quinta-feira, 7 de março de 2013

Choro, chorinhos e chorões.


Estou mais por fora que “umbigo de vedete”, como se dizia antigamente. Ver o umbigo de uma vedete, mesmo nas inocentes páginas das revistas daquelas inesquecíveis tempos; naqueles meus inesquecíveis tempos de criança, era o máximo! Era motivo para grandes “homenagens”... E as pernas da Marta Rocha, hein? – Ave Maria!

 Hoje nem tanto; hoje as meninas, cada qual a mais linda, aparecem “nuas” nas novelas da Globo e esses meninos de  agora não estão “nem aí”... Antigamente, não! – Antigamente, ao término de um bom samba-canção, de um bolero, depois de dançar agarradinho com sua namorada, os rapazes saiam, despistando, com a mão (esquerda) no bolso...

Se digo isso, que estou por fora, é porque eu nunca tinha ouvido falar nesse tal “Chorão”; este, cuja morte está sendo mais badalada que a morte do Hugo Chaves. Como vocês sabem, eu gosto de tocar nas cordas do meu violão; gosto de acompanhar “chorinhos”, gosto muito das músicas do Nelson Cavaquinho e outros grandes músicos. Mas não gosto nada de “pagodes”, nem dessas músicas do tal Chorão, músicas que conseguem levar esses e essas “mauricinhas” ao delírio e às drogas também. Não vou agora tripudiar em cima no cadáver do “Chorão”; sei o sofrimento, sei o suplício que é ser viciado. Não sou nenhum santinho; já bebi, e muito. Mas nunca me considerei um “alcoólatra”, um cachaceiro de marca maior como o Lula, mas sim um “beberrão”: traçava todas... Hoje eu não bebo mais; mas não me tornei um crente, um desses crentes que vivem com Bíblias nas mãos “enchendo o saco” dos cristãos para “parar de beber”... De trepar, nem pensar...

Outra coisa que eu não consigo entender é essa confusão na votação desse tal “orçamento”. Mas consigo imaginar (as almas dos poetas, dos seresteiros, dos amantes, dos pilotos são feitas só de imaginações... rsrsr...); é mais ou menos assim: é dona Dilma, a guerrilheira, querendo tudo para “torrar” nas suas demagógicas bolsa-esmolas eleitoreiras. – Torrar todo o nosso suado dinheirinho com as famigeradas obras do PAC, obras que só servem para enganar os PATOS (desculpem o trocadilho); e do outro lado deputados e senadores querendo tudo para quitar débitos com seus patrocinadores; com as “empreiteiras”; com as construtoras de estradas e obras inacabadas e embolsar seus dez, vinte ou trinta por cento...

Mas, coronel - sussurra nos meus ouvidos o meu anjo Gabriel - essas safadezas não são de hoje não; elas acontecem desde os tempos de Jesus Cristo, que foi vendido por trinta dinheiros. Desde os tempos de Adão que preferiu comer a fruta da doce Eva, perdendo pra todos nós o tão sonhado paraíso... Veja a briga de foice no escuro que é a luta para se chegar às estrelas; para se chegar a Brigadeiro; é cobra engolindo cobra... kkkkkkk.

Coronel Maciel.