quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

O escroto, o ingrato Cony.


Carlos Heitor Cony faz parte do time de brasileiros que ficaram ricos, famosos e mal agradecidos aos  velhos generais de 64! -- Que cara mais escroto, costuma-se dizer para eles. Escroto é um termo que significa o saco em que estão contidos os testículos, mas que também serve para significar pessoas sem moral, desmoralizadas, cínicas, mas pessoas que continuam dando graças a Deus por terem sido “torturadas”, mesmo com simples e inofensivos beliscões, durante a “ditadura”.  Dona “Dilma Rosemary” é um dos melhores exemplos.  

Cony recebeu dos cofres públicos uma indenização de um milhão e meio por ter sido -- diz ele -- um dos mais “perseguidos” pelos generais e por isso recebe uma pensão vitalícia mensal de mais de vinte e três mil, tudo livre de imposto de renda! Nas suas crônicas semanais ele não se esquece de alfinetar aqueles velhos generais, hoje mortos e sem que nenhum de seus “herdeiros” generais tenha coragem de defendê-los!

Hoje basta que qualquer filho da puta diga que foi perseguido pela ditadura, para que seja logo agraciado com polpudas indenizações; são jornalistas; pseudojornalistas, metidos a jornalistas, donos de jornais, piadistas, caricaturistas, políticos, deputados, senadores, governadores, uma gama enorme de “felas” que também enricaram graças aos “anos de chumbo”; graças aos “bons tempos da ditadura”.

Mas há também os que se diziam “perseguidos” pelos ingênuos generais, mas que renunciaram a vender suas almas ao diabo. Os que reconhecem alguns erros cometidos num passado adolescente. -- Parabéns, Gabeira! -- “O que é isso, companheiro”— dirão os que venderam suas almas ao diabo; os que ficaram prisioneiros dos que lhe deram esse triste papel na recente história deste nosso tão triste Brasil.

Coronel Maciel.