terça-feira, 20 de maio de 2014

Cala-te, boca!


O comércio das indulgências, que nada mais era que o perdão dos pecados dos nossos irmãos de outrora, foi muito praticado por alguns dos antigos Papas da nossa “Santa e Amada” Igreja Católica, levando-a a uma das suas maiores crises. Isto nos tempos daqueles Papas famosos, como Leão X, no seu justificado desejo de reconstruir a famosa basílica de São Pedro. Martinho Lutero, revoltado, pois considerava este comércio uma grande bandalheira, uma grande mentira, uma grande “sacanagem”, condenou corajosamente tais procedimentos. E, como esperado, “o Leão tentou calar o Cordeiro”, publicando uma bula condenatória aos sermões do monge. Lutero não teve dúvidas: queimou a bula em praça pública, e ainda por cima disse que seria necessário também queimar o Papa. Leão X também não teve dúvidas e excomungou o “danado”...

Alexandre VI, o famoso “Papa Bórgia”, também entrou para a história por ostentar suas amantes no Vaticano! Alexandre se excitava ao quebrar alguns dos mandamentos das Leis de Deus, muito especialmente o sétimo, “não furtar”, e o nono, “não desejar a mulher do próximo”. O monge dominicano Jerônimo Savonarola identificou-o como sendo o “Anticristo”, mas acabou sendo excomungado e queimado vivo, por ordem do próprio Alexandre, numa das mais ardentes fogueiras daqueles tempos medievais.

No meio deste temporal de corrupção que nos afoga, quem nos dera poder contar com alguns Luteros, alguns Savonarolas, para acabar com essas bandalheiras que se multiplicam no governo do PT; acabar com essa pouca vergonha de colocar no Supremo Tribunal Federal ministros escolhidos a dedo, que descaradamente votam de acordo com a vontade dos corruptos dirigentes do PT. Ministros descaradamente a favor do crime organizado!

A coitada da Polícia Federal tem que acordar e deixar de prender bandidos de colarinho branco, e começar a prender alguns bandidos togados, que infestam nossos desprotegidos Tribunais Federais.

(Bem como calar a boca dos Chicos e Chicas da rede Globo...)

Coronel Maciel.

 

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