sábado, 25 de julho de 2015

Era uma vez um velho.

Um velho que sempre foi medíocre; um velho que sempre viveu sem grandes realizações. Um velho como eu. Um velho como muitos outros por aí. No dia em que ele completou noventa anos, ele pede a uma cafetina que lhe arranje uma “menina que fosse jovem e virgem”, para passar a noite do seu solitário aniversário.
Daí em diante sua vida mudou. Descobriu então duas coisas que se encontram que perseguem e que atormentam grande maioria dos homens: -- A impotência e o encontro com novos amores.
Quem me contou essa história foi José García Márquez. O livro:- - “Memórias de Minhas Putas Tristes”. Foi o único livro que eu tive a paciência de ler por completo desse grande escritor Latino Americano, laureado com um “Nobel” de Literatura. Mas não o recomendo a velhos “carolas”.
Não sei quando os suecos vão escolher um brasileiro para receber tão cobiçado prêmio. Comecei a gostar realmente de ler quando fui para a santa reserva remunerada, e depois que “conheci” e influenciado pelo Jorge Luís Borges, para mim, um dos melhores do mundo. Borges sempre sonhou com o tão cobiçado prêmio; um prêmio de um milhão de dólares!

 Sempre me pareceu que esse prêmio de “Literatura” é mais dirigido para escritores “ligadíssimos” às esquerdas revolucionárias. Quando na ativa, eu gostava mesmo era de voar, voar e voar; de ler “Ordens Técnicas” de aviões, e principalmente a “Quarta Parte” dos Boletins.
Coronel Maciel.

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