quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Deixem o Jango dormir em paz!


Não sei se os senhores já ouviram falar. Mas dizem as más línguas que o finado Jango era corno! E que, além de corno, teria sido assassinado por ordem dos “generais” de 64.

Não sei; não sei; só sei que amigo meu, hoje residindo no lado pacífico dos “States”, e que serviu como sargento mecânico nos hangares do parque de estacionamento do antigo “QG-3” – me afirmando com todas as letras que “estava cansado de ver”, não só ele, como todos os que ali serviam, quando a Maria Tereza, esposa do Jango, mulher fatal e, mais que isso, lindíssima, chegava num carro preto e era recebida com beijinhos e abraços por um jovem major aviador, morenão alto e bonitão, que a levava (só os dois...) para voos panorâmicos de helicóptero pelas lindas praias do Rio.

Sei também que os filhos, desconfiados que o presidente fora envenenado, querem agora saber de tudo e de todas as verdades, guardadas em segredo nos restos mortais do Jango, ossos que serão transladados dos pampas gaúchos para ser analisados por equipe multinacional, sempre em busca da verdade e somente a verdade.

Ora, seria, a meu ver, muito melhor deixar o Jango dormir em paz! Mas já que insistem, seria então melhor e muito mais fácil procurar nos restos mortais da testa do Jango para ver se encontram vestígios de chifres. Jango era rico fazendeiro, herdeiro político do Getúlio Vargas, acostumado a conviver não só com bois, mas com chifres de bois. Ele mesmo dizia que “chifre só dói para nascer; depois vira arma de defesa”.

E o que é pior: para humilhar ainda mais as nossas combalidas e derrotadas Forças Armadas, os restos mortais de Jango serão recebidos em Brasília, com honras militares!  

Parafraseando um velho adágio popular que diz que em terra de cego quem tem olho é rei, neste Brasil governado pelos cegos cornos do PT, quem tem chifre é rei; e reina mesmo depois de morto!

Coronel Maciel.

 

 

 

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