domingo, 25 de maio de 2014

Poucas palavras de um discurso.


Poucas palavras de um discurso: --Um, dois, três, Dilma outra vez!


Antigamente, nos tempos dos generais comandados pelo saudoso Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco (onde eles estão, hein? -- Não é possível que tenham partido para sempre...) os comunistas precisavam do apoio dos grevistas; do apoio dos movimentos sociais; do apoio dos sempre inquietos e insatisfeitos estudantes; do apoio da UNE, União Nacional dos Estudantes do Zé Serra; enfim, de “tutti quanti”, e até mesmo do apoio dos nossos queridos irmãos do norte, os americanos e da Santa e Amada Igreja Católica com seus bispos vermelhos, na luta para derrubar aqueles grandes generais, e se apossarem do poder, e do Brasil, principalmente. E tanto fizeram, tanto fizeram que conseguiram derrubá-los, e ficar até hoje, e não sei até quando no poder, neste Brasil tão grande, tão amado e tão traído.

Hoje não; hoje dona Dilma está “cagando e andando” para grevistas, para movimentos sociais, para a Igreja Católica (hoje tão calada...). Venham esses movimentos de onde vierem; não importa. Dona Dilma sabe que o mais importante de tudo é manter a força descomunal das famigeradas bolsas-esmolas, que lhe garante quarenta milhões de votos, e os quarenta por cento de IBOPE, que lhe darão novamente o poder, já no primeiro turno! E que se foda a Constituição, como disse uma vez Lula, e que não demora vai dizer de novo!

E dona Dilma sabe também que nada no Brasil é feito sem o apoio decisivo das Forças Armadas! Razão pela qual mantêm no comando das nossas (?) três combalidas e esfomeadas Forças Armadas esses três perpétuos, obedientes e disciplinados até demais comandantes. E isto acontecendo há mais de inusitados oito anos longos, o que propicia a formação de “grandes panelinhas” -- falo agora da minha querida Força Aérea, onde impera a famosa panelinha dos bravos pilotos de caça, “os melhores pilotos do mundo!”.

E dona Dilma, a minha querida Comandante-em-Chefe, sabe também muito bem que é imprescindível manter sempre acesa a chama vermelha de Cuba. – “É preciso que os cubanos triunfem sempre, ou perderemos tudo, até a esperança” já dizia Jean Paul Sartre, quando visitou o Brasil, em 1960, nos tempos em que eu era ainda Cadete-do-Ar, no meu esforço para sair oficial da minha querida Força Aérea Brasileira!

Coronel Maciel.

 

Nenhum comentário: