quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

"Me engana que eu gosto!"

  

Quando caiu o “Muro de Berlim”, caia a Rússia Soviética, caia o comunismo na Europa, e todos pensavam que cairia o comunismo na Ilha Cubana do Fidel Castro, pedacinho infeliz da Rússia.  Ledo engano, pois logo apareceu o Brasil, hoje nas mãos comunistas da dona Dilma, para manter acesa a Revolução Cubana. Até quando? Até quando os americanos quiserem.

Hoje os brasileirinhos estão mais preocupados com os gastos da comitiva no pernoite em Portugal, esquecendo o dinheirão gasto só com combustível para saciar a sede do Aero-Dilmão, e mais ainda, esquecendo os nossos suados bilhões que foram e continuam sendo enviados para encher a bola do imortal Fidel Castro.

E os militares, hein coronel? O senhor não acha que está na hora de uma novíssima 64? – É o que andam me perguntando por aí. -- Outra “Revolução”? – Que Deus nos livre e guarde! – Graças aos Deuses de todas as religiões e credos do mundo; desde os Deuses negros importados da África Negra, aos anjos e santos da Santa e Amada Igreja Católica Apostólica Romana! Graças aos Deuses de todos os mundos, hoje estamos vacinados!

Acho mais fácil um camelo entrar no buraco de uma agulha, do que a volta dos militares ao poder. Chega! Militares, nunca mais! Só fizemos lambanças...
Coronel Maciel.

 

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Um papo infernal!


Hoje, antes de convidar dona Dilma para visitar seus eternos “paredóns”, pedacinhos de infernos até hoje em pleno funcionamento em Cuba, Fidel deu alguns conselhos à dona do seu coração, Dilma Coquete Bufete. Foi assim o longo bate papo, à sombra da lua minguante, de cujas pontas pendiam gotas de veneno sobre a sofrida ilha caribense.

“Abusas da sorte, Dilminha! Lembra-te de que, se hoje és presidente, foi devido à burrice daqueles ingênuos generais que perderam preciosos tempos passando panos quentes na tua e na bunda do Lula e seus famigerados asseclas. E de tanto eles, os inocentes generais, se agacharam, acabaram entregando o ouro aos nossos bandidos sanguinários. Continuas a acreditar demais na tua estrela vermelha; e quem confia demais no jogo da sorte, acaba perdendo tudo.

 Esse negócio de você vir aqui tão acintosamente, toda provocativa, toda coquete pro meu lado (você sabe muito bem que hoje eu não dou mais nada, como naqueles bons tempos quando eu passava grandes noitadas com as meninas terroristas brasileiras que aqui vinham me visitar) para inaugurar este porto, sabendo que os portos brasileiros estão se afogando, pedindo socorro. Muito cuidado, Dilma: estas tuas brincadeiras, gastos nababescos no pernoite em Portugal, podem te trazer eternas dores nesta tua oca cabecinha.  

Aproveita que é chegada a hora; aproveita essa tua enorme sorte; essa tua enorme popularidade entre os povos sofridos do Caribe.  Aproveita enquanto o nosso querido Obama é o nosso homem na América; aproveita enquanto tens os comandantes das forças desarmadas brasileiras na palma das mãos, outrora mãos tão sanguinárias, e constrói logo imensos paredóns, proporcionais a esses que vamos agora visitar. Hás de ver quanto sangue ali foi derramado!

Faça como eu; não fique aí de bobeira, dando sopa aos inimigos, inimigos que são muitos, mas que hoje, de tão ‘ababacados’, ficaram irreconhecíveis; irreconhecíveis até demais!

Mas muito cuidado com eles, minha Dilminha querida.  Você sabe muito bem do que eles foram e são capazes! Lembre-se que o nosso comunismo -- que hoje domina quase toda América Latina -- foi feito com muito sangue e terror.  E com muito sangue ele pode terminar.”

Coronel Maciel.

 

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Não haverá Copa!


Pela vez primeira sou obrigado a ficar do lado do “Chico” da Rede Globo, contumaz que ele é em faltas dessa natureza: -- jogar a população contra os policiais militares.  Ora, se não podemos derrotar inimigo, que a ordem do dia seja então “ficar ao lado do inimigo”. Que a briosa Polícia Militar de São Paulo; que as briosas Polícias Militares de todos os Estados se unam àqueles jovens que bravamente lutam por um Brasil melhor, já que nossas vozes são vozes mudas, incapazes de serem ouvidas.  

