sábado, 12 de dezembro de 2015

Minha Homenagem aos Cem Anos do Frank Sinatra!

Afrodite: Deusa do Amor, rainha da sexualidade e da beleza na mitologia grega! Noronha: Ilha do Amor, afrodisíaca e de  belezas estonteantes!! Quando fui gozar as delícias da minha santa reserva remunerada, eu ainda não havia perdido o vício de voar. Voar, voar, voar, era um dos meus maiores vícios. Fui então voar num velho “Bandeirante”, ora transportando cartas, jornais, revistas, Sedex dos correios, nos trechos Natal/Recife/Natal; ora transportando turistas de Natal pra Noronha. A minha vida era um vidão!
Um belo dia, um belo dia sábado como este de hoje, era o meu dia de folga, quando fui “acionado” para transportar sete turistas Italianos que haviam fretado o avião. Eu me encontrava em plena praia, num velho calção de banho, ao lado de lagostas e camarões dourados, acompanhado de “louras geladíssimas”, quando toca o “celular”. Larguei tudo, e lá fui eu para o aeroporto cumprir com minhas obrigações.
 Na hora do embarque, inesperada surpresa: Sete lindas garotas, também “fretadas”, acompanhavam os alegres italianos. Bem baixinho, indaguei do despachante se o embarque das “meninas” estava previsto. Ele disse que não. Mas como o avião estava mesmo fretado, e as garotas eram as coisinhas mais lindas do mundo, autorizei “de imediato” o embarque.
Sempre gostei de tocar violão. Gosto daquelas inesquecíveis canções do “meu amigo Frank”; “New York, New York” é uma delas; outra: “My Way”. Gosto também daquelas bem antigas do Nelson Cavaquinho; do Lupicínio, etc. e coisa e tal. Não gosto nem amarrado de pagodeiras, mesmo esses pagodes metidos a românticos. Deus me livre!
Mas voltando ao assunto. Durante o voo, com o avião sobrevoando calmamente o topo das nuvens, me vem uma das meninas completamente “à vontade” e com aquele “perfume de mulher”, perguntar se elas poderiam fazer um desfile pelo corredor do Bandeirante. Ora, o corredor do Bandeirante vocês sabem o tamanho que ele é.  Aprovei também de imediato a grande ideia; mas nas seguintes condições: as meninas deveriam chegar bem perto das “manetes”, para que eu pudesse melhor avaliar seus dotes físicos, bem como o desempenho na passarela;  elas riram, concordaram, e iniciaram o desfile.  Beleza de desfile! Os italianos deliravam... Voavam...
Passamos uma noite e tanto em Noronha; arranjei logo um violão e nos divertimos muito. “Amore, amore”, cantavam os Italianos. -- New York, New York cantávamos nós. Nunca vi tantas latinhas de cerveja na minha vida. No auge da brincadeira, uma das meninas gritava alto em bom tom:- - Acaba agora não, mundo bom!!!  
Na volta, domingo de tardezinha, voando num topo bem definido, eu mostrava às meninas o sol se pondo lá na frente, dourando as nuvens, antes que a noite transformasse aquele "ouro azul" em "carvão".
Que tempo bom!


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