sábado, 31 de dezembro de 2016

Últimos suspiros de um ano que morre.



Dizem as más línguas:--“Ou a mulher é bonita, ou é honesta”. Outras, coisas piores: -- Que “as mulheres erram na escolha do marido, mas acertam na escolha do amante”. Geralmente homens boçais, como este, da “Embaixatriz” grega, mas infelizmente brasileira! Os inimigos do Presidente Lincoln, “Republicano”, diziam que ele, durante a guerra da “Secessão”, queria “libertar os negros, e escravizar os brancos”. Uma certa “Prefeita” de uma cidade americana acaba de dizer que seria preciso “toneladas” de desinfetantes para limpar a “Casa Branca”, da sujeira remanescente de oito anos da família Obama! Quanta maldade!
Eu não gosto do Barack Obama. Sei que muitos gostam, e até, diria, o adoram; assim como muitos até hoje adoram o Lula.  Eu não duvido nada que ele seria eleito novamente presidente dessa “coisa” que ele e o seu PT transformaram o Brasil. E, a meu ver, com ajuda do Barack Obama. Foi durante os oito anos de governo Obama que o comunismo mais cresceu e acabou com Brasil! A corrupção é a base do todo regime comunista!
Os “democratas” americanos, e, por que não dizer, do mundo inteiro, culpam os russos pela “derrota”. Ainda bem que estamos assistindo os últimos suspiros do ano 16, na esperança de dias melhores em 17. 
Coronel Maciel.
  

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Hoje eu não peco mais...



                                 Ditosos palavrões!
Nada melhor que um bom palavrão, aplicado na hora certa, “cirúrgico”, para baixar nossas pressões! Duas ou três palavras de baixo calão servem para dizer tudo o que merece e que precisa ser dito! -- Raivas, prazeres, gozos, medo, paixões, tudo, minha gente! Escritores famosos; nacionais, internacionais; “expoentes” de Academias de Letras, como o nosso bom baiano, o João Ubaldo Ribeiro. Leiam o seu “A Casa dos Budas Ditosos” pra vocês gozarem de suas delícias! Florearam seus livros os mais belos e ditosos palavrões! Claro que há aqueles que foram educados em “boas famílias”, e que educam seus filhos a não usarem palavrões. A esses, meus sinceros “parabéns”! Nada melhor também para aliviar nossas dores, que lágrimas! Lágrimas que rolam pelas faces, levando nossas dores.
Papas, Bispos, Cardeais! Pastores evangélicos! Madres superioras, também dizem seus ditosos palavrões! Meninas que estudam nos melhores de colégios de freiras; meninas de Escolas Domésticas. “Meninas desonestas”, que rodam suas bolsinhas em busca de “pecadores”; todos e todas naquela hora “H”; na hora dos amores, dos ciúmes, das queixas, das raivas, dos gozos, soltam suas línguas! Cadetes, coronéis, generais, “embaixadores”, todos, até na hora da morte, soltam seus eternos palavrões, amém!
Na primeira vez que fui me confessar -- isso naqueles velhos tempos, quando eu era ainda inocente criancinha, fiz um “rol” dos meus pecados, tanto os veniais, como os “mortais”, todos eles, para sussurrar, temeroso, nos ouvidos do padre. -- Todos, coronel? -- Nem todos, nem todos.  Não teria nunca coragem de dizer que eu já estava cheio das impurezas daqueles prazeres solitários.
Terminada a penitência -- nem me lembro mais de quantas infinitas Ave-Marias; quantos “Creio em Deus padre todo poderoso”, fui obrigado a rezar, para que meus pecados fossem todos perdoados -- e sem saber se era mesmo o padre, ou o meu arrependimento que me salvaria das eternas “labaredas sulfúreas dos infernos” -- voltei pra minha redinha, lá em casa, na minha doce cidade morena, Belém do Pará, um tanto quanto apavorado, pois o padre me dizia que se pecava até por pensamentos. -- Nossa! Eu me sentia nos infernos... 
A minha “primeira comunhão”, foi logo no dia seguinte:  -- Vestido todo de branco, vela acesa na mão, um verdadeiro anjo! -- Até lá, até chegar a hora da “Hóstia Consagrada”, nada de pecar. Nem “pensar”! -- Mas como evitar os “maus pensamentos” que naqueles tempos já perseguiam minha santa e pacata inocência?  Chegando em casa, fui logo me deitar. Nada de ir brincar na rua, lugar onde se aprende os maiores palavrões! Fui logo me deitar cheio de pudores, com medo até de sonhar! Sonhar com tantas “imundícies” ... 
Eu era muito criança, confesso a todos vocês; mas uma criança não tão inocente assim, como vocês erradamente devem estar pensando, porquanto eu era muito, muito perseguido, satanicamente perseguido por tantos maus pensamentos.
Perdi minha santa inocência por causa da Marta Rocha, com aquelas suas lindas duas polegadas a mais, por demais sensuais e provocativas, num mal comportado maiô, posando nas capas das revistas da época.
Quanta diferença dos dias de hoje. Hoje eu não peco mais...
Coronel Maciel.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Eu também sou "Brasileirinho"!



Binyamin Netanyahu, atualmente o “Número Um” de Israel, sabe, e sabe muito bem, que se “abrir as pernas”, como fez a “Merkel” da Alemanha, Israel será, de imediato, “riscado do mapa”. Mas Israel não é brincadeira não! Israel é um grande “Porta Aviões”, lotado de “Bombas Atômicas”, e cercado de inimigos por todos os lados! Israel não tem medo de cara feia! Seus aviões estão sempre prontos para o combate, durante 24 horas dos dias, das noites e dos anos! Não sabemos até quando!
 A Alemanha, coitada, está agora nas mãos dos militantes islâmicos. São os “homens--bombas”; são os homens mais poderosos do mundo! Razão pela qual o Netanyahu acaba de “cagar e andar” para a ONU, a Organização das Nações Mais “Desunidas” do Mundo, comandada, de longe, pelo Barack “Hussein” Obama, que também só pensa em riscar Israel do mapa!
O mundo inteiro aguarda -- uns “encagaçados”, outros, não -- a posse do multibilionário Republicano Donald Trump, no comando da nação dona da mais poderosa Força Aérea do mundo, hoje um país arrasado, depois de oito longos anos nas mãos do “Lula” americano; do “Gandhi” americano, com suas baboseiras!
Os generais brasileiro também “abriram as pernas” e deixaram o Brasil nas mãos dos “militantes comunistas”, os “terroristas” mais filhos das putas e corruptos do mundo! Todo mundo pensando que é a “Odebrecht” que vai pagar a multa de nem sei quantos bilhões de dólares exigidos pelos americanos, e outros. Ledo engano. Quem vai pagar, ou melhor, já estão pagando, são os “brasileirinhos”, coitados, que, fedidos e mal pagos, só sabem “clamar por justiça!  Eu também sou “Brasileirinho”! ...
Coronel Maciel.
  

sábado, 24 de dezembro de 2016

"Lavagem Cerebral".



Maior; muito maior que o “estrago” que as famigeradas esquerdas fizeram e continuam fazendo no Brasil; maior que essa corrupção que nos devora, foi o “estrago”, um estrago sem volta, que continua sendo perpetrado nas cabecinhas inocentes das nossas “crianças”, principalmente nas cabeças dos estudantes das nossas “Universidades”, hoje um antro (salvo as honrosas exceções!) de “professores” especializados em “lavagens cerebrais”. Ontem fui interrogado por um desses “alunos”, que, vindo passar as férias natalinas aqui no condomínio onde eu moro, descobriu -- sei e não sei como -- que sou “Coronel”, me perguntou, risonho e capcioso: -- Coronel, o senhor não acha que os militares exageraram nas torturas e mal tratos, durante a ditadura? Conversando “melhor”, descobri o quanto ele foi “seduzido” nas salas de aula, lugar onde um professor é um rei! E tudo o que esse rei diz, “é verdade’!  Agora eu me pergunto:-- Quantos pais; quantos pais militares como eu, como nós, não foram também surpreendidos com perguntas desse tipo, às vezes feitas por seus próprios filhos?
Difícil será livrar o Brasil dessa corrupção que nos devora; mais difícil será livrar nossos filhos de “Lavagens Cerebrais” que “voam”, que vagueiam, pelos céus   das nossas “dominadas” escolas! Será que nossas “Escolas Militares” já não estejam também “dominadas’?
Coronel Maciel.
  

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

FGTS.



Pouca gente sabe que o FGTS -- Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, fundo que está causando toda essa enorme expectativa; toda essa espécie de “Tábua de Salvação” para os brasileirinhos que estão se afogando neste mar de lama que virou o Brasil, foi criado durante a “Ditadura Militar”. Criado para proteger o trabalhador “civil”, não os militares! Hoje o FGTS também está servindo para “proteger” o Temmer, perdidão no meio do “Furacão”! Todas essas medidas que estão sendo tomadas para “salvar o Brasil” desse inferno que vivemos são meros paliativos; meros remédios caseiros; ilusões passageiras!
A principal causa desse inferno que hoje vivemos reside no fato de estarmos nas mãos de meia dúzia “comunistas”.  São poucos, mas ocupam os melhores e os mais decisivos lugares estratégicos no comando da corrupção no Brasil. Ocupam os principais espaços dos três poderes, e estão longe, muito longe do alcance das leis.  Não sei se também já ocupam os principais comandos das Forças Armadas. Se não, meu Deus, até quando?
Todo mundo sabe que a corrupção sempre foi a base de sustentação de regimes comunistas, regime que foi banido da Europa e veio se instalar na América Latina, lugar onde impera a mais vil corrupção. E não vai ser fácil acabar com essa meia dúzia de comunistas que tomaram conta do Brasil.
Todo mundo também sabe que foi durante os oito anos do governo “Barack Obama” que o comunismo mais cresceu, por aqui. Barack Obama, o Lula dos americanos; Barack “Hussein” Obama, o “Gandhi” dos americanos, com todas as suas “baboseiras”, conseguiu colocar a bandeira vermelha de sangue dos cubanos ao lado da Bandeira Americana, bem no coração dos Estados Unidos! Hoje esse mesmo Estados Unidos, antes a nação mais poderosa do mundo, hoje se encontra humildemente agachado, de quatro, com as calças nas mãos, com medo dos militantes islâmicos, homens-bombas, “crias” do Barack Obama!
No meu modo duvidoso de ver, a única solução para reerguer os Estados Unidos, e dar uma varrida geral na América Latina, livrando-nos desse inferno de corrupção comunista que nos devora, depende do “Donald Trump”, terror das esquerdas do mundo inteiro, o qual -- não digo para a volta dos militares, -- mas, com a decisiva ajuda dos militares, salvar o Brasil e por tabela toda América Latina, das mãos corruptas desses terroristas nos governam.  
Coronel Maciel. 
   

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Quanto ganha um "Quatro Estrelas'?

Ora, se até o Presidente Kennedy; ora, se até  a Indira Gandhi; ora, se até o Anwar el Sadat; se até “Jota Cristo”, o mais romântico e  incompreendido dos homens, e  tantos outros líderes mundiais foram, são e continuarão sendo assassinados, e isto acontecendo desde que o mundo é mundo, e tanto por guardas costas “escolhidos à dedo”, como também assassinados por homens solitários, homens que se sentem marginalizados, violentados e que não se conformam em ser escravizados, explorados, maltratados por aqueles que se julgam os donos do mundo, resolvem   fazer justiça com as próprias mãos! E por que não o Embaixador Russo, coitado, vilmente assassinado pelas costas? O mundo está cada vez mais “péssimo” de se viver!  Mas, apesar de não conhecer as estatísticas, acho que o mundo não está tão péssimo quanto o Brasil, hoje mergulhado na pior das guerras civis. Nunca se morreu nem se matou tanto quanto hoje no Brasil, um Brasil violentado nas mãos de meia dúzia de tarados comunistas!   
Muita gente reclamando que as Forças Armadas estão só na “sombra e água fresca”; que estamos “fora dos horrores da futura Previdência”; que estamos ganhando os tubos de dinheiro, quando então aproveito para dizer que um Comandante de Exército, um General “Quatro Estrelas”, só pode ganhar no máximo, uns quinze mil por mês, isto é, no máximo dez vezes mais o quanto ganha um soldado “pronto para guerra”, algo em torno de “mil e quinhentos”. Ora, se nós estamos vivendo “numa boa”, são merecidas sobras do muito que já fizemos pelo Brasil. E aproveito para dizer que o Brasil só vai melhorar e viver num paraíso, como “Ditadura”, época quando éramos felizes e não sabíamos, se os militares “voltarem”. Mas, como já muito bem disseram, e por isso dou graças ao meu bom Deus, “Militares Nunca Mais” ...
Coronel Maciel.

domingo, 18 de dezembro de 2016

Quebrando Recordes!



A “Ditadura” continua quebrando “Récordes”! Hidrelétrica de Itaipu! Ponte “Rio-Niterói”! “COMARA”! Quantos aeroportos construídos na Região Amazônica! “EMBRAER”! E tantos e tantos outros grandes empreendimentos! – “A Tarefa é ingente! Os obstáculos, grandes! E o tempo é curto!” -- dizia “Castelo Branco”! E tudo feito sem corrupção! E tudo feito sem esculhambação! Médici era aplaudido no Maracanã! Tão diferente de hoje quando “presidentes” fogem, com medo de vaias!
Mas, vamos deixar de “saudosismos”, a falar dos nossos bons tempos na minha querida Força Aérea Brasileira! Foram milhares de horas voadas, sobrevoando a planície imensa, verde, majestosa! Uma vez, lembro muito bem, era um Domingo, vésperas de Natal, pousando numa daquelas pequeninas pistas, tão curtas, quanto estreitas, exigindo pousos muito mais do que perfeitos, evitando que as pontas das asas do meu velho Douglas tocassem, perigosamente, nas enormes castanheiras que margeavam aquelas pistas.
Cortados os motores, liberados os passageiros, havia sempre muito choro: o choro é o costume que os índios têm para demonstrar alegrias pela volta dos seus entes queridos, de volta após tratamentos médicos em Manaus. Mas neste caso específico a choradeira se dava porque, durante o pouso, curtíssimo, o cachorro magro e de estimação do velho “pajé” havia corrido na direção do avião, acabando por ser “atropelado” e morrendo, mesmo após todas as “mandingas” feitas pelo “Pajé” da tribo -- chefe espiritual, às vezes curandeiro, outras vezes feiticeiro -- que não gostou nada do acontecido, pois me olhava muito mal humorado, segurando o seu enorme “tacape”. Foi quando eu percebi que as rodas do avião estavam quase pegando fogo, devido à intensidade dos freios aplicados, para não “varar a pista”. Mandei que o meu “copila” corresse e desse partida nos motores, para que o vento das hélices apagasse a iminência de fogo, o que provocaria o estouro dos pneus. Foi quando, inesperadamente, uma indiazinha que ia viajar, pensando que o avião já ia partir, correu para embarcar, vindo com tudo na direção das hélices em movimento. No susto, eu corri e me joguei agarrado com a menina ao chão, evitando mais um “desastre”. Dessa vez o “pajé” com certeza não iria me “perdoar” ... 
São tantas as histórias; são tantas as coisas, as lendas, os casos, os lindos pernoites que guardo na memória, ocorridos durante aqueles velhos e inesquecíveis tempos sobrevoando o imenso, lindo e inesquecível “Inferno-Verde-Amazônia”.
Coronel Maciel.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Braços fortes, na Terra, no Mar e no Ar!



A Igreja Católica, assim como as Forças Armadas, são os dois, entre tantos outros, maiores culpados pelo Brasil hoje estar virado neste vergonhoso Brasil; nesse Brasil atolado na maior fossa; no maior chiqueiro de porcos; no mais sujo “pau de galinheiro”! Não falo da verdadeira Igreja Católica, aquela Igreja encarregada de nos dar os alimentos espirituais que todos nós tanto precisamos. Não! Falo dessa falsa Igreja Católica que se perdeu pelas dobras dos caminhos, e que se entregou nos braços de comunistas, como este falso cardeal Evaristo Arns, essa “bicha enrustida”, que agora deve estar entrando nos fundos dos infernos na companhia do assassino Fidel Castro, do “poeta” Ferreira Gullar, e de tantos outros que estão morrendo por aí.
E as Forças Armadas também são culpadas! São culpadas sim por haverem traído a confiança que os brasileiros nos deram e que infantilmente, para não dizer covardemente, entregamos o Brasil; um Brasil hoje sem pai e sem mãe, nas mãos desses canalhas que hoje tanto nos envergonham!
E cada dia que morre um desses bandidos comunistas a imprensa, a mídia inteira hoje totalmente nas mãos de comunistas, se encarregam de denegrir ainda mais as nossas combalidas Forças hoje tão desarmadas e sem que ninguém, a não ser alguns gatos pingados como eu, tenham coragem de levantar um dedo para defendê-la!
Mas, mesmo assim; mesmo humilhada e ofendida; mesmo sem que ninguém se levante para defender aqueles velhos generais, hoje chorando enterrados nos seus túmulos; mesmo assim o mundo inteiro sabe que somos nós; somos nós os militares do presente, do passado e do futuro, que seremos sempre aquele braço armado e amigo, braços sempre prontos a defender a nossa tão querida Pátria Amada Brasil!
Coronel Maciel.