Dona Dilma reclama das ingratidões dos nossos “vândalos”; dos nossos “rolezinhos”, jovens que não sabem agradecer os benefícios das “bolsas-esmolas”.  Dona Dilma vilmente pensava que com essas famigeradas bolsas poderiam comprar a alma da nossa juventude e, para sempre e eternamente, mantê-los calados, deixando que a corrupção continue correndo solta por aí. Ledo engano dona Dilma. Só nos falta agora contar com a ajuda dos gatos pingados (gato pingado tem medo de água fria) controladores de voo para ajudar a “não haver Copa”. Já pensaram se eles, os únicos militares realmente poderosos, resolverem manter no solo todas as aeronaves durante a copa do mundo? Aí, sim; aí, sim! -- Não haverá copa!

Hoje dona Dilma vai inaugurar em Cuba moderníssimo porto, enquanto que os nossos estão pedindo socorro, afogando-se  num mar de lama!

É por isso que agora eu, mesmo chorando, mas unido aos “vencedores”, conclamo, digo e torno a bater nas mesmas teclas de sempre: -- que os nossos soldados, cabos e taifeiros; que os nossos tenentes, coronéis e capitães; que os nossos comandantes; que os nossos generais, brigadeiros e almirantes se mantenham quietos e calados nos seus velhos tanques, navios e aviões, humilhados e ofendidos, expulsos que foram do “paraíso” e  que fiquem todos numa boa, olhando de longe o circo pegar fogo!

Dizem que as mulheres (nem todas; nem todas!) erram na escolha dos maridos, mas acertam na escolha dos amantes; geralmente aqueles mais boçais, mais estúpidos, mais ignorantes; aqueles mais “bem dotados” fisicamente, e os menos dotados de almas. É assim que acontece neste Brasil tão grande, tão amado e tão traído.

(Voltei; não tão diariamente, com dantes; mas esperando ser cada vez mais contundente. Só vou parar quando dona Dilma mandar me prender na Papuda, ao lado dos meus maiores inimigos...)

Coronel Maciel.

 

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Adeus às armas.



As águas do São Francisco continuam sendo despejadas inutilmente no Atlântico, enquanto as obras da tão falada e, muito mais que isso, tão necessária transposição de um pouco das águas do grande rio, um pouco só, mas que representaria muito, ou quase tudo, para o sofrido povo do sertão nordestino, castigado com infindáveis secas.  É a continuação da indústria das secas!  As obras foram iniciadas e -- depois de muito dinheiro gasto -- foram abandonadas; obras que não terminam, nem nunca vão terminar.  

 Mas o elefante branco conhecido como “Arena das Dunas”, onde foram gastos -- só para dar um pequeno exemplo -- 430 milhões, dinheiro que daria para construir 430 apartamentos de alto luxo de um milhão cada um, foi inaugurado ontem, com o ridículo ponta pé inicial de dona Dilma que, de tão apavorada, ordenou que tudo fosse feito às escondidas e tudo na maior pressa possível, medrosa que estava de estrondosas vaias do povão revoltado com tanto desperdício de dinheiro, num estado onde falta tudo e de tudo. Pegou seu avião e decolou rumo a Davos, na Suíça, para mais um de seus passeios turísticos ao redor do mundo.

Cheguei à conclusão que o melhor mesmo é ensarilhar minhas armas, e convencer-me que sou um velhíssimo ultrapassado. Que importância têm minhas denúncias? Quem vai me acreditar?  Dona Dilma é a dona e se acredita muito acima de todas as leis.

Resolvi parar; parar de bater sempre nas mesmas teclas, e quase que diariamente; as repetições cansam; são quase quinhentos artigos, batendo sempre nas mesmas teclas, onde impera a corrupção, drogas, violências, assaltos, assassinatos; solidão, desilusão, suicídios, violências sexuais, e tantos outros “pecados” que tanto nos envergonham. E tudo (ou quase tudo?) em decorrência do dinheiro gasto com as famigeradas “bolsas esmolas”, bolsas que garantirão a reeleição de dona Dilma, mas que estão sendo desviados para compra de drogas pelas crianças e adolescentes das famílias beneficiadas. Crianças que, pelo consumo do crack, criam coragem para praticas de crimes cada vez mais ousados, num crescendo que não tem mais fim. E com um Estatuto feito “sob medida” para acobertar seus crimes.

Vez em quando voltarei às minhas teclas e sempre quando a saudade apertar.

Coronel Maciel.

  

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Como subir na vida e chegar logo às estrelas!


É como a Clara Nunes nos dizia:- - ”Pelo curto tempo que você sumiu/Nota-se aparentemente que você subiu

 Mas o que eu soube a seu respeito/ Me entristeceu, ouvi dizer

 Que pra subir você desceu/Você desceu

Todo mundo quer subir/ A concepção da vida admite

 Ainda mais quando a subida/Tem o céu como limite

Por isso não adianta estar/ No mais alto degrau da fama

 Com a moral toda enterrada na lama”.

De que me adianta ficar falando mal da dona Dilma só porque ela vai inaugurar lá em Cuba moderníssimo porto naval, tudo feito com o nosso suado dinheirinho? Não vai adiantar de nada! Nem vai adiantar de nada ficarmos aqui reclamando dos nossos portos, todos velhos, ultrapassados, caindo aos pedaços. Nem vai adiantar de nada ficar reclamando que ninguém faz nada, que ninguém diz nada. Pior, muito pior, são os nossos aeroportos.

Ora, coronel! -- Você acha então que os nossos coronéis, depois de trinta longos anos, voando, estudando; a bordo de seus submarinos; dentro de velhos e enferrujados tanques de guerra, vão agora abrir a boca no mundo, denunciando tudo o que há de errado, e assim perderem a oportunidade única de subir na vida? -- Oportunidade única de servir no exterior e assim mais facilmente chegar às tão almejadas estrelas? – Depois de tanto nadar, morrer na beira? – Nem pensar! Melhor assinar logo a carteirinha de filiado do PT e garantir a vida sua e de toda sua família. Soldado só vai a cabo; tenente a capitão; coronel a general se tiver na carteirinha de identidade os seguintes e decisivos dizeres: “Sou filiado do PT”.

Não me adiantou também de nada denunciar todas as mazelas, roubalheiras, falcatruas e malandragens do governo Sarney. Fui premiado com quinze dias de prisão sem fazer serviço, pra deixar de ser besta.  É por isso que eu digo: Façam o que eu digo, mas não façam o que eu faço!  Só peço a Deus que me deixe continuar sendo assim como sou, mesmo acreditando ser eu o único a nunca perder as esperanças e achar que sou o único certo.

Adaptar-se, ou morrer. Já imaginaram se os nossos atuais comandantes resolverem fazer uma nova “64”? O mundo inteiro viria a baixo; afinal estamos vivendo “em plena democracia”. O primeiro a se manifestar seria o Barack Obama, grande amigão do Lula.

Quanto pior, melhor. A copa do mundo será nossa; com brasileiro, não há quem possa! -- Daí o porquê de eu achar que as nossas maiores autoridades, sejam elas civis ou militares; padres, freiras, bispos ou cardeais; soldados, coronéis, generais ou taifeiros estarem a dizer que o melhor mesmo é deixar como está pra ver como é que fica.

Todo mundo quer subir... A concepção da vida admite...
Coronel Maciel.

 

 

 

 

sábado, 11 de janeiro de 2014

Militares nunca mais!


Geisel profetizou: -- Chegará o tempo que o povo sentirá saudades da ditadura... -- Dito e feito! -- Esse tempo chegou.  As casas de veraneio aqui em Natal estão sendo vendidas a preço de banana e ninguém quer comprar; estão sendo abandonadas, devido aos assaltos que se multiplicam assustadoramente. É o Brasil virado no dia diabo. É o Brasil Copa do Mundo!

Vou repetir para vocês o que disse um corajoso comunicador de uma rádio da minha querida Paraíba! -- Paraíba “pequenina e boa”! Edição completa e florida de palavrões!

“Hoje, sábado, 31 de março de 2012: -- 48 anos do Golpe Militar que botou ordem no Brasil! – Que botou o país em ordem! – Que botou o país pra funcionar! O país estava um bagunça. -- Aí, as Forças Armadas tomaram conta: foi “pei-pei” em cabra safado! Foi padre e agitador sem vergonha pegando fogo! Hoje o Brasil está desmoralizado na mão das esquerdas! É bandido, ladrão, cabra safado no poder. Bandido dando ordem de dentro de penitenciária, com celular. Dinheiro público sendo roubado. A Polícia prende o ladrão, prende o bandido, prende o menor e no outro dia o bandido tá solto! É bandido sendo eleito; é o povo brasileiro botando cabra safado e corrupto no poder. É rapariga sem vergonha levando maconha pra bandido na cadeia. É capitão gay casando com capitão gay; é kit-gay ensinando meninos a serem “viados”. Hoje o Brasil está desmoralizado e não tem quem segure! Bandido tomando conta do Brasil e o homem direito com uma ruma de imposto pra pagar, pra encher o rabo de bandido! -- É este o Brasil que essa corja de esquerda queria? -- É esta a democracia que esse bando de cabra safado queria? -- Taí a democracia que vocês queriam: o homem de bem sofrendo, pagando imposto, enchendo o rabo de bandido e o bandido arrotando. – Isto é uma esculhambação! – Quarenta e nove anos! -- quando o Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco tomou conta dessa porra!  Meteu o pau! Meteu o cacete em vagabundo agitador. Naquele tempo o Brasil funcionava! E funcionava bonito! – Você podia dormir na rua, de bunda pra cima, ensaboado, com relógio de ouro no pulso, que ninguém encostava em  você! – Hoje você dorme trancado em casa, ainda arrombam e queimam sua casa! -- Por quê? --  Porque não tem ordem no Brasil! -- Quem tá mandando no Brasil é corrupto, é ladrão, é cabra safado da pior qualidade! É este o Brasil de hoje! Desmoralizado!  D-e-s-m-o-r-a-l-iz-a-d-o!”

Vou ficando por aqui. Fiquem com Deus. Militares, nunca mais. Só fizeram “lambanças”, já dizia o Millôr Fernandes.

Coronel Maciel.

 

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Defender nossas Bases também é preciso!


Recordações... Mas antes, gostaria de perguntar aos meus “amados ouvintes”:- - O Maranhão é o retrato do Brasil; ou o Brasil é o retrato do Maranhão?

A imensa floresta lá embaixo; imenso mar-verde; milhões e milhões de árvores enormes espalhando sombras para bilhões de insetos e animais silvestres, dificultando a nossa navegação.  Alguns rios, riachos, igarapés constantes nas cartas de navegação aérea WAC estavam também encobertos pelas sombras das imensas castanheiras. O que seria de nós, pálidos navegantes dos prados do luar,  se fossemos obrigados a um pouso forçado naquele verdadeiro inferno verde? Nem pensar.

Naqueles tempos, tempos da aviação romântica, aviação de arco e flecha, sem o auxílio desses fabulosos GPS, como era fácil os pilotos se perderem naquela imensidão. Muito mais difícil era “se achar” depois.

Estávamos indo de Manaus para Forte Príncipe da Beira, transportando uma comitiva do Exército. Em lá chegando, com o general confortavelmente sentado na cadeira do meu copiloto, ficamos sobrevoando aquele Forte, construído nos últimos anos do século XVIII. E fiquei matutando como foi possível trazer as cantarias de Belém, rios acima; os enormes  canhões de bronze; as pedras, pois naquelas margens do Rio Guaporé pedras não existem; que tarefa titânica; sem paralelo; sem a COMARA, a incansável Comissão para Construção de Aeroportos na Região Amazônica; sem os nossos possantes cargueiros Hércules C-130; enfrentando as febres equatoriais; enfrentando as arremetidas dos castelhanos. Porém nada conseguiu impedir que brasileiros e portugueses, de mãos dadas, levassem a cabo este incrível empreendimento da história da nossa colonização.

Pousamos e fomos recebidos pelo Tenente Comandante do Pelotão. No almoço, uma grande surpresa: -- Como o Tenente havia conseguido aquelas pedras? -- Pedras que serviam de piso, num improvisado "restaurante" nas margens do Guaporé.

