sexta-feira, 4 de abril de 2014

Vamos deixar de Blá-Blá-Blás...



Nem os Deuses são capazes de mudar o passado; flechas lançadas, oportunidades perdidas, águas passadas não voltam jamais! Só a arrependimento pode mudar o passado!

Não sei se Hitler; não sei se Stalin; não sei se esses filhotes do Fidel Castro que se apossaram do Brasil; não sei se esses assassinos inconfessos estão arrependidos dos crimes praticados. 

-- E os militares de 64, coronel?  -- Os militares têm sim, muito do que se arrepender. Principalmente por haverem traído as esperanças dos milhões de brasileiros que neles depositaram suas esperanças, e depois ingenuamente entregaram o ouro aos bandidos.

-- E os restos mortais? -- E os desaparecidos políticos que até hoje não foram encontrados, e que são objetos dessas famigeradas comissões da verdade, hein coronel? – Sinceramente, eu não sei onde os encontrar.  Mas é fácil saber: -- Perguntem aos tatus; os gordos tatus das matas do Araguaia que comeram suas carnes; perguntem aos ratos guabirus que roeram seus ossos; ou procurem nas profundezas dos infernos, suas almas torturadas!   Quem procura, acha...

Já falei mais de mil vezes; já fiz promessas; “já fiz tudo o que era possível um homem fazer”, e nada! -- Pô, dona Dilma, faça-me o favor: -- Corte logo as asas dessa tal Comissão da Verdade, com todas suas penas cheias de mentiras!  Eu não sei, nem nunca vi tamanho da vara da senhora.  Mas é muito, muito perigoso mexer leão com vara curta. Mostre sua brabeza com homens fracos; brabeza com os fortes é muito perigoso. 

Não somos assassinos não, dona Dilma! -- Assassinos são esses que marcham de passo errado com a senhora! São esses que lhe puxam o saco o dia inteiro e que deixaram centenas de famílias sem pais! Jovens sentinelas foram cruelmente assassinados nas guerrilhas urbanas -- As Forças Armadas exigem respeito, dona Dilma! Respeito! Não será com meia dúzia de bombons supersônicos que a senhora vai nos comprar, ou vai nos deixar calados. Somos o braço forte e amigo de todos os brasileiros, dona Dilma!

E veja bem: estamos cansados; de saco cheio mesmo de tantas humilhações, de tantas safadezas. Cansados de sofrer humildemente as censuras dos encastelados no poder, incapazes de compreender, de refletir e avaliar corretamente o que nós fizemos num passado recente por este Brasil tão grande, tão amado e hoje tão traído! -- Será preciso outra Revolução? -- Não! -- Lógico que não! -- Embora haja muita gente – muita gente mesmo cansada de conviver com tanta desordem, tanta corrupção, tanta safadeza, tantas balas perdidas zunindo nas nossas cabeças! – achando que sim; achando que é preciso outra “64”! -- Achando que revolução mesmo é com sangue! Muito sangue! Muitos “paredóns”, como fez Fidel Castro, a menina dos olhos dessas suas embriagadas esquerdas.

Há muita gente dizendo que precisamos  deixar de bla-bla-blás, e que precisamos é de sangue, em vez de lágrimas!  Por isso corra, dona Dilma! – Pernas pra quem ti quer: -- quem brinca com fogo pode se queimar!

Coronel Maciel.

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