  

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

"My Way"



A “Odebrecht” é só mentiras? A verdade -- já me dizia Afrodite, a Deusa do Amor, da Beleza e da Sexualidade -- é tudo aquilo que agrada aos meus ouvidos! Fernão de Noronha é a nossa Deusa “Afrodite”!
Quando passei pra reserva, continuei no meu vício de voar!  Fui fazê-lo num velho, experiente e corajoso “Bandeirante”, ora transportando cartas, jornais, revistas, sedex, nos trechos Natal/Recife/Natal; ora transportando turistas, Natal/ Noronha/Natal. A minha vida era um vidão! Um belo dia, era um sábado, dia da nossa folga, quando fui acionado para transportar sete turistas Italianos que haviam “fretado” o avião. Eu estava em plena praia, devorando lagostas, camarões e louras “geladas”. E lá fui eu novamente voar, o mais empolgante de todos os ideais! 
 Na hora do embarque fui surpreendido por sete lindas garotas, todas também “fretadas”, que acompanhavam os alegres italianos. Perguntei do despachante se estava previsto o embarque das “meninas”. Ele disse que não. Mas como o avião estava mesmo fretado, e as garotas eram “cargas pra lá de preciosas”, autorizei de imediato o embarque.
Houve uma época na minha vida que além de voar eu gostava de tocar violão, e de “imitar” -- hoje quando me lembro sinto a maior vergonha! – o velho Frank Sinatra: “New York, New York”...   “My Way” ...  e outras “nacionais”, tipo   Nelson Cavaquinho, Lupicínio, e outros do mesmo naipe.   
Mas voltando ao assunto; durante a “travessia”, com o avião nivelado, voando calmamente no topo das nuvens, quando, sem mais nem menos, uma das meninas, ousadamente à vontade, com aquele perfume de mulher, veio me perguntar se elas poderiam fazer um desfile pelo corredor do Bandeirante. Ora, o corredor do Bandeirante vocês sabem o tamanhão que ele é! 
Aprovei logo a iniciativa, atendendo, porém, certas exigências para maior segurança do voo: que elas viessem até bem pertinho das manetes, para que eu pudesse avaliar melhor seus dotes e desempenho na passarela!  Elas riram e iniciaram o desfile. Que beleza! Os italianos deliravam. Voavam...
Passamos uma noite e tanto em Noronha; arranjei logo um violão e nos divertimos muito. “Amore, amore”, cantavam os Italianos. -- New York, New York cantávamos nós. Nunca vi tantas latinhas de cerveja na minha doce vida. No auge da brincadeira, uma das meninas gritava:- - Acaba agora não, mundo bom!!!
Na volta, domingo à tardinha, voando num topo bem definido, eu mostrava às meninas o sol se pondo lá na proa, dourando as nuvens, antes que a noite transformasse aquele "ouro azul" em "carvão"...
Que tempo bom, pois hoje em dia nada de voo... só recordações...

Coronel Maciel.





domingo, 11 de dezembro de 2016

Atol das Rocas.



Deixando pra trás as nuvens negras e corruptas que sobrevoam o Brasil, volto àqueles bons tempos quando eu era Oficial de Operações do ETA-2 Recife, valoroso Esquadrão equipado com os saudosos, audazes e corajosos “Super-Dakotas-C-47”! Eu e o “Alcântara”, saudoso amigo velho, éramos os maiores “piruadores” das missões àquela ilha tão linda e “afrodisíaca”. Para tanto, usávamos de um infalível “golpe”!  Eu, Operações; o Alcântara, Ajudante do Esquadrão.  Sabíamos exatamente quais os pilotos que “não se sentiam bem” durante a travessia daquele pedaço do Atlântico, cheio de gulosos tubarões! A decolagem era sempre prevista para duas da tarde das sextas-feiras. O regresso no sábado, de tardezinha. Pois bem, na quinta à noite era certo: os escalados davam “suas desculpas” e lá íamos nós passar o fim de semana nas ondas verdes dos mares de Noronha.
 Os pernoites eram ótimos! Maravilhosos! “Turistas” por todos os lados! Foi num desses pernoites que os pescadores nos informaram que o Atol ficava “logo ali”, uns 30 minutos de voo.
E lá fomos nós visitá-lo. Decolamos; “pezinho” pra direita, coisa de uns 30 graus, e logo fomos surpreendidos por centenas, milhares de pássaros marinhos, surpreendidos pelo voo do “Pássaro Gigantesco”!  Sobrevoando o imenso círculo do Atol, que antes, há milhões de anos, era irmã gêmea de “Noronha”, hoje, de tão beijada pelos ventos, virou atol. (Visitem Noronha, antes que ele vire “atol”...)
Em voo rasante, observávamos o desespero das tartarugas fugindo dos ataques dos tubarões, presos no imenso lago formado, quando na “maré baixa”. Como em tudo na vida, também é grande a luta pela sobrevivência nos mares!
Após o pouso em Natal, numa rápida inspeção “pós-voo”, notamos a presença de pedaços de aves que ficaram presas no bordo de ataque das asas, lembranças das passagens baixas no inesquecível Atol das Rocas.
Velhos tempos... Coronel Maciel.