No almoço, fomos brindados com suculenta tartarugada. Foi quando o General começou a ficar vermelho e dominado por justificado assombro, quando o Tenente informou que havia tirado aquelas pedras "daquele Forte, ali abandonado". -- E estas tartarugas? -- Não sabe que está proibida a pesca?  

Silêncio geral e desconfortável. Tentando aliviar a situação tão embaraçada do Tenente, eu disse ao general que se nós não pegássemos as tartarugas os Bolivianos, do outro lado do rio, iriam se fartar sozinhos - - Explica, mas não justifica, capitão Maciel.  -- Vou levar este fato ao conhecimento do Presidente Figueiredo, meu colega de turma, meu amigo particular, e haveremos de restaurar este Forte; aliás, o único quadro, pintado a óleo, que existe no meu Gabinete: -- Uma ótima ideia, General, disse eu tentando aliviar as tensões, mas meio desconfiado e temeroso de levar também uma boa “mijada”.

No dia seguinte decolamos para visitar outros Pelotões de Fronteiras. Durante o voo fiquei imaginando como é dura a vida naqueles longínquos Pelotões de Fronteiras.

Coronel Maciel.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Bases Aéreas à venda. -- Quem dá mais?


Hoje resolvi falar! Hoje prometi a mim mesmo dizer! -- E por que não dizer? -- E por que não falar?  Sei que muitos não vão me compreender; ou porque não querem; ou porque eu esteja redondamente errado. -- O pior cego é o que não quer ver? Ou será o contrário? É aquele que “quer ver”?

A ser verdade o que dizem que a FAB está disposta a se desfazer de um imenso patrimônio, tanto um patrimônio real, quanto um patrimônio “sentimental”, para cobrir o preço pela compra multibilionária de caças.  “Se for” realmente verdade, eu pergunto:- - O que acham e o que dizem os nossos bravos caçadores?

Aviões de caça (assim como todos os outros tipos) são “objetos descartáveis” e sempre “à mercê” dos gananciosos e riquíssimos fabricantes, que os vendem tanto para amigos, como para inimigos. E quanto mais rápido se tornem obsoletos, melhor para eles.    Mas o patrimônio perdido, não!  Não, e não nos voltarão jamais!

Onde se encontra hoje, agora, o nosso maior inimigo? No “exterior” ou neste nosso esfacelado, cancerado, caindo aos pedaços de podre “interior”, viciado em todos os tipos de “drogas”?

Neste meu muito baixo “nível de voo” e de pensar, os “caçadores” deveriam se unir a nós; a nós, e a meu ver, “os únicos certos”! -- A nós, aqueles poucos que não se deixam iludir! E dizerem assim:- “Enfiem esses caças onde e aonde vocês quiserem”. Hoje nós acordamos! Hoje estamos todos juntos e prontos a extirpar esse câncer que pode derrotar não só o presente, mas o futuro de todos nós! O futuro dos nossos filhos e netos e bisnetos. O futuro do Brasil! Depois do Brasil curado e sarado, aí sim! é que  vamos pensar o que  é melhor para todos nós!

É provável que eu esteja errado; mas é provável também que “nós” sejamos os únicos certos!

Fico sujeito à chuvas, relâmpagos, neve e trovoadas...

Coronel Maciel.

 

 

 

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Estou velho... Estou cansado...Estou com 73...


Chega! – Eu não quero mais saber se estão querendo destruir a minha querida Força Aérea Brasileira, e ninguém faz nem diz nada; se estão querendo dar ou vender nossas Bases Aéreas; a nossa querida Base Aérea das Afonso e outras por aí, pra mim chega! – Não quero mais saber se dona Dilma é falsa; que ela é falsa até os americanos sabem! Sabidinha eu sei que ela é. Não só de roubos, de terror, de assassinatos ela e sua corriola conseguem sobreviver. Vivem, isto sim! e  muito mais em razão dos votos da nossa eterna meninice; da nossa eterna  burrice; do nosso eterno analfabetismo.   Cansei de dar “murros em ponta de faca”.  Estou velho; estou cansado; estou com 73.

 Agora, se os mais jovens; os “mais novinhos”, os mais bem ou mal preparados para assumirem o controle do nosso avião Brasil verde-amarelo resolveram cruzar os braços e deixar “como está pra ver como é que fica”, isso é com eles. Mas aguentem as pontas quando seus filhos, seus netos indagarem; eles, os seus filhos e netos; eles, os mais inflexíveis, inexoráveis e incorruptíveis dos nossos julgadores, indagarem: -- Mas que país é este que vocês nos deixaram? 

Eu, e talvez alguns dos nossos “mais antigos”, dos mais humilhados e ofendidos, vou viver só de recordações; dos meus velhos tempos sobrevoando o imenso inferno verde; a minha imensa, infindável floresta Amazônica! Quando o Brasil era mais Brasil! Quando éramos felizes, e não sabíamos.

Recordando... Uma vez tivemos que pernoitar em “Gorotire”, uma tribo de índios situada nas margens do rio Fresco, um dos afluentes do majestoso Xingu. É lá que fica a aldeia dos Caiapós, aqueles de "beiços de pau". Começam bem cedo furando os lábios inferiores e, à medida que vão envelhecendo, vão aumentando o diâmetro da bolacha de pau, ficando com aqueles beiços enormes. Entre nós, os que se dizem civilizados, a coisa está ficando diferente; homens e mulheres estão abrindo buracos pelo corpo inteiro, nos lugares mais secretos, distantes e remotos.

Decolamos bem cedo de Gorotire para a aldeia dos índios Kubenkrankein, ou Kuben-kran-ken. Era manhã de um dia chuvoso, com nuvens baixas, as famosas e perigosas "barbas de bode", terror dos pilotos; são nuvens que costumam se enamorar das majestosas árvores, num longo abraço, iludindo os pilotos menos experientes que se aventuram a voar naquela Amazônia ainda virgem e desconhecida.

Perder-se na Amazônia é muito fácil; difícil é se achar depois; a tendência para quem se perde naquela região é perder-se cada vez mais, e ficar cada vez mais com gosto de merda na boca. Hoje, não! -- Estou falando daqueles velhos tempos dos C-47; da aviação romântica; aviação do “arco e flecha”. -- Na hora estimada da chegada, nada de avistarmos a aldeia dos Kubens. Abrimos para um "quadrado crescente", técnica usada para quem está perdido, naquele ondulado “Inferno Verde”. Hoje não; hoje os pilotos não se perdem “nunca mais”, com a ajuda dos fabulosos GPS. Lá pela quarta perna avistamos fumaças, parecidas com as de uma enorme fogueira. Era a “Cachoeira da Fumaça”, onde se “escondia” a aldeia daqueles índios ainda muito arredios, que nos olhavam de longe, temerosos e ameaçadores. A fumaça nada mais era que respingos de água da enorme queda da cachoeira, respingos que subiam aos céus, como se fora um farol para orientação dos nossos bravos pilotos.

Pousamos numa pista que mais parecia uma estrada de boi e fomos recebidos com hurras, gritos e pulos dos índios e muito choro das mulheres. Meu copila, novinho naquelas plagas, quase chora também; mas de medo! Expliquei-lhe, conhecedor que era daqueles costumes indígenas, que o choro nada mais era que uma demonstração de alegria pela volta dos entes queridos, regressando de tratamentos de saúde em Belém, Santarém, Manaus. Era sinal de que tudo estava bem, naquela aldeia solitária, cercada de milhares de araras azuis, papagaios, macacos, cachorros magros. Os “hurros” dos homens eram demonstrações de força, como acontece com os “hurros” dos canhões nas guerras entre os Exércitos dos homens ditos “civilizados”.

Velhos tempos que não voltam mais.

Coronel Maciel.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Assassinos... Estupradores...


Essa foto mostrando dona Dilma de “bikini” poluindo as praias da Bahia, me fez lembrar de uma vez quando  uma anta velha tranquilamente entrava nas águas de um igarapé, afluente do Rio Negro, lá no alto Amazonas, enquanto nós da tripulação fazíamos um delicioso churrasco de “viado” (viado mesmo!), nas margens daquele saudoso e sussurrante igarapé.

