terça-feira, 22 de agosto de 2017

Nada foi em vão.

É mais fácil morrer ou viver por uma causa, por uma religião, por um grande amor? “Militantes islâmicos”, que muitos consideram os homens mais poderosos do mundo, preferem morrer por suas causas e assim poderem mais cedo gozar eternas “Luas de Mel” nos céus. Já outros, os “ Militantes Católicos”, que muitos consideram os mais sofredores do mundo, preferem viver em eternas lutas. Uns, em tristes “jejuns”; outros em sofridos “jejuns sexuais”, na esperança de dias melhores nos céus. Eu, que passei grande parte da minha vida voando “pertinho do céu”, e que nunca acreditei em tão divinas esperanças, sempre preferi gozar minha vida aqui mesmo ne terra, sem nunca pensar em fazer mal a ninguém, mas sempre pensando em “amar e ser amado”. Quantas vexes querendo fazer um bem, estamos fazendo um mal. Quantas vezes pensando abrir os olhos daqueles que vivem mergulhados em ilusões, acabamos lhes fazendo mal, ao lhes mostrar a verdade. O que é a “verdade”?  “Manchastes com nódoas de realidade nossos belos mundos de sonhos”. Passei longos anos da minha vida sempre acompanhado de minha “51” e do meu “plangente” violão. Hoje, velhíssimo, depois de já ter “bebido todas” e perto dos meus setenta e sete mil quilômetros bem ou mal voados, gosto mesmo é de relembrar o meu passado, relendo minhas hoje tão amigas, tão antigas e tão saudosas “Cadernetas de Voo”, sempre dizendo assim: -- Começaria tudo de novo, se possível fosse, meu amor... Nada foi em vão...

Coronel Maciel.

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