terça-feira, 1 de outubro de 2013

Eu acho que já nasci Anti-Comunista ferrenho...kkkkkk


Quando menino, quando ainda empinava papagaio e jogava peteca em Belém, minha doce cidade morena, eu lembro que  havia um cara feio como o diabo; que  não gostava de tomar banho e que ainda por cima  era “comunista”; era nosso  vizinho. Garota nenhuma queria namorar com ele! Na época eu nem sabia o que era ser comunista. (Parece que ele morreu vítima de atropelamento...)

Um dia eu o flagrei escrevendo às escondidas num muro que havia em frente de casa, em letras garrafais e vermelhas: “O mundo marcha para o Socialismo, de mãos dadas com o Comunismo”.  Eu perguntei o que queria dizer aquilo, e ele me respondeu, assustado:- - Não vá dizer pra ninguém que fui eu que escrevi... E foi se embora correndo...

Os comunistas são todos assim. Quando o senador Roberto Campos, o nosso famoso “Bob Fields”, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, numa eleição “democrática”, a viúva de Dias Gomes, o grande autor de “O Pagador de Promessas” e de outras peças teatrais famosas, como “O Rei de Ramos”, declarou na ocasião que “iria retirar o corpo do marido que repousava ao lado de outros “imortais” no Cemitério São João Batista.

Achei o procedimento tão ridículo quanto quando foi negada a apresentação de um livro do Coronel Ustra, na Academia Norte-Rio-Grandense de Letras. A viúva Dias Gomes não queria que a vaga do marido fosse ocupada por alguém que não fosse um representante das esquerdas-festivas...

Ora, Dias Gomes ocupou a vaga do escritor Adonias Filho, que era nosso amigo, ou melhor, que era um grande amigo de todos nós, (estou falando dos “bons”, íntegros e verdadeiros militares, os braços fortes armados de todos nós, brasileiros). Ser amigo de militar sempre foi considerado “um crime” pelos intelectuais considerados da esquerda-festiva.

Não houve nenhuma manifestação dos familiares do imortal Adonias, porque um “comunista” fora eleito para ocupar sua cadeira na ABL. Há muitos deles por lá...

”Não cora o livro de ombrear com o sabre, nem cora o sabre de chamá-lo irmão!”

Coronel Maciel.

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