quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Fechem logo essa porcaria de Senado!


Depois de chamar os senadores de "ladrões" e "corruptos", o senador Mário Couto, “macho do culhão roxo” do meu Estado do Pará, voltou nesta quarta-feira à tribuna do Senado para desafiar os colegas a cassarem o seu mandato: “Se quiserem me cassar, cassem! -- Gostei, senador! – “Paidégua”, como dizem os paraenses!


Peço desculpas aos meus botões. Eu, que havia lhes prometido não falar mais em política... Desculpas, meus botões, mas sou obrigado a perguntar novamente aos ventos: -- Onde estão os nossos generais combatentes? Os generais “machos dos culhões roxo”, hein? – Sumiram? Não existem mais? Onde, os filhos legítimos do generalíssimo Marechal Castelo Branco, hein? -- Não sei; não sei, os ventos me respondem...


Só sei que tem muita gente por aí me perguntando: -- Coronel? -- Por que os militares patriotas não fecham logo esse porcaria de Senado? Será por medo de repercussão internacional? Por que as Forças Armadas não posicionam seus aviões, fragatas, tanques, fuzis e canhões para a “guerra interna”? Os nossos filhos estão morrendo por aí, nas portas dos colégios, dentro de suas casas, em todos os lugares, e os militares não fazem nada? E os coitados dos nossos policiais militares que estão morrendo feito moscas, sem coragem de reagir, com medo desses tais defensores de “direitos humanos”, e vocês não fazem nada, hein?  


E o Brasil vai indo, vai indo; vai morrendo, vai morrendo aos pouco nas mãos desses que hoje estão aí mandando e desmandando em tudo! “Hoje você é quem manda falou tá falado, não tem discussão...”. É o Brasil entregue às baratas!


Acham de tudo neste Brasil de hoje: – uns, que não compete às Forças Armadas colocar seus integrantes em cada esquina para separar brigas de marido e mulher ou de vizinhos ou de traficantes e usuários de drogas; que isso é tarefa das Polícias. Outros dizendo que as missões das Forças Armadas estão expressas na Constituição. Outros achando que o povo brasileiro não pode se dar ao luxo de pagar caro para que os militares fiquem dentro dos quartéis, treinando para uma hipotética guerra, embolorados em aulas de uma guerra virtual e distante, deixando a população entregue “às baratas”. Outros dizendo que as Forças Armadas já voltaram de há muito para dentro dos quartéis. Outros dizendo que não existe essa história de “volta para os quartéis” ou “para que militares?”-- mas que também não é possível que eles fiquem agora “na sombra e água fresca”, assistindo “o circo” pegar fogo e desejando que tudo “se exploda”. Outros querendo de imediato a nossa volta (que Deus nos livre...) para evitar o pior...


Uns achando que as verdades mais solenes e verdadeiras costumam parecer “piadas” neste atual Brasil, tão grande, tão amado e tão traído... Outros achando que não há mais alternativas para o povo brasileiro, a não ser “rezar” para que nada lhes aconteça. Outros achando que a corrupção no Brasil não tem fronteiras, e que por maiores que sejam hoje, as de amanhã serão maiores...


Só sei que “militares nunca mais”, como disse o Millôr Fernandez: -- Só fizeram lambanças... Foram incompetentes em tudo... E além de tudo; além de tudo que fizeram, nenhum deles conseguiu ficar rico... Quanta incompetência!


(Parece que Millôr Fernandes foi um dos poucos “intelectuais” que combatiam a “ditadura” que conseguiu manter seus princípios com bastante firmeza, quando poderia ter aceitado as excelentes condições oferecidas para deles abdicar. Estou agora lembrando o Millôr a propósito da“”Bolsa Ditadura” com que foram agraciados: Ziraldo, Jaguar, Carlos Heitor Cony, Augusto Boal, Luiz Edgard de Andrade, Tárik de Souza e tantos outros que  abdicaram de seus princípios e jogaram no lixo suas biografias...).

Coronel Maciel.