Os assassinos do Brigadeiro Franco de Souza, que faleceu ontem, 04/01/14, de um tiro recebido durante assalto quando entrava na garagem de seu prédio na Asa Sul, em Brasília (hoje ele deveria estar levando uma de suas filhas ao altar...), esses assassinos deveriam -- isso na minha censurável e “onisciente” opinião -- ser amarrados, amordaçados e fatiados devagarinho, bem devagarinho, assim como são fatiados pedaços de salame. Um por um e um na frente do outro. E as fotos divulgadas nos horários nobres da rede Globo!

Uma vez, em Belém, uns filhinhos de papai invadiram a casa de um Sub Oficial que se encontrava destacado nos confins amazônicos, prestando serviços de Proteção ao Voo. Entraram e estupraram a mãe e as duas filhas menores. Botamos nossos cães de caça nas ruas (isso já faz muito tempo; estávamos em plena “Ditadura” rsrs) e prendemos os tais. Para não haver dúvidas, descaracterizamos três soldados e colocamos todos juntos, todos nus, para que fossem reconhecidos, olhando pela fechadura da porta. Uma das meninas, gritando e chorando, apontou os três estupradores. A mãe e a outra menina choravam muito, abraçadas, e não quiseram “olhar” tão triste espetáculo...

Depois os “alimentamos” com uma gostosa feijoada; tão gostosa, quanto tão salgada. Devoraram tudo, avidamente, como bons estupradores que eram.  Depois pediram água... -- Água? – Água! Queremos água! -- “Água, meus netinhos; azeite minha vó”. (Lembram dessa historinha dos nossos tempos de criança?)

Depois de algum tempo, quando interrogados, um acusava o outro. No outro dia, três advogados, dos mais safos, caros e brilhantes, estavam lá, solicitando “habeas-corpus” dos coitadinhos. Entregamos os bichos à Polícia Civil.

Pouco depois, estavam eles novamente soltos na buraqueira. Meses depois e não sei como, sumiram, sem deixar vestígios...

Coronel Maciel.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Compra e venda.


Quando Juscelino autorizou a compra, por 82 milhões de “cruzeiros”, do já muito velho porta-aviões inglês “Vengeance”, depois “Minas Gerais”, dizem que Juscelino visava tão somente e muito mineiramente, além de submeter a Marinha à Constituição, indispor “marinheiros com aviadores” e assim ficar mais à vontade nas suas guerrinhas políticas pelo poder no Brasil.  Para tanto decidiu que a alma, o coração, os aviões, a principal finalidade de um porta aviões, ficaria com a minha querida Força Aérea Brasileira. O corpo, a pista de pouso e decolagem, ficaria com a Marinha. (Eu cheguei até a fazer o curso completo nos aviões P-16, como “Cardeal 72”; mas depois de me “desentender” com um “muito mais antigo”, fui castigado e fui cumprir minha pena em Barbacena, na EPC do AR; desculpem-me este desnecessário adendo.)  

Continuando: Abria–se naquele então uma “crise” entre a Aeronáutica e a Marinha, que disputavam o direito de controlar os aviões “embarcados”. A “guerra” se arrastaria até 1964, quando Castelo Branco deu ganho de causa à Aeronáutica.

Hoje estamos “ouvindo dizer” que a FAB está disposta a se desfazer de algumas Bases Aéreas, talvez consideradas desnecessárias, ou “obsoletas”, para compensar os gastos com a compra dos bilionários caças suecos. É o que estou “ouvindo dizer”.

Não sei, e quem sou eu para dar largas a minha imaginação; não sei se a nossa querida comandante “chefa” está querendo imitar o Juscelino -- e é bom que ela fique sabendo que quem brinca com fogo pode se queimar –, Juscelino que acabou sendo caçado, e -- dizem os integrantes dessa famigerada Comissão da Verdade – que foi “assassinado” pelos nossos antigos e heroicos generais.

Não sei o que as nossas forças armadas coirmãs, Marinha e Exército, caladíssimas a esse respeito, pensam da “compra” desses incógnitos caças suecos, e da “venda” de nossas Bases Aéreas.  Quem cala, consente... Ou: Cada macaco no seu galho?  
Coronel Maciel.