilma... “Bandeira branca amor... Não posso mais... Pela saudade que me invade... Eu peço paz...”

 Mas como, dona Dilma, se acabo de ficar sabendo que na mais recente auditoria feita pela CGU no Banco do Nordeste, foi detectado fraudes de mais de R$ 100 milhões na liberação de crédito para investimentos, compra de carros e máquinas. Os recursos foram creditados para empresários ligados a militantes do PT do Ceará... -- Ora, direis, 100 milhões não é nada, se comparado à fortuna pessoal do seu criador, o Lula da Silva, estimada pela revista Forbes em R$ 2 bilhões de dólares. Nem “nadinha” se também se comparado com a rapidíssima fortuna acumulada pelo filhinho querido, o Lulinha da Silva.

 Pô, dona Dilma, assim também é demais até... -- Será o “impossível” que senhora não saiba de nada do que se passa bem debaixo das suas barbas? -- Mire-se no exemplo daqueles bravos generais de 64, que entraram pobres e saíram pobres do governo... -- Olhe que um dia a casa cai!... -- Maior o coqueiro, maior o tombo do coco; todo cuidado é pouco, dona Dilma...

Para terminar, “ofereço-vos”, como presente pelo próximo dia dos namorados, este singelo artigo que publiquei tempos atrás... Vale a pena a senhora ler... rsrsr...

                     As águas verdes dos mares de Natal.

Lá de longe, lá de onde as águas verdes dos mares bravios se encontram com as paredes azuis do céu de Natal -- vão chegando, ligeiros, os grandes cúmulos soprados pelos grandes ventos alísios. E fico imaginando as figuras que essas nuvens muito brancas vão desenhando no céu... Agora são figuras de gigantes fumando seus enormes cachimbos; monstros marinhos, piratas, aventureiros; mais agora, parecem elefantes com suas trombas enormes; mais ali, parecem enormes blocos de algodão, nuvens desgarradas, figuras que nada representam, junto à outras que representam tudo para mim... Milagres da minha “vã filosofia”...

Quando menino, na minha doce e morena Belém do Pará, eu ficava horas esquecidas olhando os céus do quintal de minha casa, imaginado coisas... Sonhando coisas... Sonhando, sonhando... São tantos os sonhos e devaneios quando somos crianças...  Naqueles velhos tempos, naqueles idos de 1950, eu ficava olhando o vôo dos “Catalinas” da FAB lá no alto, lá no céu, beijando as nuvens, em vôos de treinamento de estóis, monomotor simulado, velocidade reduzida, arremetidas no ar e tantas outras manobras necessárias para tornar os pilotos aptos para o perigoso vôo sobre o “Inferno Verde”, outro nome da majestosa floresta amazônica.  Em frente de casa ficava a reta final para pouso no aeroporto internacional de “Val-de-Cans”. Os aviões da época eram os Douglas DC-3; os Curtiss C-46; os “enormes” Constelations, das antigas companhias de aviação: -- Cruzeiro do Sul, Lóide Aéreo, NAB, VARIG, PANAIR... Vez em quando chegavam aviões da PANAM, vindo dos Estados Unidos, para pousos técnicos em Belém. Chegavam de tardezinha vindos do Rio, São Paulo, Manaus, Santarém... Passavam tão baixos, com seus trens e flaps baixados, quase roçando as linhas enceradas dos nossos papagaios.  Já naqueles tempos os meus sonhos se resumiam em ser piloto daqueles “enormes” aviões! Não deu outra... Com 16 anos ingressei na EPC do Ar, em Barbacena, “a cidade das rosas e do melhor clima do Brasil”, de onde “decolei” para grandes e saudosas missões nos aviões da nossa querida Força Aérea Brasileira!

Coronel Maciel.