quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

"Je Suis Charlie"

“Eu sou parecido com o papai, que beija a empregada toda vez que mamãe sai”. Não sei se os mais antigos se lembram dessa “musiquinha” que, se não me engano, era uma paródia da música carnavalesca dos velhos tempos da Carmen Miranda, “Mamãe eu quero”.
Ter empregada em casa “nova, bonita e carinhosa” foi e sempre será motivo de grandes preocupações para a dona da casa, prejudicando muitas vezes o bom andamento do serviço no lar, porquanto sempre existiu e sempre haverá  aqueles maridões metidos a “conquistadores baratos”, verdadeiros  “homens sem caráter”, que acabam dando em cima das pobres, havendo  casos até de alguma se transformar “na outra”, na vida dele...
Nunca consegui entender direito as histórias contadas nos Livros Bíblicos; nos livros do Antigo Testamento, Gênesis, etc., com suas mulheres, homens milagrosos, profetas e tantos outros, que me perco pelas dobras de suas linhas.
A história de Abraão, Sara e Agar, por exemplo: para mim, é uma das mais belas e emocionantes! Parece-me que Abraão se enamorou pela beleza da “empregada” Agar, de cuja união começou toda a tremenda confusão que até hoje perturba a vida aqui na terra: A terrível briga entre irmãos. A interminável briga entre árabes e judeus.
Até que chegamos nesse caso acontecido ontem na França quando militantes islâmicos vingaram a honra do profeta Maomé, matando, entre outros, famosos cartunistas que, segundo os “vingadores”, “desonraram” a figura do velho profeta. Esses cartunistas -- irônicos, inteligentes, engraçados -- mas, em minha opinião, “perigosíssimos”, pois gostam de botar lenha na fogueira e ficar observando de longe o circo pegar fogo. Até que um dia acontece o que aconteceu ontem na França, país que costuma dar abrigo a terroristas, como aqueles que fugiram do Brasil, na época da “Ditadura”, e que hoje voltaram, ricos, famosos, medalhados, para ocupar lugares na atual “Ditadura Democrática Brasileira”.
Eu não acho que o Islã, como religião, seja uma ameaça às democracias ocidentais. Mas os “militantes islâmicos”, sim! Eles representam dois milhões de potenciais “homens bombas”, num universo de dois bilhões de muçulmanos espalhados pelo mundo! As torres gêmeas de Nova York que o digam.
Coronel Maciel.




Nenhum comentário: