terça-feira, 10 de julho de 2012

Dom Eugênio Sales.


Foi dom Heitor Sales, irmão de dom Eugênio Sales, que fez a “Introdução do Coração de Jesus” na casa onde morava a família da minha mulher (ou da minha esposa, para não ferir ouvidos mais sensíveis... rsrs)) aqui em Natal. Antigamente era costume essa prática católica.

Com a morte de dom Eugênio perde hoje a Igreja Católica um dos grandes representantes da sua ala mais conservadora! Um daqueles seus grandes e santos sacerdotes! Aquele que dedicou uma  vida inteira à sua Santa e Amada Igreja!

Ao lado de dom Proença Sigaud; de dom Antônio de Castro Mayer; do cardeal Vicente Scherer, e tantos outros que lutavam contra a implantação do socialismo soviético no Brasil, dom Eugênio foi um dos verdadeiros guardiões da nossa Santa Amada Igreja, aquela Igreja que não se rendia ao proselitismo ideológico de “padres marxistas” que eram (ainda são?) a verdadeira encarnação de satanás.

A Igreja, como Igreja, nunca foi perseguida pelos generais de 64! -- Nunca! -- Se a Igreja Católica sofreu algum tipo de advertência, foi por se unir aos comunistas. Aos sequestradores de embaixadores; aos assassinos de jovens sentinelas; aos assaltantes de bancos e outros falsos brasileiros, que todos nós sabemos muito bem quem são.  Ela, como Igreja, nunca foi perseguida ao exercer as funções específicas das Igrejas, que é a de pregar os evangelhos; a de dar alimentos espirituais para os mais necessitados!

Quantos padres, freiras, freirinhas, bispos que dedicavam suas vidas em prol daquelas pobres populações ribeirinhas, eu transportei naqueles velhos tempos, a bordo dos “meus” incansáveis C-47’s! -- Eram religiosos das missões Salesianas do Alto Rio Negro! Viviam longe do conforto das grandes igrejas, dos ricos palácios episcopais.  Eu os admirava!  Abnegados!  Muitos eram europeus que abandonavam as delícias de viver no primeiro mundo, para viver junto aos índios; confortando as sofridas populações ribeirinhas da imensa planície amazônica! E longe, muito longe das paixões políticas! Não estavam preocupados em dar abrigo em suas humildes missões a guerrilheiros, subversivos, a comunistas ateus. Tão diferentes desses avançados padres da famigerada “Teologia da Libertação”, integrantes da satânica CNBB, onde pululam padres e bispos que se orgulham de terem se aliado a esses terroristas, que hoje nos desgovernam, nos humilham, nos envergonham.

Hoje pela manhã a rede Globo se apressou em dizer, pela voz de um de seus mais engajados, risíveis e comprometidos apresentadores – que enche a boca ao dizer que “na época da d-i-t-a-d-u-r-a” dom Eugênio abrigava nas suas Igrejas os perseguidos pelos militares. Com certeza dom Eugênio fora enganado! Com certeza dom Eugênio não sabia que se tratava de um bando de sanguinários demônios vermelhos, e não de anjos, como pensava...

Reze muito por nós, dom Eugênio, agora entrando gloriosamente nos reinos de Deus! -- E dom Eugênio nem precisou pedir licença a São Pedro, como Irene, dos lindos versos de Manuel Bandeira:

 “Irene preta, Irene boa.

Irene sempre de bom humor.

Imagino Irene entrando no céu:

 - Licença, meu branco!

 E São Pedro bonachão:

- Entra, Irene. Você não precisa pedir licença...”

 Coronel Maciel.