quarta-feira, 23 de julho de 2014

Saudades do Figueiredo e do seu cavalo baio.


Só aqueles que passaram tremendos sufocos, como esse hoje velho piloto hangarado aqui... rsr, que passou duas horas voando monomotor num valoroso Dakota C-47, um verdadeiro recorde de sufoco monomotor; com a valorosa garça cheia das mais variadas espécies de pessoas a bordo: papagaios, macacos, cachorro magro de estimação, tartarugas, padres, freiras, índios, etc. e coisa e tal; sobrevoando o sinuoso rio Juruá, de baixo de chuvas e trovoadas, é que pode avaliar o que é um sufoco em pleno voo. O que é sentir aquele “gostinho de merda na boca”. E só quem já foi assaltado, como eu fui recentemente; “Tresoitão” apontado para os meus cabelos brancos, pode imaginar o que é ser assaltado.

Passado os esplendores da “Copa do Mundo”, quando a presença dos militares -- muitos nos consideram inúteis, na paz -- foi fundamental “para o bom andamento do serviço”; quando a segurança foi garantida principalmente no entorno das bilionárias arenas de futebol; quando todos diziam, como eu dizia, que este ano não haveria copa, os militares voltaram aos quartéis, e a “insegurança” voltou ao normal, Além das quase mil mortes violentas, só esta ano aqui em Natal e nas proximidades, aumentam os arrastões em bares e restaurantes “famosos”, aqui em Natal. Não sei se também no Brasil inteiro.

Não sei também se vocês ainda estão lembrados quando o presidente Figueiredo, praticamente expulso do governo, desceu do seu cavalo, e disse essas proféticas palavras:- - Vocês vão sentir saudades dos militares!
Não deu outra! Saudades dos presidentes militares, os únicos que entraram pobres e pobres saíram do governo.

(Apesar das chaves dos  cofres nas mãos... rsrs)
Coronel Maciel.
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